Falei que faria e estou aqui, novamente, cumprindo promessa e escrevendo um pouco sobre todos os novos brinquedos incorporados ao arsenal da TFerradans. Já fazia um bom – enorme, na verdade – tempo que eu não investia sequer centavos em upgrade de equipamento, então, como andei fazendo uns trabalhos relativamente rentáveis, torrei tudo de uma vez e renovei praticamente toda a parafernália, começando pela câmera.
A primeira câmera, uma Panasonic PV-GS320, está comigo desde 2007. Com o aprimoramento das tecnologias, o surgimento da possibilidade de filmar em HD (High Definition) e posterior barateamento dos preços, comecei a fazer pesquisas. Como a idéia é sempre manter o máximo de qualidade, a única solução é rodar câmera de fita – e não essas loucuras de DVD ou HDD. Por fim, decidi-me por essa Sony, que parece atender a todas as minhas necessidades. Não decepcionou em nenhum teste até agora.
Esse brinquedo é um pouco mais recente. Minhas primeiras experimentações com coisas do tipo não têm nem seis meses, mas já foram suficientes para me convencer a evoluir. Um adaptador para lentes 35mm é FUNDAMENTAL se você quer deixar suas imagens mais bonitas e cinematográficas. Primeiramente usei um modelo estático, com um encaixe de lentes obsoletas da Canon. Satisfação tamanha que migrei para um vibrante, com o encaixe de lentes atuais da Canon, o que significa que as mesmas lentes usadas na máquina fotográfica agora podem ser adaptadas na filmadora.
Já que falamos em lentes, por que não entrar no assunto das novas belezinhas óticas do time? Uma 50mm f1.4, comprada especialmente para o adaptador (que é um enorme devorador de luz, escurecendo tudo), mas que se revelou uma maravilha de outro mundo para fotografias em close-up. A segunda aquisição, especialmente voltada para o Oscar e frustrada pela mesma ocasião, foi uma 75-300mm f3.5-5.6. Ainda bem que ela não seria útil só para a cerimônia, senão eu estaria me sentindo lesado neste momento. Ela permitiu excelentes fotos no Zoológico, outras maravilhas no Aquarium, algumas gracinhas como as fotos do prêmio embrulhado e desembrulhado no tapete vermelho, entre outras coisinhas que vocês viram por aqui e nem desconfiam.
Beeeem, esse artigo não tem exatamente uma explicação racional. É que desde que meu pai comprou a primeira câmera digital em casa, e comentou que não comprou uma capinha para tirar fotos subaquáticas por ser quase o preço da câmera, fiquei curioso para experimentar tal situação. Essa história foi em 2005. Finalmente vou poder fazer agora minhas fotos e tomadas subaquáticas para impressionar a platéia. O grande detalhe é que o tanque não era mais caro que a câmera. Na verdade, não chegou nem perto da metade do preço, no meu caso.
Isso é exatamente o que parece. Como assim “não parece com nada?”. Parece com uma ventosa, galera. Uma ventosa para prender a câmera em superfícies planas e lisas como mesas, paredes, janelas e, o mais divertido, carros e outros meios de transporte. Funciona à base de vácuo, com bombeamento manual do ar para fora da ventosa. É de papel essencial para aquela lendária cena de perseguição que UM DIA sairá do papel.
Ok, além desses itens de suma importância óbvia, estou com novos filtros – inclusive um infravermelho, que promete resultados bem divertidos -, uma meia dúzia de livros, filmes e roteiros, baterias, claquete, props e outros enfeites. Ainda não sei como as coisas vão caber no armário e estante, mas estou começando a arquitetar esses encaixes… Por enquanto, uma boa parte delas simplesmente está largada em cima da mesa, ou embaixo da mesma.
se você já dormia pouco, agora não vai nem mais dormir…. só filmar e fotografar!
boa sorte!
Bem lembrado, tia!