Day-to-Day

Breathe In. Breathe Out.

July 20, 2015

Ok, agora menos euforia que o post anterior.

A vida em Vancouver durante o verão é sucesso demais. Devido a uma série de decisões sobre como encarar a vida, tenho tido bastante tempo “livre”, e coloco entre aspas porque tenho aplicado esse tempo no meu projeto pessoal de vídeos de lentes. Não tô obcecado com ele, to me divertindo bastante filmando coisas por minha conta, sem a obrigação de contar uma história narrativa, ou atender expectativas alheias. Tem horas que fico de saco cheio e vou fazer outras coisas, ou enrolo pra fazer algumas partes, e é isso aí. Tenho tocado a VFS também com muito mais calma, tenho minhas metas, e vou trabalhar durante a semana, mas não tenho planos de mexer em nenhum dos meus arquivos durante finais de semana, ou quando estiver em casa. Como essa divisão entre casa e trabalho não é a coisa mais fácil pra mim, resolvi que a divisão ia ser física e, portanto, inquestionável.

Nesse fim de semana a gente se reuniu pra jogar. Sexta, depois da Term 6 presentation, eu e o Fernão fomos pra casa do Nicko e ficamos alucinando no Left 4 Dead. Depois, no Sábado de manhã eu fiz uma tonelada de packshots pra lentes que estou filmando reviews, resgatei a 50D que chegou no correio e me matei mais umas horinhas até fazer a Foton-A encaixar direito nela (tava fazendo um ângulo de 90 graus em relação à direção certa, uma beleza! Quase desmontei a lente pra resolver, tava corajoso. De tarde o Paul veio pra cá pra casa, e o Fernão apareceu um pouco depois. Ficamos jogando até todo mundo ficar zumbi de sono. Comprei uma melancia GIGANTESCA e resolvi experimentar um jeito novo de cortar o recheio em cubinhos. Deu certo, mas preciso de uma faca bem maior pra funcionar 100%. Falando em melancia, era uma fruta que sempre achei muito sem graça, sem gosto, além da encheção de saco dos caroços. Claro, frutas canadenses são muito doidas, e melancia aqui não tem caroço. Além disso, são surrealmente doces. Acabei de devorar a desgraçada hoje no café da manhã.

Nessa semana tenho planos de testar minhas técnicas culinárias fazendo um feijão que minha mãe me ensinou. Devo fazer isso na quarta ou quinta.

Tô andando de bike que nem maluco. O plano de ir na seawall três vezes por semana foi por água abaixo e tô indo todos os dias mesmo, além do tradicional trajeto casa-escola-casa. É MUITO relaxante andar de bike ouvindo música e ligar um foda-se pra tudo, sentindo só o corpo fazer esse esforço de transporte. No fim do caminho tem uma ladeira escrotíssima, subindo a Bute St., que ainda não consegui subir inteira de bike. Ontem e anteontem eu subi 2/3 dela, hoje nem tive pique pra começar. Dia de semana eu não vou me matar andando no parque, porque não posso chegar em casa e deitar pra descansar logo em seguida!

Mais coisas de ontem: depois de acordar ao meio dia, o Paul me ajudou a finalmente fazer meu currículo de VFX e, tomando vergonha na cara, tirei cinco minutinhos pra fazer meu cartão de visitas. De tarde eu gravei umas locuções para a OLD, uma versão sonora da revista para deficientes visuais, incluindo descrições detalhadas das fotografias. Nunca tinha feito isso antes, na vida. Foi divertido. Editar tudo foi menos divertido, mas não chegou a ser tedioso. Eram quatro entrevistas e intercalei cada uma delas com um episódio da segunda temporada de True Detective. Que série absurda.

Agora tô aqui, escrevendo esse post e pensando sobre uma versão turbinada do meu TCC, com muito mais de tudo, pra tentar vender em formato de PDF na net mesmo. O índice é promissor, mas vai ter muita pesquisa, e muito raciocínio escrevendo em inglês. Dai-me coragem!

E vamos nessa!

Ah, viva o Spotify, to viciado nesse treco de música. Tava precisando descobrir música nova faz tempo.