Era um dia de sol, daqueles bem iluminados, calorentos e com um ar de ressaca. Talvez o dia mais bonito do mês (ou dos últimos meses)… Bonito pela imagem e pelo futuro conteúdo que estava prestes a transbordar! Aquele era o momento mais esperado por ela. Momento este antecedido de jejum, enjôo, dor de barriga, insônia e diversos palavrões doados para a amiga que a havia aconselhado a encontrá-lo.
“Chegar em casa, tomar banho, se arrumar, descer, andar até a praça (chegar antes dele) e ficar lá”. Esse era o roteiro pronto na cabeça dela. O grande problema é que acabava aí! O resto era uma grande interrogação e um grande “FUDEU!” rondando.
Então, ela chegou ao local combinado (e nem sinal dele, UFA), escolheu o lugar mais fresco para sentar e esperá-lo. Tirou um livro da bolsa e abriu na página 23. Cinco minutos. Dez. Quinze. Meia hora! E ele nada. Talvez ela tivesse chegado muito antes do combinado… e o problema era que o tempo parecia não passar!
Depois de muito tempo esperando, ela sente a presença luminosa e cheia de vontade, parada na sua frente. Aquela vista tão esperada e explosivamente saudosa estava ali. Ele estava ali. Ela o olhou por pequenos segundos e tentou se ocupar com algo. Fechou o livro e o guardou na bolsa (mas antes, olhou de relance em que página tinha parado, e para sua surpresa, continuava na página 23).
Ele foi o primeiro a falar:
– Oi…
– Oi – ela respondeu.
Depois desse enorme diálogo, um silêncio mais enorme ainda se instalou.
Ela não lembra ao certo quem retomou a fala, mas lembra muito bem que as palavras não faziam muito efeito… O que realmente a despertava era aquela voz, aquela forma de falar tão dele, tão doce. Escutá-lo depois de tanto tempo a fez voar, sair daquele momento e a vontade de abraçá-lo quase a tomou por completo.
“Conversa vai, conversa vem”, e o veredito:
– Você tem que se decidir. O QUE VOCÊ QUER? Quer voltar, não quer, quer tentar de novo, quer o quê, finalmente?
O que ela mais queria era que ele a tomasse nos braços, a dissesse que a amava e, o mais importante, que tudo acabasse com um enorme beijo. Mas isso não aconteceu. Ambos tiveram que se contentar com um abraço curto e com o futuro incerto. “Tudo depende dele”, ela pensou. Ele deve ter pensado o mesmo.
O resto da história, nós conhecemos bem. Decidiram tentar, estão tentando e vão continuar tentando até que a morte os separe.
Por Vick Vasconcelos, com sutis modificações minhas.
-Quase lá, quase lá!- essa música simboliza não só o prêmio de ‘sem restrições’, como também o nosso encontro! Tá chegando, meu amor gordo! Saudade.
Toda garota bestinha como eu tem seu casal predileto, geralmente eles são de seriados, filmes ou atores de hollywood, que se eles se separarem acabou a esperança de amor eterno no mundo. Meu casal é vocês. Duplinha mais linda da face da Terra! hahahhahaha
beijo!!