Monthly Archives:

November 2008

Day-to-Day

"They got me, Jack!"

November 23, 2008

É, galerinha, não vai ser dessa vez. Sessenta pontos. Não rola. Ano que vem vai dar certo.

Agradeço a todas as sortes desejadas, macumbas lançadas, promessas feitas, velas acesas (SIM, acenderam velas por mim).

Aproveitando mais uns tempos ainda por aqui, deixo mais recados a meus queridos leitores: NÃO ME CONSOLEM. Eu já entendi o que foi, já sei o que eu tenho que fazer e já sei como a banda toca. Se vocês forem tentar me consolar, eu só vou ficar de saco cheio. :D

E é isso aí. Mais de Tito Ferradans vindo a qualquer momento.

Day-to-Day

Apostando Alto.

November 18, 2008

Menos de uma semana. A ansiedade começa a bater na porta. Na verdade, ‘bater’ é um eufemismo. A ansiedade arromba a porta. Arrombou, ontem de manhã. Mas eu ainda tô comandando a situação.

Ontem, ninguém fez menção digna de FUVEST durante as aulas, mas hoje, na última, Flávio (Matemática) fez um discurso sobre esse momento da vida do estudante de cursinho. O sinal bateu o fim da aula e ninguém se mexia enquanto ele falava mais dez minutos. No fim, aplausos intensos.

Entre as coisas citadas, várias situações previsíveis e ainda assim inevitáveis, como não conseguir dormir na noite de sábado, ou ficar a sexta feira toda contando segundos. E no domingo de manhã descontar tudo em quem tá por perto. Falou sobre resgatar nossos ‘eus’ que fizeram a matrícula no cursinho, três meses atrás, com um plano debaixo do braço. Um plano de passar onde quer, um plano de se formar e, quem sabe, um plano ainda maior que isso. Tornando a angústia engraçada, ele liberou a gente de uma boa carga na cabeça. Quando as situações forem acontecendo, a gente vai lembrar dele contando e vai dar risada pra aliviar. E olha que só tinham uns 20 gatos pingados na sala… Afinal, todo mundo ali tem potencial pra passar, e todo mundo, por menos que pareça, tá fazendo sacrifícios pra atingir a meta. “Que horas vocês acordam, TODO DIA pra vir pra aula?”, “Quantos telefonemas vocês já receberam, chamando pra sair, e vocês recusaram, pra continuar a estudar e terminar uma matéria?”, “Quem não lembra das coisas de biologia quando tá preparando uma salada, ou analisa os fatos mostrados no Jornal Nacional, pesando conseqüências e origens como uma aula de geografia?”. É, obrigado muitíssimo, Flávio.

Saindo da aula, coloco os fones no ouvido e a primeira frase que vem é “all your life, you were only waiting for this moment to arrive“. Blackbird, da trilha sonora de Across The Universe. Na seqüência, “Hey, Jude, don’t be afraid, you were made to go out and get her“. Não tem como desconfiar das coincidências (A Profecia Celestina). Caminhando e cantando, cheguei ao restaurante. Foi nesse caminho que eu decidi. Agora é a hora de apostar tudo. Vou entrar na jogo, e não é pra brincar. É pra ganhar. Se der certo, eu vou subir mais alto do que jamais fui. Se não der, vou descer tão baixo que vocês vão ter que arranjar lupas pra me encontrar por aí. Não tem mais essa de “se não der, não deu“. Agora é “se não der, FUDEU“. Estar preparado para uma possível derrota, nesse caso, me faz ‘relaxar’ em relação ao resultado. Me faz não dar o melhor possível.

Agora, é o seguinte. Essa semana, vou pedir todos os descontos e créditos que acumulei com vocês. Se eu começar a xingar, sem motivo aparente, deixa quieto. Se não quiser correr riscos de levar patadas, tiros ou facadas, é melhor não falar comigo. PRINCIPALMENTE se for pra falar sobre a prova. Até aqui eu fiz tudo que podia, e pronto. E quem vier com pessimismo vai ouvir tanto palavrão que eu tenho certeza que alguns novos vão entrar pro vocabulário. E ISSO É UMA AMEAÇA. :D

Então, é isso. O espaço abaixo é pra aqueles que quiserem desejar boa sorte. Hahahaha!

Até semana que vem, com MUITO menos peso nas costas.

“Ei, concorrência, ALL IN.”

Day-to-Day

Casmurro.

November 18, 2008

Jesus, filho de Sirach, se soubesse dos meus primeiros ciúmes, dir-me-ia, como no seu cap. IX; ver. 1: “Não tenhas ciúmes de tua mulher para que ela não se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti.”.

Dom Casmurro.

Day-to-Day

Esotérico.

November 15, 2008

Era uma vez um casal. Não, eles não eram famosos. Nem milionários. Nem sabiam o segredo da juventude. Eram apenas um casal. Um casal distante. Não em termos de relacionamento. Distantes fisicamente mesmo. Em estados diferentes.

Ele, centrado. Calmo. Certo do que pensa e do que sente. Paciente.

Ela, impulsiva. Insegura. Impaciente.

Se falavam com freqüência, e tão freqüentes como as conversas, eram as lágrimas. Ele a consolava, dizia pra ter paciência. Os encontros eram raros. Com um tanto de sorte, se encontravam mais ou menos a cada dois meses. Era pouco. Sim, muito pouco. Será que valia a pena? Na época, nenhum dos dois sabia ao certo. E resolveram arriscar.

Numa noite, ela liga para ele. Chorando. Ele sussurra baixinho alguns versos.

Não adianta nem me abandonar
Nem ficar tão apaixonada, que nada
Que não sabe nadar
Que morre afogada por mim”

Foi mais que suficiente. Ele a amava, e ela sabia que isso não ia ser fácil de abalar.

Day-to-Day

Quimicamente falando…

November 14, 2008

Fazendo analogias de sociedades, relacionamentos e personalidades através da química.

Tudo começa com um átomo. Tudo SEMPRE começa no átomo. Suponhamos então que cada um de nós seja um átomo de um elemento químico. Dessa forma, podemos manter as particularidades de cada um, nos adaptando à tabela periódica. Pode parecer confuso a princípio, mas, deixem-me convencê-los.

Se cada um é um átomo, o mais “perceptível”, como todos sabem, é a última camada da eletrosfera, sua personalidade mais externa. Ela indica para os outros como você se comporta, entretanto, só seus companheiros de ligação conhecem suas camadas mais internas, e apenas você conhece de verdade seu núcleo, que o identifica de forma individual e única. Ele é seu segredo mais precioso, é a base que te determina.

Tomando por base logo o mais perigoso de todos os sentimentos, o amor. Quando você ama, e é correspondido, você e sua cara-metade se unem, formando assim uma substância composta (dependendo dos casos, a substância pode ter mais de dois elementos…), um complementa a carga do outro. Geralmente um é mais positivo e o outro, mais negativo.

Puxando o dito popular, ‘os opostos se atraem’. E isso é verdade. Geralmente os casais conseguem surpreender a todos por serem tão diferentes ao mesmo tempo que continuam unidos. A ligação pode ser iônica, que é a tal ligação dos opostos e que desequilibra ambos os envolvidos numa louca transferência de elétrons em que as rupturas são dolorosas e violentas, com altas temperaturas. A ligação pode também ser covalente, algo mais… sutil, um compartilhamento de elétrons, entre átomos que não se atraem mas, quando juntos, se tornam estáveis.

Continuando a linha dos clichês, não é à toa que dizem que ‘depois do primeiro amor, a gente nunca é o mesmo’. Depois que acaba (se algum dia acabar), cada átomo na ligação se ioniza, desconectando-se do outro e, o que antes do relacionamento eram substâncias simples e estáveis, agora são íons instáveis, positivos ou negativos. E isso influencia diretamente a forma de cada um ver a vida.

Não querendo puxar sardinha pro meu lado, mas acho que o melhor exemplo “citável” sou eu mesmo, afinal, não vou chutar o elemento dos outros! Cada um que ache o seu! Após longas horas de pesquisa na tabela, concluo que sou um Hidrogênio. Eu sou positivo, o tempo todo, e tenho uma certa facilidade para me conectar a pessoas.

Em adição a isso, tenho também as famosas pontes (ou pontes de hidrogênio), ligações simples, porém extremamente poderosas, que requerem grande quantidade de energia para serem quebradas. Então, se eu já sou ligado a você, se livrar de mim não vai ser tão fácil assim. Não, isso nao significa que eu sou grudento! Só digo que é necessário um grande esforço pra se afastar, aumentando o estado de agitação dos envolvidos através de uma elevação de temperatura intensa.

Acho que nunca fiz parte ativa de cadeias carbônicas com centenas de milhares de átomos, ou polímeros e suas intermináveis ligações, entretanto, não muito tempo atrás, era pedra fundamental de um anel benzênico. E aqui eu era um Carbono, desempenhando a função de éster, conectando o anel a outros radicais livres ao longo do caminho, tirando o melhor possível para cada um dos envolvidos. Saí da substância, e ela foi aos poucos se degradando, alguns íons desgarrados se distanciavam, outros se combinavam ainda, formando outros novos compostos.

Retomando aqui o contexto geral, a teoria também explica a existência de gêmeos idênticos por fora e ao mesmo tempo tão diferentes em suas personalidades. Isomerias. Substâncias iguais na fórmula, e talvez até mesmo na estrutura, mas que se diferenciam através de sua disposição espacial. Um carinha que é aparentemente igual a outro, mas enquanto um é MUITO legal e simpático, o outro é deveras chato e irritante.

Com a velocidade de uma partícula gama, a radioatividade e o conceito de meia vida também fazem sentido. Por isso que quando somos jovens, somos tão instáveis, mudando em curtos intervalos, e conforme a idade vai avançando, nossas mudanças se tornam mais lentas até que atinjamos a estabilidade. Nossas ‘meias-vidas’ (tempo decorrido entre uma transformação e outra) continuam iguais, só as mudanças é que vão se atenuando, pois já não dispomos mais de tanta energia como no princípio. Para alguns, essas fases transformativas são extremamente rápidas e a estabilidade chega cedo, enquanto que para outros, mesmo que em idades mais avançadas, há o estado de instabilidade.

Nessas tantas linhas, expliquei um pouco da idéia alucinada que intitula o post. Ficaram muitos conceitos sem explicação, mas, sejam criativos, e vejam que tudo se encaixa. Ácidos e bases, condução de corrente, etc…Espero tê-los convencido, pelo menos um pouco, como me propus no começo. Agora, torço pra vocês irem até a tabela periódica e gastarem um tempinho, nem que seja um segundo, tentando descobrir que tipo de átomo vocês são!

Enfim, após tão longa reflexão, gostaria de agradecer a Mari Aguiar, que me fez começar esse texto.

Day-to-Day

Blogresso!

November 13, 2008

Promoção muito surreal! Vejam o vídeo antes de ler o resto do post, porque garante risadas fabulosas!

Teoricamente, é só eu colocar esse vídeo aqui e expicar como funciona a promoção pra ganhar um par de ingressos para o espetáculo!

Entãããão pessoal, a promoção funciona assim: eu posto um dos vídeos da playlist aqui no blog, mando um email para Cia. Barbixas de Humor e eles vêm aqui ver se eu não tô zuando o espetáculo, ou se meu post está de acordo com as regras.

Pra falar a verdade, eu já sei que está em desacordo, mas tô postando do mesmo jeito. O blog tinha que ter seis meses, e tem só três, mas não pretendo abandoná-lo…

Enfim, depois de postar o vídeo e eles verificarem, se tudo estiver de acordo, o dono do blog (eu, nesse caso) ganha (ou “ganho) um par de ingressos para o espetáculo! “Em Breves”, totalmente na faixa! De grátis, free, oh yeah!

Aos mais interessados, temos aqui o regulamento. Vejamos se vai rolar. Ou não!

Day-to-Day

Rapidinhas

November 13, 2008

Vocês não tem noção de como eu acho bonita a parte do buffet que tem as folhas, verduras e coisas do tipo. Sério. É tão lindo que eu prefiro nem tocar pra não desfazer.

Tô marcando tanto “X” que acho que se me pedirem pra responder uma pesquisa de opinião, eu peço o gabarito por reflexo, pra ver quantos porcento eu acertei…

Estranho o fato de não ter simulado essa semana. Mais estranho ainda é o fato de o Gtalk agora ter vídeo e voz, totalmente online (percebam a relação, simulado X gtalk). Não consegui fazer funcionar, a culpa é da câmera louca.

Trilha: Weeeeeeeird Al’ Yankovic.