Day-to-Day

Far Cry 3.

March 3, 2013

Já dei mais de um exemplo aqui no blog que sou uma pessoa que aprecia uma boa jogatina virtual. De gênero favorito, first-person shooters – talvez seja algum efeito colateral de infância (minha mãe me proibiu), talvez seja pela dinâmica acelerada – e RPGs – pelo sistema de customização e avanço do personagem. Enfim, quando um jogo consegue misturar as duas coisas, já tem grande chance de me ganhar. E, claro, como sou um sujeito de imagem, o visual da parada conta muitos pontos.

Como o título entrega, vou falar muito brevemente de Far Cry 3, que comecei a jogar no fim do ano passado, antes de ir pra Salvador, tirei férias no meio e terminei só ontem/hoje de madrugada. Fazia tempo que eu não pegava um jogo assim, de querer completar 100%, missões principais e side quests, explorar o mundo, bagunçar, testar os limites da inteligência virtual, completar a mesma tarefa de várias formas diferentes. Ok, a série de Far Cry sempre foi excelente, e sempre prezou pelos gráficos, mas nesse último, mergulhei na experiência. Os personagens são incríveis, e quando você acha que não dá pra situação piorar pro pobre Jason Brody – o protagonista -, os roteiristas encaram isso como um desafio. A história principal não é lá essas coisas, em termos de reviravoltas e profundidade, mas diverte o suficiente, especialmente se você pega o desafio de explorar a ilha e a natureza.

Fiquei tão inspirado que baixei a trilha sonora! E pra eu baixar uma trilha sonora de jogo – e de fato ouvir, na vida -, ou ela tem que ser uma compilação excelente (à lá Bioshock e Fallout) ou dar tanto brilho durante a ação que você depois percebe que metade da aventura é só por causa da música (à lá Portal e Bioshock 2). Recomendo Further e Rook Island.

Uma das coisas mais lamentáveis é que o personagem mais incrível – Vaas – morre muito cedo. Sério, o ator que fez esse cara é um gênio. Conforme a história avança, a gente realmente começa a levar em consideração as loucuras que ele fala. Fica aqui uma palhinha pra vocês, até que – será? – eu crie coragem pra transformar isso em tipografia.

Bom, chega de jogo por hoje. Acho que o assunto vai ficar meio apagado até o lançamento de Bioshock Infinite, no fim do mês. Agora a pegada é TCC, e tenho que achar uma proposta digna pra me formar até o fim do ano.