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September 2011

Day-to-Day Tudo AV

[SET] Esporte Pra Mim É…

September 6, 2011

E a Simples Colher se reuniu novamente a fim de competir. Domingo passado fomos às ruas – ok, à rua Augusta – à procura de crianças para nosso micro-documentário pro Festival do Minuto sobre esportes. Quer uma coisa mais meiga que crianças falando sobre o assunto?

Lud, produtora, correndo alucinadamente atrás de pais e mães para falar com as crianças, e depois conseguir autorizações de uso de imagem, nós da técnica sempre à postos numa escadinha, para filmar os depoimentos usando duas câmeras e um microfone direcional. Ainda me surpreendo com a qualidade do som da May, levando em consideração a calma e silêncio que predomina na Augusta. Filmamos com duas câmeras, mas acabamos usando o material de uma só. Lutamos contra o Sol e até discutimos futuras produções num breve intervalo de uma hora.


O Felipe querendo voltar a ser criança.

Na Segunda o filme já estava montado e trabalhamos nos últimos detalhes para enviar pro site do Festival. Por fim, depois de um longo processo de avaliação, ele está aqui! Votem, ajudem! Se a gente for pra TV – há essa chance -, vamos correr desesperadamente – de novo – atrás de vocês e de mais votos, porque prêmio é sempre bom!

Por motivos que desconheço, o vídeo ficou distorcido, e apertado na tela, ao invés de ter barras pretas em cima e embaixo. Ignorem esse fato! Quem tiver conta no site do Festival do Minuto, peço que vá na página do vídeo e dê estrelinhas pra gente! Obrigado!

Day-to-Day

Updates!

September 4, 2011

Passei boa parte do dia hoje atualizando plugins, temas e o próprio sistema do blog, portanto, algumas coisas estão mudadas. O ponto é: nessa atualização, acabou surgindo um problema de compatibilidade com versões não-atualizadas de navegadores. Se você está vendo esse blog todo torto, ocupando a tela toda, e com texto espalhado para todos os lados, vá ao Browse Happy e atualize seu navegador! Além de conseguir ler sem problemas, você também fica com o computador mais seguro!

Obrigado, e desculpem pela bagunça!

Day-to-Day

Sexta Temporada!

September 4, 2011

Seria meio estranho se a sexta temporada não tratasse do Paraguaio, concordam? I mean, é o projeto-mor de agora, e que deve levar ainda um bom tempo até estar arrematado. Espero que se divirtam no processo. Como são muitos banners (25), não vou postar todos aqui, como era de costume, mas aposto que vocês vão ver todos ao longo do tempo.

Ressalva! Apesar de a temporada se chamar El Matador, esse não é o título do filme! Por enquanto, ele ainda é Paraguaio (título provisório).

Day-to-Day Tudo AV

Agradecimentos.

September 3, 2011

Depois de se inscrever na última hora do último dia, passar pra final por um fio e brigar muito por votos ao longo de quinze dias, na última noite, graças a muita ajuda, conseguimos uma virada heróica e lutamos para segurar a vantagem pelas horas que faltavam. Por fim, a-breve-ação venceu o 1º Festival de Grandes Histórias em 10 Segs!

Fomos parar no blog da Update or Die, e agora mesmo queria esclarecer uma questão, relativa ao depoimento de vitória. A idéia original era dividir a tela em quatro, onde cada um de nós (Cogo, Diego, May e eu) teria seu quadro, para falar o mesmo texto ao mesmo tempo, e a graça do vídeo seria ele ter 10 segundos, e ao mesmo tempo, 40, e as vozes todas juntas, como uma só. O ponto é que esse depoimento foi feito muito em cima da hora, e não conseguimos a parte de Diego e Cogo, portanto, improvisamos com essa mistura bizarra que vocês vêem abaixo.

Entretanto, o ponto alto desse post não é contar que ganhamos (Ah! Para quem ficou curioso – além de nós mesmos – o prêmio é um Ipad2), e sim agradecer a todo mundo que votou, divulgou, mandou pra todos da lista de emails, todos online no chat e todos os grupos que faz parte.

Queriamos agradecer em especial a esses camaradas que divulgaram muito! Cris Ozone, Marcelo Calasans, Yuri Zveibil, Felipe Albanit, Taiane Reuter, Eliza Spinelli, Priscilla Ferretti, João Guilherme Fiuza, Lucas Nascimento, Júlia Rocha, Natan Drubi, Maria Chaves, Giulia Marquezini, Cláudia Palhano, Ricardo Cestari, Jenifer Cestari, Ludmila Naves, Camila Luppi, Jotagá Crema, Caio Leão, Gustavo Fattori, Murilo Alves, Caio Leandro, Lila Ferradans, Juliana Junqueira, Felipe Ivanoff, Daniel Passos, Manuela Alvarez, Ricardo Caian, Getro Guimarães, Victor Guimarães, Maria Kauffman, Fabiana Braz, Mine Wicks, João Paulo Rabelo, Heneile Carvalho, Valdecir Rosa, Larissa Gama, Tadeu de Oliveira, Allan Dayvidson, Amanda Brandão, Helena Passos, Julia Senna, Ricardo Santa Rosa, Ricardo Miyada, Fábio Galvão, Érica Orge, Arlon Souza, Daniela Prata, Jullyana Bastos, Félix Ramon, Juliana Guimarães, Vitor Coroa, Bernardo Trindade, Esdras Barreto, lhe somos muitíssimo gratos! Desculpa se esquecemos de alguém!

Se você ajudou, e seu nome não está aqui, manda um comentário que eu atualizo! O mais bonito, entretanto, foi a descoberta de que dá pra contar com as pessoas quando a situação aperta, e mesmo quem não tinha nada a ganhar com nossa vitória entrou na corrida pra conseguir mais votos pra gente. Sério, galera, vocês são geniais. Obrigado mesmo.

Felipe Sampaio, Diego Orge, May Guimarães e Tito Ferradans.


Resultado final, à meia noite em ponto.

Day-to-Day

[SET] Our Love Is An Illiquid Asset.

September 3, 2011

As you might not know, porque eu não escrevo aqui tem muito tempo, algumas semanas atrás embarquei num carro com o Vi, Mari, Gabi e Ryan para fotografar um videoclipe em Itanhaém. Toda a história por trás desse processo é meio complexa e longa, portanto não vou entrar em detalhes. Ryan Stotland é um canadense que está fazendo intercâmbio no Brasil, numa das parcerias da USP. No Canadá, ele estuda economia, portanto, aqui ele veio parar na FEA. Que é vizinha da ECA, onde fica nosso querido Departamento de Cinema, Rádio e TV (vulgo CTR). E o Ryan apareceu por lá, procurando alguém que soubesse fazer videoclipes. Encontrou com o Vi, e assim começa a história.

Mas, para quê um canadense estudante de economia quer fazer um videoclipe? Ahá! No Canadá, o Ryan é parte de uma banda formada só de seus colegas de curso. Eles tocam um gênero muito específico popularmente(?) conhecido como “financial folk”, ou seja, músicas que tratam de temas relacionados a economia! E assim, eles lançaram um albúm inteiro só com faixas sobre a crise econômica de 2008. Aparentemente é um sucesso. Para o aniversário de 3 anos da crise, Ryan e sua banda queriam um clipe de uma das canções, para ser lançado no dia 12 de Setembro – data exata do aniversário, e aí vamos nós para Itanhaém, filmar um clipe para “Our Love Is An Illiquid Asset”.

Roteiro da Mari Brecht, direção e som do Victor Dias, Gabi Torrezani como nossa atriz e o próprio Ryan como ator, e eu como fotógrafo, montador e finalizador. Isso sim é “equipe reduzida”. Saí de casa antes das 6h da manhã e saímos de São Paulo perto de 7h30, com o carro sobrecarregado do Vi. Chegamos por lá às 9h, já atrasados na ordem do dia que previa 29 planos e mais de doze horas de diária. Entre a sobrecarga de filmar tudo em um dia, ou dividir em dois e dormir por lá, o que escolher? Todos votaram pela sobrecarga, ainda mais porque era uma Quinta.



Gabi e Ryan!

Rodamos tudo em 7D, no shoulder, com umas lentes pesadas, e ocasionalmente um monitor para facilitar a vida. Foco totalmente freestyle! O problema é o estado dos braços quando acaba o dia. Dia nublado, feio que só ele, mas combinando com o clima do clipe. A primeira parte foi logo na rua em frente à casa da Mari. Tivemos sérios problemas para quebrar uma garrafa vagabunda de vinho vagabundo. Depois de ser arremessada no chão umas três vezes, ela se recusava a quebrar!

Depois, tomamos o rumo de um quiosque na praia, para mais alguns planos. Falseamos tudo, misturando coisas dentro do quiosque com coisas praticamente no meio da praia, e tivemos direito também à grande atuação do Vi, como barman pessimista. Hora do almoço, o restaurante planejado estava fechado, e tivemos que improvisar num outro. Até que foi bem bom! Saímos correndo de novo para casa, para filmar na sala que a Mari arrumou enquanto a gente estava fora. Coisa simples, plano e contraplano, e o plano supercomplexo de abertura, com giros e afastamentos. O monitor foi absolutamente fundamental aqui. Única cena do clipe com diálogos e som direto.




Olha o nível de pobreza desse pessoal.

Ê! Praia! De novo. Agora com direito a entrar na água e fazer muitos planos loucos de giros e corridas. Senti o sangue do Cinema Novo correndo nas minhas veias enquanto eu rezava pra não cair no mar gelado e girava ao redor da Gabi, que interpretava uma bêbada muito louca. Depois, corrida lado a lado com o Ryan, com a câmera na mão, apontada para o lado, as fast as we could. Outro plano que eu não esperava que funcionasse, mas que até rolou e entrou no corte final!

Pensem no frio: dia nublado, praia, inverno, vento, roupas molhadas até o joelho, fim de tarde. Tenso. A Mari logo apareceu de novo para nos resgatar e voltamos para a casa – onde arrumei roupas secas, aleluia! -, para filmar o Ryan tocando e cantando algumas vezes, só com luz artificial e uma seqüência de memória, totalmente iluminada por velas e luzinhas de Natal – sério, luzinhas de Natal são divertidas. Como a sala era toda branca, precisávamos criar algum destaque para o Ryan, senão ia ficar uma coisa muito tosca essa parte dele tocando e cantando. O que tínhamos à mão? Soquetes de lâmpadas, algumas incandescentes de 60W, extensões e caixas de papelão. E foi isso que usamos para fazer nosso “refletor” de contraluz! Um buraco na caixa para o soquete, a lâmpada por dentro, no fundo, penduramos num cabo de vassoura, amarramos numa cadeira e apontamos para o rapaz. Funcionou, mas me recuso a chamá-lo de refletor sem as aspas!


O “refletor”.

Depois, acendemos umas cinquenta velas e espalhamos pela sala, numa cena totalmente referência a “A Dama e o Vagabundo”, afinal, fotografar com velas é muito estiloso – e trabalhoso. Na semana seguinte, descobrimos em aula que se usássemos as velas dentro de panelas teríamos um efeito até melhor que o do “refletor”… Ok, vivendo e aprendendo.

Saímos de lá perto das 21h, nos perdemos na estrada, fomos parar em Cubatão, o GPS estava sacaneando todo mundo, a CET fechava as ruas por onde queríamos passar, e São Paulo tinha um trânsito incomum para a uma hora da manhã. Fomos deixando as pessoas em casa, e por fim, fui chegar na minha cama de volta às 2h, com aula na manhã seguinte. E foi uma boa aula!

Assim que o clipe estiver pronto, coloco ele por aqui, como de costume.

Day-to-Day

Frenesi.

September 3, 2011

Se eu disser que de Junho pra cá, eu descansei – nem que seja um pouquinho – estou mentindo. E olha que isso inclui as férias! Logo que acabou o Paraguaio, de volta à rotina USP, trabalhos surgiram, de curto e longo prazo, e por conta de ambições mesquinhas e capitalistas, não tenho deixado passar nada. É verdade que cansa, nem sempre é o que se tem vontade de fazer, mas a vida audiovisual não é nada fácil! Mas ninguém fala que não é divertida! Atualmente são oito projetos correntes, todos extra-classe.

Quem sabe em Outubro eu consigo dormir um fim de semana inteiro, de Sexta a Domingo, e só acordar na Segunda?