Day-to-Day

R$5.

May 11, 2013

Hoje o dia tá cheio de coincidências fortuitas. Passei boa parte da manhã no quarto, terminando um jogo (já já escrevo sobre ele), e ia passar uma grande parte da tarde também no computador, adiantando trabalhos de fim de semestre – tempo livre faz isso com as pessoas. Nunca achei que fosse fazer os trabalhos antes de ter uma data de entrega!

Enfim, era perto de 13h30 quando completei a última missão e levantei pra sair e almoçar. Lila tava reunida com colegas por aqui e já tínhamos tentado pedir uma pizza, sem sucesso. Calcei os tênis, coloquei o cinto, peguei o ipod e telefone, já tava até com os fones pendurados no pescoço quando saí do quarto e Lila perguntou se eu ia almoçar. Tinha o tanto exato de estrogonofe pra me empanturrar com brócolis e arroz. O povo todo tinha acabado de almoçar e o que restou era exatamente o que eu queria. Ótimo. Resolvi ser legal, e já que não queria voltar imediatamente pro computador, fiquei pela cozinha mesmo, lavando a louça para expressar meu apreço.

Depois, voltei pra cá e escrevi sem parar um trabalho sobre a trilha musical de Far Cry 3 (falei desse jogo há exatamente dois meses aqui). Juro que queria entender mais de música pra fazer um trabalho melhor, mas, já foi bom de fazer e aprender, porque era sobre algo que me interessava. A proposta original era de fazer sobre a trilha musical de um filme.

Terminando o trabalho, percebi que o povo não tava mais aqui em casa. Fui caçar algo doce na cozinha e só achei um pacote de Negresco pela metade. Roubei um e fiquei com vontade de comer mais biscoitos. Na linha de pensamento “ainda nem saí de casa hoje!” criei coragem e fui ao mercado. Passei alguns minutos na prateleira, pensando se levava um pacote só, ou dois. Acabei levando três e, no caixa, fiquei me perguntando se não era muito biscoito. Deu R$5.

Na quadra seguinte, a vida resolveu me provar que não, não era muito biscoito, e eu tinha feito certo saindo de casa. Veio voando em minha direção, pela calçada, uma nota de R$5. Peguei, e olhei pra ver se era de alguém. Não tinha ninguém na rua. Nem indo nem vindo. Nem carro! Aceitei o presente e voltei pra casa, com vontade de contar essa história. Taí.

Será que tem mais coisa pra acontecer?