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April 2009

Day-to-Day

Aleatórias.

April 21, 2009

Terminei meu ovo de páscoa.

Minha cabeça parece que vai explodir.

Chuva de Nordeste a Sudeste. Só se está livre dela acima de 10 mil pés de altitude.

Psicologicamente cansei de espirrar. Isso não afeta minha disposição física para espirros. Incessantes.

Day-to-Day

Procura-se:

April 21, 2009

Mãe para cuidar de filho doente e chato.

Honestamente falando, não tem nada pior que ficar doente e morar sozinho. É deprêzão.

Day-to-Day

Non-natural English speaker.

April 14, 2009

– Man, I’m in love!
– Really?
– Yes, and today is the big day.
– Good! How are you gonna let her know?
– I’m gonna ask her to leave, and then I’ll give up on her!

Day-to-Day

Páscoa-by-myself.

April 12, 2009

No mercado, passando as compras pelo caixa.

– Olha, você não prefere escolher outro ovo não? Esse aqui tá quebrado.
– Hm… Não, não. Deixa esse, é pra mim mesmo, então não tem problema.

Trabalhar no domingo de páscoa e ainda ter a delicadeza de avisar que o ovo tá quebrado. Isso vai além da minha capacidade! Além da minha capacidade também estava comprar o meu próprio ovo de páscoa. E eu consegui.

Day-to-Day

Crítica aos Críticos.

April 12, 2009

Cinema não é só arte, nem só entretenimento.

Faz bem pouco tempo que comecei a ler críticas de cinema e, nesse pouco tempo, uma constante já me saltou aos olhos. Falar mal de Hollywood é fácil. Falar mal do oscar é fácil. Definindo, falar mal do que vende e faz sucesso com o grande público é fácil. O “bom” mesmo é elogiar filmes “supercultos” – tão inteligentes que você tem que fazer pesquisas enormes ou estar informado o suficiente para entendê-los. Meu objetivo com esse texto não é criticar esses filmes, e sim criticar as críticas a todo o resto.

Retomando os “supercultos”, não são filmes que qualquer um que assista entenda. Pessoas sem estudo, ou mesmo aquelas que apresentam dificuldades em entender algumas coisas não conseguem absorver o conteúdo desses filmes. Através disso, é negada a “confiabilidade” de uma pessoa ao dizer “eu gosto de cinema”, simplesmente porque sua capacidade de entendimento não abrange os filmes “bons” da crítica. Sendo bem sincero (e acho que acontece com vocês também), eu tenho uma tendência de não gostar de filmes que não entendo.

Viajando direto para Hollywood. Sim, há, na indústria americana do cinema, uma banalização de imoralidade, uma banalização de sexo  e violência, uma verdadeira tendência “caça-níqueis” emvigor. Só que essa tendência não se aplica a todos os produtos. É raro um blockbuster (orçamentos de centenas de milhões de dólares) te fazer pensar mas, da mesma forma, é raro um blockbuster não te divertir ou te imergir em seu roteiro (nem sempre brilhante, mas nem por isso menos divertido). Muito mais confiável que uma análise, para produções Hollywood, são as bilheterias.

Me parece que, hoje em dia, os críticos ficam à procura de desafios mentais em todos os filmes, quando o princípio básico do cinema é simplesmente acompanhar uma história e se divertir com a forma que os personagens lidam com suas dificuldades, sejam elas “salvar-se de uma explosão nuclear dentro de uma geladeira” ou “lidar com sua paralisia corporal total exceto por um olho e a mente”.

Em pensar que no começo as pessoas elogiavam uma seqüência de alguns segundos que mostrava operários saindo da fábrica ao fim de um dia de trabalho. Se os críticos modernos publicassem, em 29 de Dezembro de 1895, uma nota sobre a apresentação dos irmãos Lumière no Grand Café no dia anterior, acredito que teria sido o fim do cinema, logo em sua origem.

Mais importante do que criticar negativamente as grandes produções, seria fazer análises positivas e encorajadoras sobre os outros filmes. Desde pequeno sempre ouvi que é mais fácil destruir do que construir. Realmente, essa regra parece que se aplica a tudo.

Nota do autor: o texto não ficou bem como eu queria, comecei a escrever num estado de espírito mais inquieto e terminei quando já estava mais calmo, com uma parada para ir ao mercado… Acho que alguma coisa se perdeu pelo meio.

Specials

Conversa de Bar.

April 12, 2009

– Olá.
– Oi!
– Vem sempre aqui?
– Não, não…
– Ah.
– Espera, quando você diz “aqui”, você se refere ao bar ou ao banheiro masculino?
– Ao bar, eu acho…
– Hmm, se é o bar, então venho sim.
– Nunca te vi por aqui.
– Você e seus “aquis”. Nem vai ver mais, pelo menos não AQUI no banheiro masculino. A menos que outra emergência aconteça.
– Emergência?
– O feminino estava lotado.
– Feminino?
– O banheiro.
– Ah, claro.
– Vou voltar LÁ pra fora. Pro bar. Adoro essa música.
– Tá, a gente se vê por “lá”. Ah, e fique à vontade.
– Ficar à vontade?
– É, pra usar esse banheiro. Digo, ele não é meu, mas acho que ninguém vai se incomodar…
– Haha, obrigada. Vou falar para as minhas amigas.

Algumas semanas depois…

– Que revolução, hein?
– É, tomaram conta mesmo.
– E o dono aprovou… Imagina!
– Depois, quando a gente fala que só tem louco no mundo, ninguém acredita.
– Haha, verdade.
– Ainda acho que pode voltar a ser o que era, mas depende do dono.
– Falei que ele aprovou, cara, já era!
– Tá quieto aqui… Será que pararam de tocar?
– Não… O som não sai pela porta dos fundos mesmo. Os vizinhos estavam reclamando, foi o que eu soube.
– Informado, você. Por acaso sabe que música tá tocando?
– Aí já é saber demais!
– Tava só brincando. Vou voltar lá pra dentro.
– Boa sorte. Vou terminar de aproveitar meu momento canino. Essa coisa toda de mijar em poste é novidade para mim.
– Ainda não descobri quem foi o imbecil que disse que elas estavam liberadas pra usar o nosso banheiro! Esse povo tem cada idéia…