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February 2012

Day-to-Day

Vs. Elisa Lucinda.

February 17, 2012

GELADEIRA

Eu não sei se é o calor
ou se ela tá meio surtada,
mas a minha geladeira
não tá gelando nada.

Day-to-Day

Nostalgia I.

February 16, 2012


Canon 7D + 35mm f/2 – ISO 320, 1/80s, f/7.1

Lembrando agora uma das coisas mais legais do apartamento antigo, a vista da varanda. Foto feita em 22 de Abril de 2011, num fim de tarde quase chuvoso, uma situação de luz que eu sempre gosto muito, quando os prédios – iluminados pelo Sol totalmente lateral – ficam mais claros que o fundo cheio de nuvens. O efeito não tá totalmente claro nessa foto, mas as cores estão – e olha que eu só dei uma leve puxadinha nelas.

Pelo que me consta aqui, nesse dia eu tava ajudando Lila a fazer um trabalho de faculdade, vi isso na varanda e saí correndo para pegar a câmera.

Day-to-Day

Nostalgia Fotográfica.

February 16, 2012

Hei de me propor um desafio relacionado a esse blog, que é: postar uma foto por dia, dentre todas as que já tirei, e comentar um pouco o registro, o que acontecia naquela época da minha vida e porque eu gosto tanto assim da imagem. Preparem-se, começa amanhã!

Day-to-Day

Sequestrado.

February 16, 2012

Depois de receber uma ligação de meu pai ontem, perguntando se eu tinha abandonado o blog, é que percebi que de fato estava seguindo por esse caminho sem muita consciência. Não abandonei o blog, só não tenho tido tempo para contar peripécias por aqui! Mas já que é um dia de descanso – e vocês saberão os motivos – aproveito o ensejo para entretê-los com algumas histórias.

De Dezembro pra cá, pelo que vejo, só posts curriculares, com produções, e coisas onde não falo muito do que se passa com o vosso intrépido interlocutor. Pois bem, foi de Dezembro pra cá que o ritmo apertou e fui emendando uma coisa atrás da outra. O semestre acabou e eu logo parti para Salvador, com um mini-doc da OLD pra finalizar – o Assis -, uma vinheta da 3a Jameson Mostra de Fotografia de SP, e o vídeo completo da mostra, com mais de uma hora de duração pra editar. Tudo isso até o dia 06 de Janeiro, quando começava o Arraial. Claro que não deu, mas sobrou só o vídeo da Mostra, que eu fui fazendo ao longo da temporada, e inventando soluções para colocá-lo na internet para o Felipe conseguir baixá-lo daqui de São Paulo para entregar na data.

Antes do Arraial, entretanto, fiquei à caça de pássaros que habitavam o condomínio, a fim de experimentar mais essa abordagem fotográfica, e ver no que dava. Encontrei vários ninhos de diversas aves diferentes, e fotografei um bocadinho. Como a família toda estava reunida em casa – tios, tias, prima pequena, avó, avô, mãe, pai – sempre tinha o que fazer por lá. Em parceria com minha vó, desenvolvemos um projeto de feitura de capas para equipamento, e conseguimos fazer capinhas para todas as lentes que andavam enroladas em camisas e panos. Alto estilo total.

Enquanto isso, também tocava em paralelo a fotografia do TCC Sequestradores, roteiro da Lud, direção dela mesma em parceria com o Caio Leão. Comecei o projeto em dupla com o Felipe Abreu, mas rolaram muitas confusões no processo e ele acabou saindo fora e o André Vieceli entrou em seu lugar. Enquanto o Dé resolvia coisas por aqui – em SP – eu ia testando câmeras e coisas por lá, e providenciando baterias, cartões, lentes – a belíssima 50mm f/1.2, vinda diretamente da Índia, trazida por Lila – e testando o firmware alternativo da câmera.

May chega em Salvador no dia 03, e pela primeira vez na história do Arraial, realizou-se um sonho antigo: aconteceram duas temporadas em Janeiro. Primeiro uma menor, de nove dias, e depois de uma folguinha de uma semana, outra temporada, de dezesseis dias, terminando no dia 04 de Fevereiro. Quase toda a equipe de monitores mudou de uma temporada pra outra, mas a de Comunicação permaneceu inalterada. Diego, Cogo, May e eu pilotamos os computadores do pequeno escritório enquanto coordenava atividades com Sérgio, que estava mais envolvido na criação do novo sistema do acampamento, para inscrições e toda a comunicação entre os pais e as crianças Foi complicado e cansativo, mas deu certo no fim, e sobrevivemos.

No dia 04 mesmo já partimos de volta pra São Paulo, com toda a tensão da greve da PM que se instaurava em Salvador – medo absurdo de andar nas ruas com a câmera no carro. Chegamos por aqui à noite, e chegaram também – algumas horas mais tarde – Cogo e Diego – para participar do Sequestradores – e Eliza e Giulia – para passear. As filmagens começaram no dia 07, e só tivemos noturnas.

Tivemos então cinco madrugadas insanas, corridas, chuvosas, nervosas, ansiosas e tudo mais, na Mooca, com toneladas de equipamento, elenco, equipe, comida, banquinhos, mesas, gerador. Sendo duas delas, apertados num apartamento minúsculo, sob stress constante e sempre correndo contra o relógio. Tivemos uma folga entre a terceira e a quarta diária, e no fim, as duas últimas foram na USP, em lugares totalmente bizarros e adequados. Acabado o filme, emendei 36 horas sem dormir já que era o último dia de Cogo e Diego, enquanto também tinha uma visita de locação à tarde, para um job que vou fotografar, e rola Sábado e Domingo agora, para o pessoal da Astronauta.

Hoje, por fim, estou em casa, sozinho, e aproveitando a quietude de estar sozinho – até May me abandonou! Se eu começar a ter muita coragem, escrevo sobre o processo de filmagem do Sequestradores mais detalhadamente, mesmo porque o set rendeu foi história. Agora, se me permitem, vou ser um pouco ocioso ali no sofá! Até breve. Enquanto isso, vejam umas fotos dos dias soteropolitanos, que falei lá em cima.