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May 2009

Day-to-Day

FÊ-JU-A-DA!

May 30, 2009

Galerinha do mal, Lila chegou aqui com potes e mais potes de feijoada BAIANA. Vamos comer até morrer, hoje no almoço!

I love feijoada, but I love Lila the most.

Demos uma faxina gigante ontem na casa (tava parecendo filme de terror, de tanta coisa nojenta), fomos ao mercado e comemos uma pizza que “tinha muito frango”, de acordo com Lila. Vimos trocentos vídeos engraçados e sérios no youtube e debatemos sobre a vida normal. O dia de hoje promete.

Day-to-Day

"Moço, você é artista?"

May 28, 2009

Isadora, 9 anos.

Parque Trianon, domingo passado.

Pergunta feita enquanto eu treinava com os pois por lá. Espontaneidade é uma coisa que a gente perde com o tempo, INFELIZMENTE.

Insight Specials

Insight, The Podcasts.

May 28, 2009

Já vou adiantar que gravei mais dois episódios. Falta editar tudo lindinho. E já tá rolando um novo trailer no forno das idéias. Algo que explica melhor a história que o teaser (que ainda não tá pronto, mas falta muito pouco)

Day-to-Day

Minha Nossa Senhora da Penha

May 28, 2009

Aventura, das grandes e das engraçadas. Fazia tempo que não me metia em nenhum barril pra contar pra vocês, mas o de hoje vai render. Para ser mais engraçada do que já foi, só com a companhia do bom e velho Donk.

Tudo começou numa manhã ensolarada de quinta feira. Comentei numa conversa que gostava de banhos de chuva, mesmo dos ‘não-propositais’ (por exemplo quando você tá na rua e cai um toró em sua cabeça). Pois bem, comentei isso e o céu estava brilhando de limpo.  Pelé vinha aqui trazer uma câmera emprestada, mas, por motivos de força maior, não pode vir. Perguntou se eu preferia passar lá pra pegar logo a câmera.

“Beleza”, penso. Tarde sem programação, vamos nessa. Ele me explicou o caminho.

“Primeiro você pega o buzu Terminal da Penha, aí em sua rua mesmo, desce NO ÚLTIMO ponto. De lá, você pega um Jardim do Castelo e desce na frente da casa de show Platinium. É o quarto ponto, depois que você entrar no ônibus. Ou você pode vir de metrô, fazendo mil baldeações.”

Optei pelo buzu. Desci até a rua, cheguei ao ponto. Vi UM ônibus à distância. “Nem para ser o meu”. Era. Sucesso! Tava lotado. Entrei, fiquei em pé, pensando se ia ser lotado assim até chegar. Dois pontos depois, quase todo mundo desceu. Que surpresa agradável. Sentei-me perto de uma janela e fui ouvindo minha música mencionada no post anterior. Depois de alguns minutos, começa a chover. Da mesma forma que em todas as cidades DO MUNDO, quando chove, todas as pessoas do ônibus fecham as janelas. Aí fica aquele abafamento, um mormaço só. A chuva caía com tudo lá fora, mas era só uma ‘chuva’. Não entrava em classificações mais altas de tempestade. Um pouquinho a mais de calor nao vai me matar.

Cochilei, claro. Acordo com o ônibus parado numa praça. “Putz! Será que já é aqui?”. Levanto apressado e vou até o cobrador.

– Cara, aqui é último ponto?
– Onde é que você vai descer?
– No último ponto.
– No terminal da Penha?
– Se lá for o último ponto, é lá mesmo.
– VIXE, tá BEEEM longe.
– Ah, obrigado!

Reparem na ênfase que o rapaz deu em relação à distância. Voltei para meu banco. Todas as janelas estavam embaçadas, inclusive a minha. Num surto de inspiração, desenhei setas emaranhadas na janela inteira com o dedo. A galera olhava meio torto, mas… “tô nem aí!”. Ficou legal, só não dava pra enxergar direito. Vou tentar fazer um no espelho do banheiro! hahaha!

A chuva deu uma piorada. Ficou mais pesada. Cansei de tanto “tô nem aí, tô nem aí, tô nem aí, tô nem aí, tô nem aí, tô nem aí…”. Depois de uma hora e meia de passeio, chegamos ao terminal. E o céu desabando. Rodei o terminal inteiro prourando a tal lotação para Jardim do Castelo e naaaaada. Pedi informação a um guardinha que por lá estava.

Nesse momento da história devemos fazer uma pausa para um comentário muito importante: SE VOCÊ NÃO SABE ALGO COM CERTEZA, DIGA QUE NÃO SABE RESPONDER!

O guardinha me indicou um ponto de táxi e disse que lá passavam várias vans pra Jardim do Castelo. “Ufa, ainda bem que perguntei!”. Desci até o ponto sobr chuva intensa. Fiquei uns vinte minutos lá enquanto a chuva só piorava e nem sinal das tais vans. Revoltado, resolvo voltar. A rua já é uma grande corredeira. A enxurrada fica ainda pior com o trânsito, os carros jogam água para todos os lados, e as nuvens terminam de cobrir os pedestres com a água que cai. Para evitar a corrente principal, dei uma volta desgraçada. Cheguei de volta ao terminal quando passava uma lotação que dizia “Jardim do Castelo”. Pergunto se passa por onde eu quero. Não.  Só do outro lado da pista. E o próximo ponto era descendo um ladeirão, ou “O outro ponto é só lááá embaixo”, como disse o cobrador que me deu a informação.

DECENTE.

Atravessei no meio do aguaceiro. Nesse momento eu já tinha afundado na água mais ou menos até o joelho. Desci a ladeira correndo e escorregando, fugindo dos carros que passavam na pista e tentavam me dar banho. O ponto era no pé da ladeira. Nesse ritmo cai-não-cai, consegui chegar ao ponto. Todo mundo olha em minha direção e, pra variar, estou rindo da minha própria desgraça.

Aquele silêncio.

A calça jeans já tava com o dobro do peso em água. Camisa, igualmente, o sapato, nem se fala. Era praticamente um mangue, juro até que tinham uns caranguejozinhos.

Quebrando o silêncio.

Um homem grande, bem grande, com cara de índio ou de boliviano dá uma tragada no cigarro, solta a fumaça e gargalha com um sotaque forte de outras bandas. “Hahaha! Vai economizar na água do banho hein, rapaz?”. Dois camaradas mais afastados da pista para escapar de banhos:

– Quase caiu! haha!
– Mas não caí!
– É! Mandou bem! hahahaha

A cada ônibus que parava no ponto, a enxurrada era represada nas rodas e vinha toda para cima do passeio, molhando os pés, joelhos e pernas de todo mundo. Na primeira vez que isso aconteceu, eu já nem ligava mais pra água nenhuma. Nem saí do lugar. Uma senhorinha que tava por lá comenta. “Essa água contaminada… Toma cuidado, menino. Quando eu chegar em casa, vou encher um balde de Cândida e mergulhar dentro!”.

A cada buzu que parava, uma nova revolta da galera do ponto. A gente sempre sinalizava pro motô parar mais pro meio da pista, que era só o cidadão pular a água e entrar no ônibus, mas os motoristas nunca entendiam. O cúmulo foi quando um ônibus VERDE parou no ponto e um bloco do asfalto se descolou da pista, ficando travado na roda traseira do veículo. Caramba, aí sim voou água para todos os lados. Com os gritos da galera do ponto o motorista arrastou o carro, levando consigo o bloco de asfalto ainda preso à roda. Entre risos e revoltas, todo mundo estava espantado com o acontecimento (no mínimo) exagerado.

Vi minha lotação descendo a ladeira. Já de longe comecei a indicar pro cara parar no meio da pista, pra não molhar o povo. O milagre foi que esse conseguiu decifrar os sinais truncados e tortos, parando bem longe da água. A galera comemora! Atravesso a correnteza sem nem ligar. Já tava encharcado mesmo. As pessoas dentro do microonibus me olham com uma cara levemente espantada. Eu ainda acho que vocês, meus caros (e raros) leitores não conseguem compreender, mas, se eu tivesse que ler uma história de um protagonista encharcado, eu também não conseguiria conceber um nível adequado.

Para minha (ainda maior) sorte, PASSEI DO PONTO que era pra descer. Voltei um pedaço correndo pra frente da tal Platinium e fiquei lá esperando até o camarada Pelé aparecer. Peguei o pacote e as instruções de como voltar pra casa. Caminho diferente. Vamos nessa. Logo de cara já entrei no ônibus, descendo (mais uma vez) no último ponto, que dessa vez era a ESTAÇÃO da Penha. Peguei o metrô numa longa (e fria) jornada cheia de baldeações até em casa.

Nessa brincadeira toda, levei três horas e meia. Só de pensar no tanto de lugares que eu passei, já me dá um cansaço profundo e um frio desgraçado de chuva.

Agora, aqui estou, depois de pendurar as roupas no varal e tomar um BOM BANHO QUENTE. Como diria a senhora no ponto, “só faltou a Cândida”, mas tudo bem, eu sobrevivo sem ela. Acho que alguém lá em cima quis testar minha palavra sobre “banhos de chuva não-propositais”. Foi divertido. Já tinha um bom tempo sem aventuras.

Day-to-Day

Pump up the sound system!

May 28, 2009

Depois de vários dias escolhendo minuciosamente que músicas iria ouvir, hoje resolvi jogar essa escolha pro alto e coloquei o player pra tocar aleatoriamente qualquer coisa das 13 mil músicas que ele carrega.

Para aqueles ao meu redor atravessando a Paulista, pode ter parecido que estava tendo um ataque de riso. Para quem estava dentro dos meus fones de ouvido (duvido que alguém mais estivesse lá dentro, além de mim) foi um flashback gigante. A música começava mais ou menos assim:

“De mão atadas…
De pés descalços…”

Todo mundo já sabe qual é, e GARANTO, vai ficar com ela grudada por alguns dias. Velho, eu comecei a RIR ALTO no meio da rua. Gargalhar. A galera ia passando e olhando, mas, como diz a própria letra, “Tô nem aí”. Continuei rindo até chegar no restaurante. Alguém lembra de que ano é essa música? 2005? 2006? Toneladas de memórias caíram em meu plano das idéias. Me divirto muito com essa nostalgia.

Depois escrevo o resto do post, tô indo aqui na casa do camarada Pelé, buscar uma câmera. Ah, a trilha sonora? A MESMA, CLARO!

Day-to-Day

Alarme.

May 25, 2009

Estou prestes a jogar uma pedra num carro parado na rua. O maldito tá tocando o alarme desde as 20h, e não dá sinais de que vai parar antes de amanhecer.

ps – UM MINUTO depois de eu apertar o botão de publicar a postagem, o alarme desligou. Viva o poder dos blogs. Acho que o senhor-dono-do-carro ficou preocupado com uma mossa no capô.

Day-to-Day

Mayhem.

May 25, 2009

Meus momentos de inspiração parecem se opor aos de organização.  Tô tendo idéias loucas e anotando tudo, mas o quarto está uma miséria.