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May 2013

Day-to-Day Tudo AV

OLD Impressa!

May 23, 2013

O Felipe me pediu pra fazer esse promozinho pro lançamento das novas edições impressas da OLD, e o que seria de mim se não usasse essa oportunidade para testar a beleza do RAW na 5D3? Fiz ainda sem os cartões certos, então os takes tinham que ser curtinhos. A pós (montagem e grafismos) levou uns 40 minutos e, de longe, a parte mais difícil foi achar uma trilha que se adequasse, no tempo certo, com a pegada certa. Modéstia à parte, gostei bastante de como ficou, simples e elegante. Os grafismos colaram muito bem com a decupagem que o Felipe me passou no roteiro. Bom, vejam, e assinem!

Vou ver se consigo, logo mais, fazer uma versão decente do processo pra filmar em RAW na 5D3, em português. Vi algumas muito boas, mas já estão meio desatualizadas, porque a coisa tá evoluindo muito rápido!

Anamorphic Day-to-Day

Proposta de Fotografia: Sinistro

May 23, 2013

Senhoras e senhores, estou de volta com um post gigante que, não por acaso, também é minha proposta de TCC, que é a fotografia do curta Sinistro – roteiro do Cauê Shimoda e direção da Mariani Ohno – como plataforma para um desenvolvimento teórico sobre a utilização de lentes anamórficas no nosso mercado de baixo orçamento e como isso confere (ou não) um visual mais cinematográfico ao produto.

Devo admitir que a proposta já passou por algumas mudanças em relação à versão postada, mas é que ainda não escrevi a nova. Basicamente são derivações de a 5D3 gravando RAW, e ampliando a janela de captura para o filme. O roteiro do link acima também é uma versão mais nova que a analisada cena-a-cena lá embaixo, então esse AQUI é o roteiro da análise (só pra tudo fazer sentido).

Agora vocês me perguntam por que diabos eu estou postando isso. Bom, aula passada – ontem – foi o último feedback dos professores sobre as propostas de TCC prático. O meu é o único prático que se associa a um projeto, e não é um projeto novo. Falou-se bastante do roteiro, mas nem UMA palavra sequer sobre a fotografia. São várias páginas, referências e o diabo. Se alguém tiver curiosidade e bom coração para ler e me dar qualquer retorno, sou eternamente grato!

Agora, vamos ao que interessa.

(more…)

Day-to-Day

To Be Continued…

May 17, 2013

Gente, sumi por um tempo. Muitas coisas pra resolver e pesquisas imediatas – entre elas RAW na 5D3, testes em 4K desse material, organização de uma enciclopédia anamórfica e propostas infindas de TCC. Tô escrevendo um bocado, só não por aqui. Volto logo, com resultados e dicas!

Day-to-Day Tudo AV

Oppido.

May 11, 2013

Logo no começo de Abril a gente falou com o Gal Oppido. Gosto bastante do visual que deu pra fazer nesse doc, vou ver se consigo inventar coisas mais radicais daqui pra frente. Viva os ISCOs!

Day-to-Day

Ultrapassagem VII.

May 11, 2013

Agora a pegada foi em RAW. Como a revista aumentou de tamanho, a coluna dobrou. Temos muito mais informação nesse modo (se me permitem o trocadilho com RAW). Discuto as vantagens do formato, sua incrível utilidade para vídeo, e como funciona o sensor de uma câmera digital.

Day-to-Day

R$5.

May 11, 2013

Hoje o dia tá cheio de coincidências fortuitas. Passei boa parte da manhã no quarto, terminando um jogo (já já escrevo sobre ele), e ia passar uma grande parte da tarde também no computador, adiantando trabalhos de fim de semestre – tempo livre faz isso com as pessoas. Nunca achei que fosse fazer os trabalhos antes de ter uma data de entrega!

Enfim, era perto de 13h30 quando completei a última missão e levantei pra sair e almoçar. Lila tava reunida com colegas por aqui e já tínhamos tentado pedir uma pizza, sem sucesso. Calcei os tênis, coloquei o cinto, peguei o ipod e telefone, já tava até com os fones pendurados no pescoço quando saí do quarto e Lila perguntou se eu ia almoçar. Tinha o tanto exato de estrogonofe pra me empanturrar com brócolis e arroz. O povo todo tinha acabado de almoçar e o que restou era exatamente o que eu queria. Ótimo. Resolvi ser legal, e já que não queria voltar imediatamente pro computador, fiquei pela cozinha mesmo, lavando a louça para expressar meu apreço.

Depois, voltei pra cá e escrevi sem parar um trabalho sobre a trilha musical de Far Cry 3 (falei desse jogo há exatamente dois meses aqui). Juro que queria entender mais de música pra fazer um trabalho melhor, mas, já foi bom de fazer e aprender, porque era sobre algo que me interessava. A proposta original era de fazer sobre a trilha musical de um filme.

Terminando o trabalho, percebi que o povo não tava mais aqui em casa. Fui caçar algo doce na cozinha e só achei um pacote de Negresco pela metade. Roubei um e fiquei com vontade de comer mais biscoitos. Na linha de pensamento “ainda nem saí de casa hoje!” criei coragem e fui ao mercado. Passei alguns minutos na prateleira, pensando se levava um pacote só, ou dois. Acabei levando três e, no caixa, fiquei me perguntando se não era muito biscoito. Deu R$5.

Na quadra seguinte, a vida resolveu me provar que não, não era muito biscoito, e eu tinha feito certo saindo de casa. Veio voando em minha direção, pela calçada, uma nota de R$5. Peguei, e olhei pra ver se era de alguém. Não tinha ninguém na rua. Nem indo nem vindo. Nem carro! Aceitei o presente e voltei pra casa, com vontade de contar essa história. Taí.

Será que tem mais coisa pra acontecer?

Anamorphic Day-to-Day

[Anamórficos XVII] Bordwell, on Cinemascope.

May 3, 2013

Estava eu, vagando pelo fórum do EOSHD quando me deparo com um tópico com link para download de um capítulo inteiro do livro Poetics of Cinema, do brilhante David Bordwell. Já tinha lido alguns textos dele em matérias do CTR, e são realmente bons. Baixei o texto e, como sou incapaz de longas leituras no pc, imprimi as 52 páginas para ler com tranquilidade, deitado.

O texto é excelente, contando melhor a história das lentes – muito melhor que meus posts iniciais dessa série -, e as dificuldades encontradas ao se trabalhar com elas – também as mesmas que enfrentei no começo – como foco duplo, pouca profundidade de campo, distorção desigual ao longo do frame, raros planos próximos. São tantas limitações, que é os estúdios tiveram que empurrar a inovação goela abaixo dos diretores, para atrair o público perdido. A justificativa é que, com a tela maior, você é envolvido pela imagem, aumentando a imersão.

Como o processo foi criado pela Fox, um de seus diretores de fotografia, Charles G. Clarke, escreveu um manual com várias dicas que “facilitam” o trabalho. Dá pra ler o manual aqui, e ter noção das insanidades sugeridas. Entre elas temos: menos cortes, closes de dois ou mais atores simultaneamente, menos movimento de câmera e atores estáticos para não saírem de foco!

Depois de todos os desafios, Bordwell foca em cineastas que fizeram bons usos do espaço conquistado nos enquadramentos, e quadros criativos que tiram o máximo proveito da nova proporção. Nessa parte, temos trocentos exemplos de frames de filmes famosos e explicações sobre os mesmos, seu significado, truques e mais. Aqui a coisa fica realmente interessante.

Enfim, não vou me alongar. O link do texto tá aqui embaixo, e recomendo a todos os interessados uma leitura atenciosa!

Poetics of Cinema – Chapter 10 – Cinemascope

Ou, se você for muito preguiçoso, esse texto de 52 páginas foi resumido nessa aula de 52 minutos, pelo próprio Bordwell. É legal, mas é muito rasinha em comparação com o original!