Day-to-Day

Swing Poi.

April 1, 2011

Ultimamente (leia-se: nas três últimas vezes) que saí com os malabares (esses aí do título), coisas curiosas aconteceram, em níveis diferentes de curiosidade. Na primeira delas, antes do Carnaval, pra vocês verem como ando enfático na prática, eu tava saindo do Trianon quando um carinha da Band veio falar comigo, pra eu cantar uns pedaços de música que ele tinha lá, pra, quem sabe, aparecer no VT do Carnaval. Ele disse para eu me empolgar como se estivesse no meio da folia soteropolitana, e ficou bastante surpreso quando eu falei que era de Salvador mesmo. Como ninguém me gritou durante a folia pra dizer que eu estava na TV, acho que não rolou. Mas foi engraçado de qualquer jeito.

Na segunda vez, terça-feira dessa semana, estava eu novamente perto do Trianon, me empolgando num movimento complicado, e felizão porque estava acertando, quando apareceu um brodinho perguntando se podia fotografar. Até aí tudo bem, mas o fato é que eu vou naquele lugar há quase três anos, já vi muita coisa estranha, e muita gente assistindo, mas NINGUÉM NUNCA fotografou. Acho que é aquela coisa, fotógrafos estão fadados a serem pouco registrados, mesmo quando não estão sendo fotógrafos.

Por fim, chegamos ao dia de hoje, onde, inexplicavelmente nossa aula da tarde foi cancelada. Cheguei cedo em casa e comecei meu ócio. Decidi que era mais produtivo/saudável dar uma volta com os ditos malabares, ao invés de ficar parado no computador comendo biscoitos. Lá fui eu para o Trianon, né? É o outro ponto comum dessas coisas todas… Dei umas duas voltas, errando todos os arremessos, quando, pela primeira vez (mais uma dessas) um guardinha se aproximou para me mandar parar, dizendo que eu podia machucar alguém se acertasse NO OLHO da pessoa.

Ok, se ele acha que eu vou ter essa mira toda… Não fiquei por lá, imediatamente saí do parque, e continuei meus arremessos pela Paulista. Cheguei num outro parque/praça, menorzinho, Mário Covas, se não me engano, também na Paulista, e continuei meus treinamentos. Agora eu tava acertando. Fiquei de olho nos guardinhas, pra ver se eles também estavam me perseguindo. Fiquei no fundo do parque, longe do maior trânsito de pedestres, pra não correr riscos.

Depois de uns vinte minutos, o guarda que estava na entrada do parque começou a vir em minha direção. Fiz-me de cego, e continuei na minha. O sujeito chegou bem perto e falou alguma coisa. Tirei os fones. “Oi, posso ver um?”, parei os giros e entreguei um dos Pois pra ele. Ele pegou, pesou, girou um bocadinho, desajeitado. “Muito legal! Tava vendo você fazendo, lá de longe. Você é bom!”, e depois voltou pra entrada do parque. Garantiu minha tarde. Fiquei mais um tempinho por lá, e quando comecei a errar tudo de novo, resolvi que era hora de voltar pra casa. Tô ficando bom de novo nisso.

  • May April 3, 2011 at 10:52 am

    1. Você tem que me ensinar a brincar com isso, canalha!
    2. Você é muito estrela, sério. :D

  • Tito Ferradans April 7, 2011 at 6:34 am

    1. I shall do it.
    2. I shall know it. Hahahaa, thanks, I guess! :D