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August 2008

Day-to-Day

Tito vs Papel Contact

August 30, 2008

Que inferno! Invenção dos diabos! Quase colei o carpete do apê inteiro, só pra forrar um caderno! Mas, no fim das contas, deu tudo certo.

Para suprir minhas necessidades alimentícias, fiz ontem à noite, a maior vitamina de todas. Um cacho inteiro de bananas que eu esqueci que tinha comprado. Ou batia tudo, ou perdia várias. Então, bati tudo. Ficou boa! Só faltou a porrinha do gelo, mas isso é um mero detalhe.

O vício em Beatles voltou, com força total… Oh céus, o que fazer?

Ah, e tenho que comprar um colchão. LOGO. Senão vou dormir no chão do apê novo! Ai, caramba! Hahahaha!

Specials

Cuidado: Frágil – epílogo

August 28, 2008

Por um longo tempo, Flávia continuava aplicando sua “armadilha”. Conheceu muitos rapazes, alguns bons, outros não, alguns diferentes, outros comuns, legais e chatos, solitários e apaixonados mas, até esse dia, nenhum particularmente especial.

Pelo menos, era assim que ela pensava.

Flávia abre os olhos. O relógio marca 7h30. O calendário, 28 de Julho. O quarto é iluminado por uma delicada luz dourada. Ela pisca os olhos lentamente. As cortinas estão abertas.

“Mas ninguém abre as cortinas!” – ela pensa, tateando a cômoda em busca do famigerado bilhete de despedida. Suas mãos não encontram nada. “Caramba, foi embora e não deixou nem um bilhete!”. Esses eram os piores, raros, é verdade, os que não se despediam. Ela os odiava. Enquanto rumina sua raiva, Flávia escuta sons de louça vindos da sala.

Levantando-se e indo até a porta do quarto, pé ante pé, ela vê que o rapaz ainda não foi embora. “Ah, céus! Será que eu vou MESMO ter que colocar ele pra fora?” – ela pensa furiosa. Remexendo no armário, ela pega a primeira camisa grande que encontra e a veste, cobrindo dos ombros até metade da coxa.

Flávia sai do quarto, ainda em silêncio, chegando até a sala. Ele arruma a mesa cuidadosamente, colocando pratos e comida em seus lugares. Ele repara na garota que o observa.

–  Bom dia!

Ela fica bastante surpresa e sem reação com a mesa posta, o sorriso e aquele “bom dia” tão simpático.

– Você não tem que ir trabalhar?
– Hahaha! Tenho, e você?
– Te… Tenho, também. Mas, se você tem que ir, o que ainda tá fazendo aqui? – ela fica ainda mais desconcertada.
– Ah! Então ESSA era a pergunta! Bem, eu não queria sair sem falar com você antes e… também não queria te acordar. Então aproveitei o “tempo livre” para fazer um café da manhã legal.
– Mas – ela olha para a mesa, sem uma resposta – Er…

Ele a interrompe, divertido.

– Não se preocupe, a cozinha ainda está inteira, e pode deixar que eu lavo os pratos!
– Você… Você tá atrasado!
– Na verdade, muito longe disso… As filmagens só começam daqui a algumas horas. Você tá atrasada?
– Filmagens?
– É, ué. Eu sou diretor, já esqueceu?

Ela lembra de algo parecido nas conversas do dia anterior, mas nada com muita clareza.

– Ah, é mesmo! É o sono… – ela solta essa desculpa esfarrapada.
– Mas, você ainda não respondeu à minha pergunta…
– Pergunta?
– Você está atrasada?

Ela pensa por alguns instantes, respondendo devagar, ainda sem certeza na voz.

– Eu… tô… Tô atrasada sim! Você tem que ir embora!

Ele olha para ela, meio desapontado, perguntando com os olhos se ela tem certeza. Sem obter resposta, pega suas coisas sobre a mesa e se dirige para a porta. Ela o acompanha, detendo-se à porta. Eles se despedem com um beijo no rosto.

– E… Obrigado pelo café. Desculpa pela falta de tempo, mas não é culpa minha e…
– Tudo bem, deixa pra lá – ele a interrompe novamente – A gente se vê por aí…
– É… Tchau.
– Tchau.

Ela fecha a porta delicadamente. Ele chama o elevador, em sua mente repassam as cenas da noite anterior, ali naquele mesmo hall. O elevador chega, ele entra. Quando a porta está quase fechando, ele ouve a voz dela.

– Ei! Espera!

Ele seugra a porta imediatamente, abrindo-a para sair.

– Oi? – ele volta, surpreso.
– Você esqueceu sua caneta! – ela estende a mão com o objeto.
– Ah, claro – mais uma vez a decepção volta a seu rosto e ele se vira para o elevador.
– Tá, mas não foi por isso que eu te chamei de novo…
– Não? – ele continua virado para dentro do elevador, de costas para ela, segurando a porta.
– É que… ninguém nunca tinha feito nada parecido, sabe? O café…
– Ah… É, acontece.
– Não, não é isso. Eu descobri que não vou conseguir comer tudo sozinha. Você ainda topa me acompanhar?
– Hm?
– No café da manhã, que você preparou. Quer me acompanhar? Depois até ajudo a lavar os pratos – ela já assume um tom mais de brincadeira.
– Mas você não tava atrasada?
– É, tava, mas, e daí? Eu nunca tinha ganho um café da manhã!

Ele sorri.

– Tá, se você insiste… – ele fala, saindo do elevador e virando-se para ela.

Seus olhos se cruzam por um instante e os dois ficam paralisados. No fundo de suas íris, enxergam aquilo que sempre procuraram.

O elevador desce, fazendo barulhos e quebrando o momento. Meio tímidos, ambos voltam para o apartamento. Ela passa o braço ao redor da cintura dele. Ele fecha a porta.

A imagem da porta permanece por alguns instantes, e então vai esmaecendo para o preto. Com letras brancas, aparece o texto:

“E até os dias de hoje, eles são felizes juntos.”

“Fim”.

Day-to-Day

Bangalô!

August 27, 2008

Hoje fiquei refletindo sobre aquelas frases bobas, de quem tá estudando os princípios de inglês.

“Mary works at the Post Office”
“John is at the Post Office”

Isso não entrava em minha cabeça: O que o diabos do John SEMPRE fazia no Post Office? Hoje, na fila, cheguei a uma conclusão: ele sentia saudades! Por isso ia sempre ao correio, mandar cartas para seus correspondentes em terras longínquas. Pobre John. O achei um idiota por muitos anos, e agora estou no lugar dele! O selo foi sessenta e cinco centavos. Decente.

“Tito was at the Post Office”.

Se algum de nós publicar um livro-aula de inglês, pode botar essa frase no meio. Não importa se os estudantes me achem um idiota. Um dia eles entenderão também.

Fui na livraria Cultura procurando um livro que vi na semana passada. Não achei. Esgotado. Bateu o desespero, e eu desci correndo para a Livraria da Vila. No caminho, passei nas Americanas e comprei outro copo da Brahma. Quebrei o outro enquanto lavava. Genial, não?

Enfim, cheguei na livraria e comecei a olhar a seção de “Técnicas Fotográficas”. Putz, não tinha o livro também. Fiquei lá, passeando, até que um instinto brasileiro “não-desisto-nunca” se apossa de mim. Volto à prateleira e começo a folhear os outros livros. Quando puxo um mais volumoso, qual não é minha surpresa ao encontrar o livro que eu procurava, por trás dos outros todos? Só tinha UM. E era o ÚNICO livro atrás dos outros! Como diria “A Profecia Celestina”: são as coincidências!

Finalmente consegui ir no “Planeta dos Qui-tuttys” com Nádia! Hahahaha. Disse ela que valeu a pena. Altos papos de trânsito, guardas americanos, intercâmbios e afins. Ela não conseguiu chegar a R$9,80. Tadinha…

Por fim, antes de voltar para minha humilde residência, passei na loja que intitula o post. É uma loja de móveis usados. É INSANO. Tem móvel demais lá dentro! Não consigo nem descrever. E tudo vende rápido, e chegam mais, e vende, e entram outros, é uma loucura. Mas a idéia é genial, e tem dado certo com eles lá. “Um ano e mais de um milhão de clientes”, disse o bróder. Fica pertinho da casa nova.

Ah, não falei disso, né?! Céus! O apartamento será entregue na semana que vem! Confirmadíssimo! Que maravilha.

Trilha: “The Fratellis – Whistle For The Choir”.

Day-to-Day

25 de Março

August 26, 2008

Hoje foi dia de novas experiências.

Almocei em casa, ainda tinha uma daquelas lasanhas aqui, do final de semana. Já confio no microondas como amigo de infância. Ô troço eficiente! Enquanto isso, fotos estavam sendo reveladas.

Aproveitei pra checar uns telefones e descobrir que caminho eu ia pegar para ir ao “Paraguai-que-deu-certo”. Leia-se: Avenida 25 de Março. Linha verde até Paraíso, depois linha azul até São Bento.

Hoje também foi o dia de fazer minha primeira visita à casa monetária. Foi engraçado. Mas deu certo. O objetivo agora é definir quanto eu tô gastando por semana. Quantas latas de farinha láctea será que eu detono?

Saindo da agência, peguei as fotos reveladas. Cheguei a uma conclusão: Tenho que calibrar meu monitor. As cores não estão certas! Mas o resultado ficou muito legal. MUITO legal. Bateu aquela nostalgia de ter fotos para ver fora da tela. E foi mais barato do que eu esperava. Quarenta e cinco centavos por foto!

Pois bem, peguei o metrô, sem maiores incidentes, e desci na São Bento. Mal sabia eu que a saída da estação já era diretão no meio da 25 de Março!

Vou tentar definir o lugar de forma que todos os baianos entendam. Os paulistas já sabem como é. Pensem na Avenida Sete. Só a parte caótica mesmo, quase chegando no pelourinho. Certo, agora prolongue esse trecho por dez. Onde são lojas térreas, coloque prédios, onde todos os andares são lojas. E há centenas de ambulantes, vendedores de bugigangas, japoneses, chineses, coreanos e afins do sudeste asiático. Todos os espaços vazios ou são preenchidos por pessoas, ou por mercadorias. Balões e pipas invocadas enchem os ares, além de todo tipo de brinquedo voador. Carros existem. Principalmente vans e kombis, tansportando caixas e mais caixas. Pessoas carregando caixas imensas e gritando em idiomas TOTALMENTE INCOMPREENSÍVEIS também são elementos comuns do cenário.

Fora isso, notei grande concentração de policiais ao longo da avenida. Espalhados, mas em grande número. Eu procurava pela Galeria Pajé. Lembrava que era um prédio. Fui olhando pro alto. Em dado momento, meus olhos encontram a edificação mais colorida de toda a história da humanidade. Penso comigo: APOSTO que é ali. Acertei, claro. Em cheio. Entrei. Era o mesmo caos que eu lembrava, de 2006. Só que tava mais quente dessa vez. Calor DO INFERNO.

Rodei um tanto lá dentro, de curioso, olhando preços. Sony é a marca favorita de todos os falsificadores. 99% dos artigos se dizem Sony. Eu não me habilito a acreditar. Num dos boxes, ouço uma conversa meio truncada, em chinês e português, dizendo que todo mundo tava fechando às 15h, porque a polícia tava fazendo uma operação. Ahá! Isso justificava o grande numero de oficiais! Já eram 15h15. A mulher que recebeu a mensagem começou a fechar a loja.

Todo mundo começou a fechar, MESMO. Foi nessa hora que eu me mandei! Mas não sem antes concluir que gente lerda, principalmente em escadas, me irrita. Saí da galeria. Já tinha mais policiais lá. Voltei alegre e serelepe para o metrô, em meio a toda aquela confusão heterogênea. Peguei o trem e voltei pra casa. Da próxima vez que eu for, vou acompanhado. E de manhã. E no final de semana.

É, definitivamente vou mudar a abordagem.

Ah, e tá tendo uma obra no apartamento do lado. Tá um bate bate de martelo e lixa que eu já estou pra começar a bater de volta na parede. Hahahahaha!

Trilha: “Infected Mushroom – Deeply Disturbed (Infected Mix)”

PS – Arte do dia. Mão livre. Ainda vou continuar, mas tá assim:

(Cliquem pra ampliar!)

Day-to-Day

Bons Dias!

August 25, 2008

Sobrevivi, tirei mil fotos.

Conheci a mãe de Vick. Essa é uma longa história. Fomos à FNAC e comemos pizza no Braz.

Caminhei o equivalente a umas seis horas, somando tudo, por aqui pela vizinhança. Tava na hora MESMO de sair de casa! hahahahaha!

Encontrei fones de ouvido, então já voltei a andar por aí dançando na rua. Só toca Infected Mushroom no player.

Sobre as mil fotos, depois eu posto umas por aqui! Hora de tomar banho pra ir pra aula!

Bom dia, povo!