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September 2009

Day-to-Day

Há Tempos.

September 25, 2009

Parece cocaína mas é só tristeza.
Muitos temores nascem do cansaço e da solidão.

Há tempos tive um sonho… Não me lembro, não me lembro…

Disciplina é liberdade. Compaixão é fortaleza. Ter bondade é ter coragem.

Day-to-Day

Sob o Sol da Judéia.

September 20, 2009

Sol da Judéia.

O Sol do Equador queima e esquenta mais que o do Trópico de Capricórnio.
Mais uma produção dos irmãos Ferradans.

Day-to-Day

Voltando pra casa…

September 16, 2009

Depois de uma jornada de poi, passei por um orelhão e o telefonema estava digno de atenção. O único trecho que eu captei dizia o seguinte:

“(…) Não, mano, o cara é louco! Parece uma máquina de cheirar cocaína e beber! (…)”

Day-to-Day

Ausência.

September 15, 2009

Quarto excessivamente arrumado e comida sobrando em casa resultam nisso. Ausência de posts. Mas eu volto.

Specials

Vem Aí: The Last Night.

September 12, 2009

The Last Night

“Mais rápido! Mais rápido!” – Eram as únicas duas palavras que passavam pela cabeça de Bruno enquanto ele cruza os terraços da zona central de São Paulo. Seu coração em disparada. Olha por cima do ombro e divisa vultos ao longe. “MAIS RÁPIDO!”

Lá embaixo, nas ruas, nada incomum se manifestava, exceto talvez a presença de uma lua cheia notadamente grande e branca nos céus.

Day-to-Day

Refeições?

September 12, 2009

Apartamento habitado nos últimos dias. Minha mãe tá por aqui e de todas as situações banais que se tornam divertidas, a mais notável é a hora das refeições. Comer sozinho é MUITO diferente de acompanhado. Isso faz falta. Cada almoço, café da manhã ou janta se torna mais que uma refeição, evoluindo para um momento de viagens extensas, seja pelo “humano” ou pela literatura.

Aos que não sabem, nossa loucura é bem parecida. A telepatia é forte e muito menos que uma frase é necessária para o compreendimento completo de cada idéia. Ela tem uma capacidade incrível de enxergar (e iluminar) o que se esconde atrás do óbvio.

Day-to-Day Specials

Angels – It’s All Over Now, Baby Blue.

September 12, 2009

Ela em pé, perto da mesa. Ele, sentado numa poltrona do lado oposto da sala. A discussão no ar.

— Não acredito que você pensou isso.
— O que mais eu podia pensar?
— Sinceramente, não acredito.
— Então eu sinto muito.
— Isso só provou que você não me conhece. Todo esse tempo, e você não me conhece.
— Se você quer ir por esse caminho fatalista…
— Acabou. É isso. Acabou.
— Você diz, “Tudo”?
— É. Tudo. Acabou. Não consigo acreditar.
— Você não quer pensar sobre isso, nem um pouco?
— Não consigo ver nada de bom vindo. Só mais tristeza, saudade e lágrimas.
— É esse, todo o seu pensamento.
— É.
— Sua decisão é a mesma?
— Sim.
— Então, acho que é isso.
— Eu te odeio!

Ela sai, batendo a porta. Ele fica ali, em silêncio. Passam-se os dias, e ele lá. Sua cabeça gira, as palavras dela ecoam na memória. “Acabou”. “Você não me conhece!”. É… Talvez eu conheça, talvez eu não conheça mesmo. Que jeito me resta senão respeitar a decisão? Encaremos os fatos. Se nessa situação, tudo que eu posso fazer é magoá-la, apesar do que sinto, acredito que é melhor para ela se eu desaparecer no ar.

E assim acontece. Num instante ele estava lá, no instante seguinte, nada mais havia na cadeira além do reflexo do poente entrando pela janela.

Sabe, talvez eu não ligue mesmo pra essas coisas. Talvez eu simplesmente me engane o tempo todo, insistindo nesse sentimento estranhamente unilateral. Desde o começo, algo não estava certo. Provavelmente o certo teria sido desistir, muito tempo atrás. Antes mesmo de começar. Agora acho que teria sido melhor para todo mundo.

Neste exato momento, quebro uma promessa que fiz nas primeiras horas do ano de 2009, e mesmo sabendo que poderia insistir, me parece mais saudável não seguir essa trilha. As coisas são complicadas, mas talvez esteja na hora de parar de brincar por aí, insistindo em realidades fora do meu alcance e deixar o tempo rolar. Não é a coisa mais fácil do mundo. Vai ser doloroso e triste, mas, há de passar.

Provavelmente só vale para mim, mas: foi infinito enquanto durou.

PS – Peço encarecidamente que, se alguém quiser comentar esse post, pense, pelo menos, umas dez vezes antes de escrever. Apesar de não dispensar opiniões, raramente elas influenciam o caminho que é só meu.
PS2 – Se não entendeu NADA, uma pena. Procure outra alguém pra te explicar.