Primeiras impressões

Só pra notificar. Foram 40 quilos de excesso de bagagem. Aí embaixo tem o exemplo de uma das malas. Dava pra eu ter trazido um de vocês.

No avião li todas as cartas, bilhetes, caixas, bolas de papel, etecétera que estavam em minha custódia. Acho que não muitas delas poderão ser relidas. As lágrimas mancham tudo. Mas, não se preocupem, eu me vingarei de vocês. Hahahaha. Assim que terminei, apaguei. A próxima coisa que me lembro é do avião tocando o solo.

Aportamos em Guarulhos precisamente às 8h44. Saímos e encontramos com Roberto, amigo de minha mãe, e agora amigo meu também! Ele já estava lá desde 7h30! Lutamos com as malas e as fizemos entrar no porta-malas de um Corsa. Viemos até o prédio do Marcos, demoramos no caminho, muito trânsito. Muito longe.

“Bem-vindo sejas ao Templo Dourado do Chopp. Exala os engasgos da alma e desencadeia a tua alegria retida nos desencontros da felicidade. A vida começa aqui a qualquer hora. Sê o premiê das idéias supremas arquivadas em tuas verdades, respira um poema que envolva emoções ao suspirares o orvalho que flui copo acima; vê libertar-se sutil a tua voz dos roteiros, dos tributos, das ansiedades. É pequeno o mundo que rodeia a solidão. É verdadeiro o universo que acalanta o sonho. Por tudo isso brinda cada vez mais e sempre ao orgulho de seres tão especial.”

Parece, mas não é autoria minha. Hahaha. Era o panfleto do restaurante onde almocei. Não resisti e tive que colocar por aqui. Von Kessel, o nome do lugar, para os interessados no “Templo Dourado do Chopp”. Isso foi nossa parada no El Dorado, depois de rodar a Paulista E a Augusta à caça de uma boa agência de banco. Abri uma conta, agora já sou gente. Passamos no cursinho também. Confirmamos tudo por lá, as aulas começam na segunda feira. Ê lá iá! Já tô até com módulos na mão!

Retomando o pensamento, depois de almoçarmos, saímos à caça de um celular. Não demoramos muito, compramos um aparelho de dez contos. Eu queria o diabo do dente azul, mas o mais barato tava duzentos conto. Sem condições. Depois eu dou um jeito nisso.

A melhor palavra para definir a cidade, pelo menos até agora é FRIO! Putz, tá muito frio aqui! Dá sono, o tempo todo. Juntando isso com o fato de que vocês quase não me deixaram dormir, temos o resultado de passar o dia todo hoje quase como zumbi.

Depois de chegar em casa e dormir algumas poucas horinhas, minha mãe me acorda pra a gente ir ver uns apart-hotéis, já que o apartamento que a gente alugou, que ia ser entregue hoje, não vai ser entregue antes do começo de setembro. *Ai meu deus!*. Por motivos de segurança, não direi onde fica o escolhido, mas o apartamento é de número 1303 (dá pra tirar fotos legais de lá). Minha sala no cursinho, é 13. Coincidências interessantes.

Conclusão 1: Guarulhos é longe do centro. TROCA. Guarulhos é mais longe do que eu imaginava. TROCA. Guarulhos é LONGE!
Conclusão 2: Depois de passar o dia quase todo dentro de alguns carros, acredito que paulistas não sabem ou não gostam de ‘meia-embreagem’. Falo sério!

Comentário extra: NADA deu errado hoje. Até o que tinha tudo pra dar errado, deu certo. Desconfio da influência de um certo cristal. Será?

trilha: de verdade, nenhuma. Na cabeça, Legião Urbana.
“E nossa história não estará pelo avesso assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar. E até lá, vamos viver, temos muito ainda por fazer, não olhe pra trás, apenas começamos. O mundo começa agora, apenas começamos.”

Detalhe para o interesse de meu pai na bola de papel e na caixa. :D
E ele foi o primeiro a comentar aqui no blog! Tá com lugar de destaque!