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August 2007

Paperball Productions

Final de Semana Cinematográfico.

August 26, 2007

Yeah yeah!

Deígo está de volta, e a produção de filmes continua a todo vapor! Até agora já foram três. A continuação do projeto de “As Árvores”, um novo chamado “Júlio César e a Noite Passada”, no qual o personagem principal, representado por Diego, acorda sem a menor idéia do que aconteceu na noite anterior, e o tal ensaio de efeitos especiais que eu tinha mencionado alguns dias atrás, “Sobre Balas e Sangue”. Terminei de editá-lo, mas não consegui adaptar tudo que queria, sendo forçado a deixar detalhes para trás. Mais tarde Diego vem pra cá de novo e a gente deve filmar mais algumas coisas pra postar. Donk, vagabundo vai pra uma festa aí, e não vai nem dar as caras nesse fim de semana. Provavelmente gravaremos umas trilhas sonoras amanhã (Domingo) também.

Todos os vídeos vão para o Você Filmes, e acho que assim a gente dobra nosso placar atual!

As Árvores – Mais Segredos

Júlio César e a Noite Passada – Pela Manhã…

Ensaio – Sobre Balas e Sangue

Detalhe MUITÍSSIMO IMPORTANTE para todos os fazedores de filme ao redor do globo: nunca, NUNCA, mostre a sua mãe um filme em que você morre de forma violenta. Eu disse NUNCA faça isso! As conseqüências podem ser as piores possíveis (digo por experiência própria).

Paperball Productions

Quem é Quem

August 22, 2007

Olha só que falta de educação… Escrevi um monte de coisa sobre o grupo, citando nomes e ocasiões, e esqueci de apresentar quem é quem na Paperball!

Tito – é aquele que vos escreve na maior parte do tempo. Estou fazendo Ciência da Computação, área pela qual tenho muito interesse desde sempre, e é um curso que vem se mostrando cada vez mais interessante, apesar da ausência de seres do sexo feminino. Tô também estagiando no Teatro Vila Velha, a serviço de um amigo meu, do qual sou fã.
Minhas especialidades: edição de vídeo, aúdio e imagem, operações lógicas, piadas sem graça (que por isso são engraçadas), cara de pau em momentos impróprios, cara de psicopata na maior parte do tempo, bom humor, calmo e dono do QG da Paperball.

Donk – Bom, Donk (eu) deverá passar a escrever por aqui com mais frequência, já que não é de hoje que ele clama por um blog. Tem o estranho costume de se referir a si mesmo na terceira pessoa (é ele quem escreve isso aqui). (Escrevendo como gente…) Faço Direito na UCSAL por ter perdido o vestibular para jornalismo, apesar de tudo, ama o seu curso. Adora desenhar, ouvir músicas, ir ao teatro, dançar e enrolar as mentes alheias. Sua especialidade é “xoriçar” mulheres enquanto dança, sensacionalizar as coisas que estão ao seu redor e descobrir cantos nunca vistos pelos integrantes da PBP. É um dos fundadores originais da PBP e possui uma chatisse e uma demagogia insuperáveis dentro da empresa.

Diego – Estou eu fazendo psicologia na UNIFACS, mas tenho um outro lado artístico que nunca larga de mim(e eu não largo dele), que diz que eu continue fazendo músicas e por isto, meu cargo na Paperball é basicamente ser o compositor das trilhas sonoras e fazer a parte dos efeitos sonoros dos filmes. Tenho um bom humor mas sou facilmente provocado por palavras mágicas e aparento ser um pouco violento. Sou praticamente um esfomeado, não que eu não tenha acesso a comida, mas comida, nunca é suficiente para a minha fome. =D Na verdade, estou infiltrado na paperball para estudar casos particulares de Psicologia(que são muito peculiares), e assim contribuo com algo para o mundo.(segredo!!)

Fábio e Renato são irmãos, que quando não estão brigando (atividade que ocupa a maior parte de seu tempo juntos), ajudam-nos a produzir os filmes. Pedi pra eles escreverem uma descrição própria, mas até agora não saiu, e já tem quase uma semana! :(

Quando eles quiserem me mandar, eu posto aqui!

Em resumo rápido, essa é a “cúpula PBP”, termo ao qual iremos nos referir algumas vezes ao longo do tempo. Cabe a nós as decisões acerca do futuro dessa empreitada de entretenimento e profissionalismo.

Prazer em conhecê-los.

Paperball Productions

Concurso no Você Filmes.

August 22, 2007

Essa semana apareceu um concurso no Você Filmes, e como nós já estamos lá, participaremos ativamente com garras e dentes (bem ameaçador, para um boneco todo redondo).

Exatamente por esse motivo, ao longo dessa semana iremos fazer o máximo de filmes bons que pudermos, para então postar no referido site. Temos uma lista de necessidades, envolvendo um apartamento abandonado, um martelo e blazers pretos…

Ontem à noite, já no espírito da coisa, fiz uma filmagem teste que já tava em minha cabeça há algum tempo. Nada muito sério, apenas um ensaio de efeitos. “Um Ensaio Sobre Balas e Sangue”, como eu o intitulei. Começo a editar hoje, e pretendo colocar mais realismo do que em todos os outros filmes nossos. Espero conseguir. Um grande problema vai ser a parte de áudio, mas tudo se resolve com um pouco de pesquisa no Google.

Vamos nessa!

Paperball Productions

Deígo is coming back!

August 14, 2007

Deígo chega amanhã galera! Aee! Finalmente vamos poder continuar com “As Árvores”, sucesso de audiência no Você Filmes. Tô aqui tentando arranjar uma garota pra me ajudar a filmar “Paixão Virtual”, também projeto do Você Filmes, o qual teve o prazo terminado ontem! hahaha! Legal, não?

Bem, projetos para as próximas reuniões: decidir sobre a filmagem do videoclipe de Once, música velha de Diego que comove a todos a qualquer momento, e que pode ser apreciada no link abaixo!

Nós sabemos que a letra tá cheia de erros de gramática, concordância, e por aí vai, mas decidimos, através da licença poética, que vamos mantê-la assim, mesmo porque é uma música antiga, e que Diego compôs enquanto estava em seu Trono.

Once

Once, I was building castles on sand
But a wave took it away
And I cried for my pain

Once, I was making planes on the papers
And then I…
Threw it away!

Everything was wrong
I was feeling so alone
Crying for something we can’t replace

Then live,
And try every sensation
Leave nothing behind
Just live!

Em seguida, verificaremos o andamento dos projetos no caminho de finalização, como “Metralhadora 2.0”, “Tiroteio” e “The Breakout, Partial Movie”. Estamos tentando ao máximo aumentar o número de reuniões na sorveteria Cubana com nossos possíveis futuros associados, para jogar conversa fora e tomar sorvete, e descobrimos que isso é um programa genial e saudável! Vocês deviam fazer o mesmo! Peguem um ônibus para o Terminal da França, subam o Elevador Lacerda, e terão 1/7 de chance de nos encontrar lá, a cada dia da semana! Né Donk?

Para os desinformados, até este momento esse blog é secreto, e será revelado em breve, só estávamos juntando material convincente para ele não ser inevitavelmente demolido/queimado. :D

Observação do escritor: A cada dia aqui no Vila Velha descubro que somos mais e mais amadores…

Paperball Productions

Boomerang e Webdesign no fim de semana!

August 13, 2007

Anteontem (sábado), no Boomerangue do Rio Vermelho, tivemos o Attrito Rock Cover, e Heronzinho tocou em duas bandas! :D

Lamúria e Overflow. Eu e Donk, como bons amigos dele, filmamos a parada toda e colocamos no YouTube! Será que estamos ajudando a divulgar as bandas? Tô desde ontem de noite cortando os vídeos e jogando no YouTube… ¬¬’

Bora ver o que os caras vão responder…

Além dessa pequena diversão, aproveitei o final de semana pra criar o site da comunidade FILMMAKER Contest, onde tem umas competições entre vídeos sem noção como os que a gente faz, e vamos competir lá de agora em diante, com outros vídeos, feitos por outras pessoas.

FilmMaker’s Contest Website

Foi uma trabalheira do cão, por causa das incompatibilidades de CSS com o Internet Explorer, mas no final acho que ficou tudo certinho.

Temos agora o projeto de um site para uma Academia de Luta, no mesmo lugar onde Donk tem suas aulas de dança… Tomara que role uma graninha aí para a gente. O primeiro dinheiro da Paperball!

Boa semana pra vocês!

Paperball Productions

Retrospectiva Paperball – Parte 01

August 13, 2007

A idéia dessa retrospectiva é uma idéia infeliz, mas, mesmo assim tentarei fazê-la. O objetivo é contar toda a história de nossa empresa até o momento atual de sua existência. Não vou contar tudo de uma vez para não ficar longo, e mesmo porquê eu não lembro de tudo, e vou lembrando por partes! :D

Agosto de 2004
Aulas de Literatura com uma professorinha legal. Ô professora dos infernos… Ninguém tinha mais paciência com ela. Parte de nosso grupo (Donk, Bernardo, Fábio e Lukete) filavam a primeira aula da mulher para jogar um baba, e quando voltavam, ela fazia questão de perguntar: “E aí, fizeram muitos gols?”. Até que chegou a hora da desforra. O trabalho era simples. Fazer uma poesia, ou música, sobre um determinado tema, e depois apresentar para o resto da turma. Sorteamos o tema, e, olha que sorte, pegamos logo “O Papel da Mulher Na Sociedade Brasileira”. Levamos três aulas pra conseguirmos criar alguma coisa. Lukete, o gênio do grupo, sugere: “Que tal se o refrão for algo como Mulher, essa é sua missão, esfriar no tanque a barriga que esquentou no fogão ?”. Isso foi mais que o suficiente para nós. Eu e Donk continuamos a desenvolver a letra enquanto Fábio, Heron e Lukete se ocupavam com a melodia. Bernardo era o louco do grupo, que nunca fazia nada. O trabalho foi surgindo, e foi evoluindo, e, por fim, terminamos. Ensaiamos diversas vezes. Adorávamos nossa música.

É chegado o dia da apresentação. Menos de um terço da sala está presente. Vamos para a frente da turma. Violões em mãos, letras distibuídas para todos poderem nos acompanhar. Começa o show. A cara da professora vai se desfazendo em uma careta medonha. Mais medonha do que o normal. Seguimos nossa apresentação animadíssimos. Nunca havíamos feito algo tão bom. A platéia cantava conosco e acompanhava nossos agudos, Heron mandava brasa em seus solos de violão, Lukete tocava nas cordas invertidas, Fábio fazia um batuque na mesa, eu e Donk cantávamos sorridentes. Ali vinha um 10. Com certeza era 10.

Não era. Nem mesmo um 7. Um mísero SETE! Nem isso a gente conseguiu…

Mas a música seguiu nosso destino. Ela nos uniu em primeira instância. Esse pequeno grupo que viria a ser as bases do que temos hoje.

Logo abaixo segue o link para download da música. Peço a compreensão de todos para o fato de que essa música é só uma brincadeira, que a gente não tem esse idealismo machista, e que o único objetivo era sacanear com a professora, ok?

UPDATED – 2014 – Na verdade, o objetivo da música é forçar tanto uma ideologia machista a ponto de ser contundente, algo na linha de “cara, se você concorda com isso, você tá errado. A gente fez desse jeito justamente porque sabia que era errado e absurdo. É uma ironia crítica.”

Até hoje nos prometemos que iremos regravar isso, mas falta a organização de todas as partes envolvidas… Para quem quiser dar um saque na letra, vê logo aí abaixo. Em breve postarei a cifra também!

Mulher Missão

Mulher, essa é sua missão
Esfriar no tanque
A barriga que esquentou no fogão

Mulher, essa é sua missão
Esfriar no tanque
A barriga que esquentou no fogão

Em seu peito jaz
A dor do preconceito
E se não tiver dinheiro
Vai direto pro bueiro

Quando entra no trânsito
Todos prestam atenção
Se não tem carrão
Sofre discriminação

Tudo isso num instante
Mulher no volante
Cuidado meu povo
Perigo constante

Na cor da pele a sua desgraça
E se não tem dinheiro,
Muita fome passa
E não há outra solução
Senão a prostituição

Mulher, essa é sua missão
Esfriar no tanque
A barriga que esquentou no fogão

Mulher, essa é sua missão
Esfriar no tanque
A barriga que esquentou no fogão

Mulher, essa é sua missão
Esfriar no tanque
A barriga que esquentou no fogão

Mulher, essa é sua missão
Esfriar no tanque
A barriga que esquentou no fogão

De onde vem toda essa crítica
E todo esse preconceito
Essa história é verídica
E o povo não tem jeito

Mas não há só homens
No país em que vivemos
Se mudarmos de lado,
O quê será que nós veremos?

Muitos dizem que elas vivem mais
Mas mesmo assim, não vivem em paz
Cuidar de homem, cuidar de criança
Vivem assim, desde a infância!

Todo mundo tem direitos
Todos têm opinião
Mas muitos não dão respeito
Às mulheres da nação

Dezembro de 2004
Eu tenho a idéia de começar a maior empreitada dos VagalRangers até o momento: a criação de nosso website, cheio de fotos, músicas, espaço para vídeos, e tudo mais. A construção do site leva uns 6 meses, pois na época eu não tinha nenhum conhecimento de HTML e coisas do tipo… Até hoje eu acho ele bem interessante e relativamente bem feito. Elaboramos tudo no papel primeiro, para depois ir jogando dentro do Dreamweaver (em pensar que hoje em dia eu edito HTML na mão). Foram madrugadas e madrugadas escrevendo código, arrastando imagens, corrigindo formatação, pescando scripts legais, customizando menus (esse foi o mais difícil), fazendo as aberturas no SwishMax (uma espécie de “Flash para quem não sabe nada”). O resultado vocês conferem no link! Vale ressaltar que o site vai tentar abrir um pop-up, e, se vocês não o permitirem, simplesmente não vão ver o conteúdo, pois o site em si, está nesse pop-up.

SiteSemNome

O nome do site surgiu a partir do fato de que nome nenhum parecia bom o suficiente para intitular nosso trabalho, e então Lukete, num rompante imaginativo, sugeriu esse nome lindo, e que foi imediatamente aceito.

Março de 2005
Logo no começo do ano de 2005, tínhamos um trabalho interdisciplinar no colégio. Nossa equipe era composta pelos maiores vagabundos da sala, e nosso destino era, inevitavelmente, a desgraça. Um pequeno detalhe que vale a pena ressaltar: os melhores trabalhos ganhariam 2,0 pontos extras, EM TODAS AS MATÉRIAS. Nesses tempos remotos a câmera fotográfica lá de casa ainda era novíssima, e eu a levei para a excursão que teríamos como base pra estruturar toda a nossa pesquisa do trabalho. Se não muito me engano, o tema era o aspecto físico da cidade. Constituição do solo, bairros, massas de ar, história, e por aí vai.

Fomos eu e Donk para a excursão. Tiramos fotos a rodo. “Vái man! Bate a foto! Bate! Bate!”. Documentamos todos os monumentos de Salvador, ouvimos muitas coisas sobre seus bairros e sua história. Foi uma excursão e tanto, e, todos que participaram ganharam muito, em termos de aprendizado. Depois disso, era remar pra o trabalho não sair “tão ruim assim”. Decidimos que teríamos um slideshow rodando o tempo todo, durante a apresentação, e que as fotos não se repetiriam, sempre acompanhando o tema que estava sendo abordado naquele momento. Foram duas tardes inteiras só pra montar essa parada, que deu um arquivo de mais de 100Mb. Depois de criar o slideshow, começamos intensas pesquisas sobre nossos temas, buscando atingir o máximo de qualidade, que, nos nossos padrões antigos, não era nem tanta qualidade assim…

O grupo não fazia nada, e só eu e Donk que estávamos fazendo tudo. Lucas (não o Lukete) se comprometeu a fazer um roteiro breve para encenar algo sobre a história da cidade, e depois começava o show. Fizemos as falas, cortamos as falas, entregamos com semanas de antecedência e mandamos todos decorarem, enquanto fazíamos o mesmo.

É chegado o dia da apresentação. Todos nervosos. Nossa equipe era logo a primeira. Primeirona de todas. Todas as turmas. E lá fomos nós, felizes e sorridentes, esperando apenas ficar acima da média. Pode-se dizer, com toda a certeza, que foi aqui que nasceu a parceria “Tito-Donk para trabalhos mais desenvolvidos”. A apresentação foi sensacional, e nem mesmo nosso professor avaliador (que era um escroto) nos penalizou. Não fechamos o trabalho por causa de um décimo. Apresentamos mais umas duas vezes no mesmo dia, para pessoas diferentes, e sempre botando pra quebrar.

Definitivamente esse foi o melhor trabalho que a gente já fez em termos de colégio. Ao final de dois meses, fomos informados que estávamos entre os melhores trabalhos, ganhando os 2,0 pontos extras muito suados e mais do que merecidos! :D

Abril de 2005
Em 2005 ainda éramos os 5. Donk, eu, Fábio, Heron e Lukete. Sobrevivíamos ao segundo ano do ensino médio, fazendo sempre trabalhos em grupo espetaculares (é sério, galera). Não estávamos todos na mesma turma. Eu, Donk, Fábio e Lukete ficamos no 2ºB, e Heronzinho ficou no 2ºD. Num belo final de semana, resolvemos nos reunir aqui em casa, para fazer um churrasco e nos divertirmos ouvindo, cantando e tocando músicas célebres (Que País É Esse, Morango do Nordeste, Admirável Gado Novo, etc…). Nosso artista em primeiro plano, Heron, tinha ganho uma guitarra há pouco tempo e já estava botando pra quebrar com a bichinha. Parecia o próprio Chimbinha (da banda Calypso). Passamos o dia todo no quintal daqui, com duas câmeras nas mãos, e foi ai que começamos a filmar. Uma câmera analógica que TINHA que estar ligada na tomada pra funcionar, e uma Sony Cybershot P93 (novíssima) era todo o nosso arsenal. Descemos meu computador do quarto para o quintal também e colocamos músicas pra tocar. Gravamos várias coisas com a câmera, crentes de que conseguíriamos passar para o computador (que na época nem era tão bom assim). Ao conectarmos os dois aparelhos, sem ler muita coisa sobre a placa de captura, acabamos por fritá-la! Aí foi um caos, e até hoje as coisas ainda estão na câmera, mas a caminho de serem retiradas!

Depois desse churrasco, houveram outros, com as mais diversas companhias. Começou com Mariana, Bianca e Camila.

Camila, Mariana e Bianca
Camila, Mariana e Bianca, da esquerda para a direita.

Elas vinham quase sempre, mas a gente nunca filmava nada. Nessa época esse não era o foco. O principal era ficar tocando e cantando as tais das músicas célebres e algumas de nossa própria autoria (Mulher Missão, por exemplo), que foi feita para aquele trabalho de Literatura (de Agosto de 2004) que selou o grupo inicial.

Bem, acho que chega de história por hoje. Como vocês devem ter notado, eu vou postando fotos, músicas e vídeo ao longo da história, para as coisas ficarem mais claras pra vocês que lêem isso aqui, então, se preparem!

Paperball Productions

Retrospectiva Paperball – Parte 02

August 13, 2007

Novembro de 2005
É chegada a hora de minha mudança. A gente sai do apartamento, que ficava pertinho do colégio e que era a base de operações dos VagalRangers, para um condomínio na Avenida Paralela (e que continua sendo nossa base de operações). Dia 14/11 fomos eu, Fábio, Donk e Lukete, pela última vez ao apartamento 702. Foi uma despedida emocionante. Brincamos de Lego, tiramos fotos ridiculas, e relembramos a importância de cada um daqueles quartos, e tudo que passamos lá.

Dezembro de 2005
Depois de uma monumental cagada de Fábio, que passa direto, sem ir para a recuperação de matemática, os integrantes da Paperball (até então denominada de VagalRangers) se separam por alguns meses. Fábio e eu passamos as férias quase todas juntos, ora consertando minha casa aos pedaços, com meu pai designando tarefas e a gente fazendo as paradas, ora passando um tempo em Itapetinga (onde foi filmado o episódio piloto de Crazy Brother Mad Sister), ou em Vilas, jogando truco durante dias e noites, sem parar. Heron, como sempre, foi para sua casa na ilha, Donk foi pra Morro de São Paulo, comer água, e Lukete, só pra variar, sumiu. Nessa época não havia o grande espírito de união que há nos tempos modernos, então, não queríamos saber muito onde os outros estavam, pois não produzíamos nada juntos.

Fevereiro de 2006
Recomeçam as aulas, do terceiro ano. Tito, Donk e Heron estão na mesma turma, o 3ºA, a turma dos nerds. Lukete tá no 3ºB e Fábio no 3ºC, a turma dos vagabundos. Diego, até então desconhecido, faz parte do 3ºB.

Março de 2006
Logo se familiarizando com o fundão do 3ºA, eu e Donk conhecemos a galerinha CDF (hehehe! Se eles virem isso, me matam!). Sofia, Sheu, Sarah, Tiusson, Taiane, Lobão, Guiné e Ribeiro. Essas pessoas foram fundamentais para o surgimento da Paperball em seu atual formato. Sofia consegue fazer eu e Donk parármos de conversar para prestar atenção nas aulas a partir de um jogo de forca. Isso mudou nossas concepções de conhecimento e atitudes.

Abril de 2006
Os churrascos dos VagalRangers continuavam, agora com menos ibope e cada vez mais vazios. Mariana e sua galera aos poucos nos abandonava, e vice versa. Numa aula qualquer de gramática, a professora se refere a nosso canto da sala como “O Cantão”. Essa frase é mais que suficiente para nós, reacionários, criarmos o PARC – Partido Altamente Revolucionário do Cantão, visando retaliar atitudes negativas de quaisquer indivíduos para com seus membros. Lobão (grande Lobo!) escreveu uma cartilha para o PARC, que podia ser encontrada neste link. O PARC constituiu as bases e fundamentos filosóficos da Paperball. Esse partido tão poderoso em breve teria seus dissidentes, eu e Donk, que o abandonamos fisicamente, mas nunca espiritualmente. Fundamos então o DARK – Direita Altamente Revolucionária do Kantão. O “Direita” provinha do fato de termos abandonado o Cantão para obter melhor rendimento em termos de aprendizado e nota, e então passamos a sentar na primeira fila, bem próximos de seres os quais abominávamos. O DARK teve um caderninho próprio, com capa personalizada! Esse, quase todo escrito por Donk e eu, seria o grande registro de atividades durante o ano de 2006.

Capa do Caderno do DARK

Em sua contracapa haviam os seguintes dizeres:
“Coligação DARK/PARC, por uma revolução mais revolucionária”.
apoio: Paperball Productions

“Parabéns. Você acho o livro de registros altamente revolucionários do partido. Nele você encontrará informações de todos os gêneros, sem distinção de classe, cor ou ideologia. Mas cuidado! Sua mente frágil pode não resistir a esse maremoto informativo e entrar em colapso. Entretanto, se você tiver o espírito revolucionário necessário para mudar o mundo, seja bem vindo, companheiro.
A Direção”

Maio de 2006
Dia 20/05, para ser mais exato. Estava eu à toa, no MSN, quando Heron aparece de repente e pergunta: “Titão, bora pra uma festa de 15 anos e 18 anos?”. Nem pensei muito antes de responder, e, algumas horas depois estavávamos quase todos (eu, Heron e Fábio) na casa de Diego, que ainda não tinha nenhum contato conosco. O sujeito nos recebeu bem, como se nos conhecesse de longa data. A festa foi bala. Casa enorme! Tudo show! Eu, coitado, que dormia em todas as aulas, porque não haveria de dormir numa festa de aniversário? E assim o fiz, enquanto ouvia violão. Acordei azuado, depois de levar uma violada no pé do ouvido, e fiquei meio cambaleante pelo resto da festa. Fomos todos embora, na cara de pau e nunca mais ouvimos falar de Diego.

Junho de 2006
As inspirações nas aulas de biologia são apenas exemplos das mais variadas viagens alucinógenas dos membros da Paperball. Essas loucuras aconteciam na maioria das aulas, pelos mais variados membros (eu, Donk, Tiusson). Era difícil se concentrar por inteiro nas aulas sobre mitocôndrias. Vamos ressaltar aqui a frequente desatenção de Donk nessas aulas. Quando se tratava de aulas com Valdê(rrrr) então… Pois bem, eu estava decidido que tentaria a sorte na selva de pedra paulista da USP, e Donk, no âmago da sua dor de perder um amigo, somado à inspiração que só uma “boa” aula de biologia pode dar, compõe a música que viria a expressar o que todos os queridos de Tito sentiam:

“Titão, ô titão! Vá embora não, bora não…”

A música foi escrita, originalmente, numa das páginas de uma prova mal sucedida do autor. A avaliação que antes emblemava o fracasso de João Guilherme Fiuza Lima (Donk), agora servia de moradia à mais profunda das letras criadas pela Paperball.

Acho que chega por hoje, senão ninguém vai aguentar ler isso tudo. Infelizmente não tivemos nada pra postar nesse período. Acho que foi nosso período das trevas. A próxima época a ser narrada, entre Julho/06 até Janeiro/07 vai ser entupida de links e referências a material, então, preparem a conexão rápida! :D