Day-to-Day

Stanley Park – Reloaded.

June 20, 2014

Depois da chuva de ontem, antes de dormir, conferi a previsão do tempo pra hoje, e era de chuva. Queria muito usar a lente alugada no Stanley Park, pra tentar passar melhor a sensação do lugar, o que foi tão impossível com o Iscorama, que nem tentei.

Quando acordei, e vi que não tava chovendo, me arrumei correndo, comi correndo, peguei a câmera correndo, e saí de casa pra aproveitar o sol. Tive que voltar duas vezes antes de chegar na primeira esquina, uma pra pegar baterias, uma para pegar cartões. Só aí percebi que eram 15 pras 7 da manhã, e ainda era bem cedo. Não dava pra arriscar chover e eu ter gasto esse dinheiro à toa! Lá fui eu, trotando pelas ruas, pela praia, pelas calçadas, até chegar no parque. Filmei um bocado de coisa nesse começo, mas não sei o que vai dar certo. Talvez a idéia original do vídeo fique um tanto entediante, mas vou inventar aqui.

No parque, caminhei desvairadamente, filmando tudo e um pouco mais. Só parei quando cheguei no Beaver Lake e fui tentar interagir com os esquilos – sem muito sucesso. Foi aí que encontrei uma tartaruga (!!!) de boa, na beirinha da trilha. Ela tava lá, toda quieta, e se escondia quando qualquer pessoa passava perto. Era engraçado, e fiquei observando. Nessa hora eu descobri que não é tão comum ver tartarugas por lá, porque todo mundo que tava passando parava pra olhar pra ela, e tirar fotos.

Quando foi chegando um casal com dois cachorros – um deles solto – apontei a câmera, e fiquei esperando o cachorro ficar curioso pela tartaruga. Não rolou. Uns dez metros antes de chegar nela, o cachorro apontou as orelhas e disparou atrás de um esquilo, que disparou na frente também. O dono ainda tentou argumentar, de longe “Missy, please don’t go into the mud!” a resposta foi “splosh!”. E lá voltou Missy, um cachorro todo branco, agora com as patas absolutamente enlameadas. Nunca vi serviço tão bem feito. E a tartaruga ficou lá, de boa, paradona.

Fiquei filmando e fotografando nas redondezas, até que ela resolveu dar o ar da graça e começou a andar. Aí eu fiquei perseguindo ela e, depois de uns dois minutos, ela também não ligava pra minha presença. No fim, descobri que ela tava ali botando ovos, e que em breve várias tartaruguinhas vão sair daquele buraco e nadar para o lago.

Depois que minha amiga vagarosa se foi, continuei andando, até chegar naquela mesma ponte do outro dia, quando fui para um lado que não tinha “escapatória”. Dessa vez, fui para o outro lado, e… era uma opção muito melhor, passando pela frente do Aquarium, parquinhos e coisas. Comecei a ficar com fome, e peguei o caminho de casa, mas ainda levou uma hora e meia até chegar aqui, às 12h30. Realmente preciso parar com isso de andar 10+ quilômetros todos os dias. Os últimos quarteirões foram verdadeiramente puxados, com direito a apelar na trilha sonora, pra bombar mais energia pras pernas.

De tarde dormi umas duas horas, porque tava impossível ficar acordado com tanto cansaço. Agora dei uma mexida nas fotos, que vão aqui embaixo, e tô baixando a versão trial do Premiere pra editar os vídeos. Tomara que preste pra passar um tantinho do que é andar pelo parque. É muito mato, é muito legal, é muito bonito. É muito frio de manhã cedo também, mas tava um Sol que tô até achando que queimei a cara.











  • fátima sta rosa June 20, 2014 at 11:17 pm

    caramba, que lindo!

  • May Guimarães June 20, 2014 at 11:49 pm

    a última foto é a melhor!

  • Tito Ferradans June 21, 2014 at 1:17 am

    Obrigado povos! Esperem pra ver a tartaruga! hahaha

  • Ines June 21, 2014 at 11:30 am

    Adorei Tito!!!!