Paperball Productions

Videoclipe da Cobalto.

November 3, 2007

Ontem foram concluídas as filmagens do videoclipe da Cobalto. E podemos dizer: foi um dia sangrento.

Na terça feira fizemos a primeira parte das filmagens, no teatro Sitorne. O tempo era curto e a gente quase não consegue tudo que precisava…. Os takes de Chris, Datolli e Foka junto com os takes da Banda consumiram quase o mesmo tempo de fazer as tomadas de Luís na bateria! É sério. Foram 10 takes só dele, e 11 do resto todo! Usamos duas câmeras, pela primeira vez. Diego pegou a dele, uma Sony DCR HC40, bem boazinha também. Saímos de lá quase expulsos por estourar o horário… Nem usamos a máquina de fumaça… Uma pena. Conhecemos nesse dia o sujeito que ia interpretar o “aprisionado”. Júlio Gouvêa, guitarrista da Veuliah

Na quarta de noite eu já fiz a sincronia das filmagens, testando um programinha diferente, o Sony Vegas 7. Atendeu as necessidades, parece que vai se firmar como editor para videoclipes. Coloquei todo mundo em seu determinado ponto da música e acabei com 21 faixas de vídeo e uma faixa de áudio, da música original (Intro + Fearing To Bleed) do CD Metamorphic.

Quinta feira Diego veio para cá para casa e, à noite, começamos a produção de sangue para usar nas filmagens da sexta. Fizemos um potinho na maneira tradicional, com mel, e, com os restos na panela a gente inventou uma nova fórmula, usando farinha de trigo e TONELADAS de Nescau. Virou o sangue mais nojento de todos os tempos.

Chega o dia final. Partimos cedo para a casa onde ocorreriam as filmagens. Eu e Diego chegamos lá antes das 9h. Fábio disse que não ia poder ir, por estar com dor nas costas, e Donk tava doente, mas mesmo assim iria. Ficamos a esperar. Rodamos a casa, e descobrimos um lugar mais decente para filmar. Ia ser tudo numa sala mal-acabada, mas conseguimos achar um quarto-cubículo totalmente maligno, lotado de tralhas, ferramentas e material de construção. Fábio liga de novo, dizendo que vai. Isso foi uma grande surpresa.

Donk chega, e ficamos esperando Fábio para ajudar a esvaziar o quarto. Mudamos de idéia. Vamos esvaziar essa bagaça nós mesmos. Galera, o que tinha de barata e aranha lá dentro não era brincadeira! hehehe. Uma vez esvaziado o lugar continuava tenebroso. Saímos então, pelos fundos do condomínio, para comprar velas. Por onde eu e Diego passávamos a galera ficava encarando!! Voltamos e começamos a filmar tudo. As únicas palavras que podem definir o quarto são “calor” e “sangue”. Quando terminamos, Júlio não estava mais reconhecível, tamanho o banho de sangue que a gente deu nele. O quarto estava ainda pior. Sangue até nas paredes. E do bizarro, do de farinha de trigo! Além do sangue falso, tinha sangue de verdade no lugar. Júlio se empolgou numa porrada contra a porta e bagaçou a mão… Literalmente ele “deu sangue pela banda”. Agora a Cobalto tá devendo!

Encerrada a parte divertida, os caras foram embora e só sobrou a Paperball, para limpar o quarto. A solução: “Água Sanitária Dragão”. Um litro por um real. Eficiente ao extremo! O lugar ficou melhor do que antes! Estávamos ali sustentados por biscoitos recheados e Cream Crackers…

E assim terminamos as filmagens. Voltamos todos para casa de carona, e meu trabalho pesado começa agora, como editor da parada. São quase três horas de originais para reduzir a quatro minutinhos. Se a música não fosse tão pesada, até que seria tranqüilo… Mas, trabalho é trabalho, a gente não pode se queixar, principalmente porque foram eles que vieram até nós!

Mais novidades chegando em breve!