Day-to-Day

Saudades. Mas sem tristeza.

September 5, 2008

Putz, tempo demais sem postagens! Quase uma semana. Mas, foi a correria. Essas estão épocas loucas. Até o fim da semana que vem, eu acho que tudo volta ao normal. Minha mãe tá por aqui, então, tô aproveitando pra resolver o máximo possível de coisas!

Nesse post abordarei os diversos acontecimentos listados abaixo! Usem a lista para se orientar.

1 – A caça aos móveis (Dia 01 e Dia 02)
2 – Apê novo!
3 – Mudança
4 – Santa Efigênia
5 – “Remind me the story that I won’t get insane”
6 – A CAIXA.

Começando…

1 – A Caça aos Móveis – Dia 01

O primeiro dia não foi legal. Era segunda feira. Todas as lojas eu tinha achado pelo google maps. Bendito seja. Só fui em lojas chiques, e bem que tava achando que ia ser uma facada. Eu só tava procurando uma mesa grandinha (com mais de um metro e meio), uma cadeira decente, com rodinhas, por favor! E controle de altura como necessidade básica. E, também uma cama, com colchão. Não dá pra eu dormir no chão!

Tá, até que dá. Mas não todo dia! Enfim, só rodei nas lojas caras! Deitei em UM colchão e sentei em duas cadeiras. A mesa que eu tinha o orçamento, nem VI. Voltei pra casa acabado de tanto andar, e de mau humor. Decente. Maaaas, para consertar a situação tivemos o…

Caça aos Móveis – Dia 02

O dia 02 foi bem diferente. Fui na Teodoro Sampaio. A rua é, no mínimo interessante. Uma paletazinha de dois quilômetros e meio. A primeira metade da rua SÓ tem lojas de equipamento musical, caixas de som, amps, instrumentos, guitarras, baterias… Tem uma loja de música do lado da outra, e dos dois lados da rua. Várias lojas iguais, com o mesmo nome, a mesma marca, ao longo da mesma rua, com uma distância de apenas alguns metros! Enquanto passava nesse trecho, só lembrava de Renato (tinha uma loja chamada Hendrix Music House, ou algo parecido) e Deígo. Depois de ver muitos violões baratos e aparelhos de DJ, finalmente cheguei na parte da rua que me interessava: as lojas de móveis.

Foi totalmente o contrário do primeiro dia. Eu deitei em TODAS as camas de TODAS as lojas que eu entrei. E foram pelo menos umas 8. Sentei também em várias cadeiras, pegando orçamentos fuleiros e milionários, totalmente contrastantes, mesmo sem interesse, só pra pegar mesmo.

Até que eu encontrei meu Messias. Tá, sem viadagem. Não é MEU messias. É só Messias mesmo. Atendente de uma loja de camas. O sujeito me deu tanto desconto que, no fim das contas, peguei um colchão de mola com VINTE E OITO CENTÍMETROS DE ALTURA. E a base da cama eu comprei lá também, o tão falado “Box”. Mas ainda não foi nesse dia! Deixei o pedido pendente e fui procurar o que ainda faltava. A loja fechava às 19h. Ainda eram 18h20. Oras, muito tempo.

Desci mais umas duas quadras e encontrei minha cadeira. Um modelo “Diretor”, vermelha, acolchoada. Totalmente genial. Daquelas que dá pra escolher entre dormir na cama ou na cadeira. Definitivamente SEI que minha coluna está segura. Também aqui consegui descontos fabulosos, e me apaixonei, admito. Ela era assim, meio reta. Alta. Magrinha. Linda. Escura. Uma mesa, 2,10 de comprimento. Madeira na cor tabaco. Infelizmente, eu ainda era plebeu, e ela estava totalmente fora do meu orçamento…

Continuei progredindo ao longo da rua, ouvindo Infected e me sacodindo, chamando a atenção dos outros passantes, que não eram poucos. Ah, quem liga?

Por fim, foi na “Casa da Escrivaninha” que eu encontrei a minha prometida. 1,36m x 0,75m. Tabaco com porta teclado. Sucesso. Voltei pra casa, mas não sem antes tomar uma dose de milk shake do Habib’s. Não recomendo. O do Bob’s é melhor. Tem Bob’s aqui?

DIA EXTRA!

Brinde! Aos corajosos que conseguiram chegar até aqui, um dia totalmente bônus! O dia de hoje! Em relação aos móveis, claro. Fui com mainha na Teodoro Sampaio de novo, pra fechar o negócio da mesa e da cadeira. A cama a gente comprou por TELEFONE. E já chegou! Deitei nela. Fantááááástica. Pegamos um táxi e demos a sorte de entrar na rua justamente ao lado da loja onde eu tinha achado a cadeira. Entramos pra fechar o negócio, e qual não foi minha surpresa quando Cleusa (SIM! Esse era o nome da vendedora!) me falou que a “Casa da Escrivaninha” era uma extensão daquela loja? E que os produtos estavam disponíveis nas duas? Nunca fiquei tão feliz com compra de móveis. Tentamos de tudo pra ver se entregavam amanhã, mas o tal do galpão não abre, então, só segunda feira.

Nesse meio tempo, resolvemos voltar à loja dos colchões. Messias estava lá! Compramos um colchão vagabundo, para visitas se fuderem quando forem dormir em meu quarto, e um travesseiro tecnologicamente desenvolvido pela NASA. Pois é. Agora, só estou a esperar minha “Cadeira Diretor Rubi” e minha mesa chegarem, para dizer que estou definitivamente assentado!

2 – Apê novo!

Desde o começo da semana, vocês devem se lembrar, que eu digo que vou me mudar. Por fim as coisas andaram. O apê foi liberado hoje, ainda meio às pressas, mas rolou. Fica numa esquina. Dá pra ver um bocado de coisas. Anteontem eu fui numa reunião lá, pra aprender detalhes do lugar. Concluímos, eu e Bela (minha tia), que o tal apartamento precisa de um manual de uso. O antigo dono gostava de brincar com eletricidade, então temos tomadas dentro de armários, interruptores que controlam tomadas, que podem queimar aparelhos elétricos, UMA PITANGUEIRA ENORME no meio da varanda, um aquecedor elétrico desativado ‘há muitos anos’, que se a gente ligar, acho que incendeia o prédio todo, ou promove um processo de auto-destruição da rede elétrica do bairro. O pessoal levou tudo. Até OS CHUVEIROS ELÉTRICOS E AS LÂMPADAS eles levaram. Estamos providenciando novos.

Minha mãe e Bela compraram hoje cedo a geladeira, fogão e máquina de lavar, com um vendedor muito eclético que atende pelo nome de “Fagner Mozart”. DE VERDADE. O cara só gosta de boa música, nota-se logo pelo nome, não? Essas tralhas devem ser entregues amanhã.

Ah, as entregas são uma insanidade. É um prédio de esquina, então não tem onde parar! Todo mundo que pára para descarregar fica morrendo de medo da CET aparecer. Aqui multam na hora. Imaginem como não foi pra descarregar a cama. Só quero ver esses eletrodomésticos… Engraçado eu GARANTO que vai ser.

A “zeladora” é uma figura tão exótica que vou narrar em outra ocasião. Se eu começar aqui, não durmo mais, de tanto escrever! Hahahahaha.

Pois bem, em breve, algumas fotos do local estarão por aqui. Amanhã de manhã vai rolar AQUEEELA faxina supimpa.

3 – Mudança

Como falei antes, a rua é insana, e não dá pra parar sem correr riscos de tomar uma canetada. Como a mudança começou hoje, levamos uma boa parte das coisas daqui do flat pra lá. De táxi. O sujeito estava REVOLTADO quando soube onde ia ter que descarregar. Não eram poucas malas e caixas. Foi engraçado. Ele parou, a gente desceu correndo e tirou tudo do carro, pro meio da rua mesmo. Minha mãe ficou lá, junto das coisas, e eu fui levando pra dentro do prédio. AO MESMO TEMPO, víamos o carro com a cama dar várias voltas no quarteirão, procurando um lugar pra parar, e o povo de uma outra loja chegou pra fazer uma entrega de coisas de limpeza e afins, lá pra casa também. Tudo ao mesmo tempo.

Amanhã, depois da faxina, levamos o resto das coisas. Já descobrimos onde conseguir os taxistas gente fina, que topam qualquer parada. Tenho mil armários no quarto, então vai ter espaço pra tudo. Na verdade, o quarto é tão grande que acredito que seja maior que esse apartamento inteiro aqui do flat… Posso vir a ficar offline uns dias, provavelmente no meio da semana que vem, quando vou formatar o PC, que estará no chão do quarto até a chegada da mesa.

4 – Santa Efigênia

Essa eu também vou ter que ficar devendo. O sono me pega aqui, pesado! Mas não se preocupem, eu vou contar. Lá tem um bocado de histórias.

5 – “Remind me the story that I won’t get insane”

Nessa semana também surgiu a semi-neurose de vestibulando: “acho que não estou fazendo questões suficientes!”. Resultado: Detonei LITERALMENTE (eu contei antes de postar) duzentas questões de física, mais 100 de matemática, 100 de química (essas foram hoje) e 50 de História mais 50 de Inglês.

Onde é que tava mesmo aquele Nitrito de Bário?

Então, se alguém puder, me lembrem daquela história de que eu não vou ficar louco!

Acho que a promessa da vez vai ser andar de Guarulhos até em casa…

6 – A CAIXA.

Vick que me mandou. Já falei com ela em detalhes. À população geral desse blog, só digo que foi um presente de um mês realmente… indescritível! HAHAHAHAHAH! Agora sim, Renato deve estar querendo me bater.

Mas, aproveito para me despedir, por hoje. Espero postar algo amanhã, já na casa nova, mas não garanto. No próximo post eu pago as dívidas da “zeladora” e da Santa Efigênia. E, aos que duvidavam, SIM, estou vivo. E consegui sobreviver ao primeiro mês sozinho! Acho que os próximos vão ser menos conturbados. E agora eu já moro mais perto do cursinho!

Trilha: Oasis MTV Unplugged.

  • Vini September 6, 2008 at 12:08 am

    4 – Santa Efigênia… hum… essa é a rua dos eletronicos “made in paraguay”?

    parabens pela mola do colchão ou pelo colchão de mola… bem grande ein? qnt? 28 cm :oOOOO que exagero… rsrs

    []’s

  • Vick September 6, 2008 at 3:49 pm

    HAHAHAHA :)
    você demora de postar, mas quando posta…é uma bíblia!amo ler suas coisas.
    é, esses móveis…acompanhei todo o processo por msn! o/
    tito, não fique louco!(mais louco, eu quis dizer :D) o vestibular é de boa. você vai ver!(¬¬ nem eu acredito nisso. mas, eu tenho que falar alguma coisa pra você não surtar!)
    santa efigênia?mal posso esperar!
    quanto a caixa…agora posso dizer que o sedex10 realmente funciona!
    te amo, demais.

  • Sôoo September 6, 2008 at 10:34 pm

    ahhhh sinto muito, o sono n me deixa ler td isso nao…amanha eu leio ehuehueheuheu

  • i gor September 6, 2008 at 11:14 pm

    nossa, fez pouca coisa você heim?

  • Danilo September 7, 2008 at 12:59 am

    “O antigo dono gostava de brincar com eletricidade, então temos tomadas dentro de armários, interruptores que controlam tomadas, que podem queimar aparelhos elétricos, UMA PITANGUEIRA ENORME no meio da varanda, um aquecedor elétrico desativado ‘há muitos anos’, que se a gente ligar, acho que incendeia o prédio todo”

    da pra fazer um filme onde a unica locação seria seu apê
    uahuahuha