que ainda não comentaram: os comentários são o único jeito de saber se estão gostando do blog, ou não estão. Então, comentem essa porra. Ou critiquem, ou me mandem para a PQP. Enfim.
Recado dado.
Depois do surto de escritor, tomei um café da manhã deveras saboroso, constituído de sanduíche, e só. Saímos para a rua para irmos até o apart-hotel. No caminho fomos observando locais importantes para a sobrevivência de um ser humano. Lavanderias, padarias, mercados e becos escuros (esses são os mais importantes, hehehe). Chegamos lá, logo na FRENTE do lugar tem um mercado. Decente! Descendo a quadra, tem uma padaria. Compramos pão, porque um dos da casa tinha acabado, e compramos também uma rosca muito doida, uma espécie de bolo com frutas cristalizadas e mais um monte de coisa por cima. R$4,50. Voltamos pra casa do Marcos, comemos metade da rosca. A parada era boa mesmo!
Localizei o cursinho no google maps, pra não ter mais dúvidas de como chegar lá, e fomos. Do apart-hotel pro cursinho, tem 1,5km. Do apartamento que a gente vai alugar, são 700m. É quase nada! Enfim, fomos até o cursinho, pra medir o tempo de caminhada. Quinze minutos. Até aí nada muito surreal.
Voltamos pra casa, e quando já estávamos quase entrando, resolvemos ir à Livraria da Vila. É na Lorena. Continuamos a descer. Encontramos uma FEIRA!
UMA FEIRA, no meio da rua, galera! Totalmente genial! Com barraquinhas armadas nos dois lados da rua, sem carros passando, e gente de todo tipo, vestindo casacos de todas as cores, andando e comprando frutas, legumes e pastéis. Eu acho que vi um caldo de cana, mas há controvérsias. Saímos da feira com as mãos abanando, e caminhamos até a bendita livraria.
Desde já, fica a dica: quando vierem a São Paulo (me visitar, é claro), vão na Livraria da Vila. Pensem comigo: Saraiva. Ok, legalzinha, tem um bocado de tudo. Melhor ainda: Siciliano. Agradável, pãozinho de queijo, pode ler, muito bom. Acima disso, tem a Livraria da Vila. Tem sofás com almofadas imensas, mesas e banquinhos, três andares de livros, sendo que o andar de literatura infantil é quase um parque de diversões misturado com uma sala de descanso, e o terceiro andar tem discos, filmes e quadrinhos, além de um restaurantezinho a céu aberto. Genial demais. Ficamos umas duas horas e meia por lá. Eu acho, sei lá. Comprei uns cadernos, pra já começar a fazer rabiscos por aqui.
Voltamos, mais uma vez, pra casa, e percebemos que estávamos quase atrasados para visitar o apartamento que vamos alugar. Aquele lendário, que ia ser entregue agora em Agosto, e ficou pra Setembro. Enfim, corremos pra lá e chegamos a tempo. 12h55. O casal que tá morando lá é super gente fina, e o apartamento é muito psicodélico. Tem um corredor roxo, uma sala laranja, um laptop em cima de uma mesa de máquina de costura, com pedáis e tudo, e, pasmem, UM GLOBO DE LUZ. Daqueles de boate mesmo. Ah, e duas varandas, com rede nas duas. Tem um aquecedor elétrico que explode se a gente ligar, uma máquina de lavar quase estourando de tantos problemas, nenhuma cama (!!) e um fogão que ameaça explodir, porquê tá vazando gás.
Fora esses contratempos bobos, o apê é show. Meu quarto é MUITO maior que meu quarto em casa! Hahahaha! Vamos ter que mobiliar tudo.
Vou parar de escrever, porque senão ninguém vai ter saco de ler isso. Vou almoçar daqui a pouco.
trilha: “Jet – Are You Gonna Be My Girl”
New York City, Brooklyn. Blake Ave with Hertz St. 02:49 am. Raining.
Jackie walks down Hertz St in silence. It’s cold like death. The rain makes it all much worse. There’s something strange in the air. He hears something behind him. Turns back. Nothing to see.
– Probably just a goddamn cat.
He turns around again, to his path and hits something big. Very big.
– Hello, Jackie boy. What are you doing out here so late?
– What?! Hey, who are you? How do you…
– Just shut the fuck up and get in the car – the huge man pulls a gun out of his rain coat and points it to the tiny man in front of him.
– What car?!
All the sudden, a roaring engine takes place into that not-anymore-silent night. A 1968 Camaro ravages down the street and stops beside them.
– THIS car. Go, get in.
Both men enter the vehicle. There’s a lot of water dripping in the seats. The car has an unpleasent smell. The driver hits the gas and the world outside moves really fast.
– Now, presentations. I’m Gnark. – the big man lights up a cigar and offers another one to Jackie.
– Gnark? Is that a name? – Jackie takes the cigar.
– Ha, ha. Very funny.
– So, “Gnark”… What the fuck is this? How do you know my name? Where are we driving?
– Too many questions, Jackie boy, too many questions… – the man’s hand slams Jackie neck, who blacks out.
To Be Continued…
6h45.
Acordei agora. não são nem sete horas! tá chovendo, tá escuro e tá MUITO frio.
Oh céus, o que faço?!
UPDATE: 7h00
Todo mundo acordou. Não tô entendendo nada. Hoje é domingo, as pessoas deveriam ACORDAR TARDE, não?!
Esse post inclusive me forçou a acertar o relógio e o calendário do blog. Agora tá tudo certinho.
UPDATE 2: 8h56
Fiquem de olho nos comentários, afinal, tô respondendo os comentários de vocês com mais comentários. Nossa, quantos “comentários” nessa frase!
Observação 1: Amanhã, a essa hora, deve estar terminando alguma aula. Genial
trilha: Infected Mushroom – I Wish. É a única música que tá no meu mp3.
Até que eu achei uma boa função pra esse celular maluco. Rádio! E a freqüência que intitula o post é a Kiss FM. Trilha sonora do dia todo, a partir do momento que eu saí de casa, depois do post matinal.
O diabo da rádio só toca rock! Rock do bom! Fiquei lembrando de Heron, Renato e Kau o dia todo! hahahah! E, não sei se é bom ou não, toca Beatles pelo meio! Tá bom que a gente meio enjoou deles, mas, dá pra cantar, né? O auge foi no almoço, quando tocou Live And Let Die, seguida de Somebody to Love.
Pela manhã, saímos à caça de mais apart-hotéis nas redondezas. Só encontramos coisas acima do preço previsto, Saint Germain, La Residence, Mercure e similares. Mas, não foi só viagem perdida. Já me acostumei completamente a andar nesses vários quarteirões. Decente. Augusta, Jaú, Lorena, Oscar Freire, enfim…
Pra variar, almoçamos por aí. Dona Phina era o nome do lugar. Buffet aberto de 13 conto. Minha mãe ficou se queixando da farinha daqui de São Paulo. Diz ela que é farinha dura, e que tem gosto de velha. Penso comigo mesmo, farinha boa é a que vem lá do Alagoas. Djavan quem me disse.
Fomos, depois do almoço e um breve descanso, na mesa do restaurante mesmo, até o Pão de Açúcar, pra descobrir onde era, e tudo mais. Compramos coisas básicas e voltamos pra casa. Depois, saímos de novo, fomos ao Santa Luzia, compramos coisas pra caralho, e voltamos de novo pra casa!
Lila ligou pra avisar minha mãe, mas como todos vocês andavam morando lá em casa, vale transferir a mensagem a vocês também: ao que tudo indica, finalmente sem-teto arranjou uma dona! Uma amiga de minha mãe, do grupo da poesia. Ela já levou ele pra casa, e tá vendo como se sai na convivência. Maravilha, né? :D
Voltando um pouco na última semana, me sinto na obrigação de agradecer a meu pai e minha mãe e Lila, Kiko, Mada, Nino, Lola e Hakuna, que aguentaram vocês, galera, MORANDO lá em casa todos os dias, desde, sei lá, domingo retrasado! Pois bem, agradeço muito a todos esses, pela paciência excessiva! Deixei inclusive de escrever cartas para todos, porque sempre tinha alguém lá em casa. Mas, me aguardem, já avisei.
Aproveito o momento especial para dar parabéns à senhorita Letícia R, que comemora seu aniversário hoje, para o qual fui convidado, mas não pude comparecer devido à ausência total de meios de transporte nessa cidade, até o momento, pouco conhecida. Estou bastante chateado por não ter ido, mas a gente vai se encontrar ainda, e em breve. Parabéns let, tudo de bom mesmo, e a gente se vê logo!
Ah, queria ressaltar também que foram 178 visitas SÓ HOJE. Batendo o melhor dia do blog da Paperball. Por sinal, tem minha última postagem por lá. Considerei até comprar o Ferradans.com, mas ainda não sei como vai ser minha convivência com esse blog maluco.
Pra tentar manter um certo padrão, vou encerrar o post com uma foto. A homenageada vai entender, eu espero. Altas declarações.
trilha: “Ainda encontro… a fórmula do amor!”
Acordei agora, e com vontade de escrever, então, massa.
Observação 1: Quack!
Observação 2: Para meus referenciais, uma hora de carro ainda é muito longe! hahahaha!
Observação 3: Só ontem o blog bateu 101 visitas. Já quase supera o recorde do blog da Paperball, e olha que era só o segundo dia!
Observação 4: Não esperem muito material audiovisual até segunda feira, que é quando eu provavelmente montarei meu PC novamente. Aí sim, o bicho vai pegar. :D
Observação 5: Tenho que agradecer ao povo dessa casa em que estou, não é mesmo?
Observação 6: Não griparás!
Quero só ver quem é que vai ser o primeiro a me visitar. Estarei morando sozinho até o começo de setembro, presumo, e ao que tudo indica, minha primeira visita vai ser Lila, que por sinal, levou os créditos da trilha de ontem! :D
Vou tentar espanholar o blog. Não se assustem se aparecer algo totalmente em espanhol. Ou inglês, ou algo totalmente sem sentido.
Chega. as idéias já acabaram.
AH! A trilha!
trilha: Só teoricamente, tocando na cabeça, porque ainda tô meio sem som. “A Pequena Sereia – Parte do seu mundo”. Lila, Juliana e eu cantando isso no carro.
Só pra notificar. Foram 40 quilos de excesso de bagagem. Aí embaixo tem o exemplo de uma das malas. Dava pra eu ter trazido um de vocês.
No avião li todas as cartas, bilhetes, caixas, bolas de papel, etecétera que estavam em minha custódia. Acho que não muitas delas poderão ser relidas. As lágrimas mancham tudo. Mas, não se preocupem, eu me vingarei de vocês. Hahahaha. Assim que terminei, apaguei. A próxima coisa que me lembro é do avião tocando o solo.
Aportamos em Guarulhos precisamente às 8h44. Saímos e encontramos com Roberto, amigo de minha mãe, e agora amigo meu também! Ele já estava lá desde 7h30! Lutamos com as malas e as fizemos entrar no porta-malas de um Corsa. Viemos até o prédio do Marcos, demoramos no caminho, muito trânsito. Muito longe.
“Bem-vindo sejas ao Templo Dourado do Chopp. Exala os engasgos da alma e desencadeia a tua alegria retida nos desencontros da felicidade. A vida começa aqui a qualquer hora. Sê o premiê das idéias supremas arquivadas em tuas verdades, respira um poema que envolva emoções ao suspirares o orvalho que flui copo acima; vê libertar-se sutil a tua voz dos roteiros, dos tributos, das ansiedades. É pequeno o mundo que rodeia a solidão. É verdadeiro o universo que acalanta o sonho. Por tudo isso brinda cada vez mais e sempre ao orgulho de seres tão especial.”
Parece, mas não é autoria minha. Hahaha. Era o panfleto do restaurante onde almocei. Não resisti e tive que colocar por aqui. Von Kessel, o nome do lugar, para os interessados no “Templo Dourado do Chopp”. Isso foi nossa parada no El Dorado, depois de rodar a Paulista E a Augusta à caça de uma boa agência de banco. Abri uma conta, agora já sou gente. Passamos no cursinho também. Confirmamos tudo por lá, as aulas começam na segunda feira. Ê lá iá! Já tô até com módulos na mão!
Retomando o pensamento, depois de almoçarmos, saímos à caça de um celular. Não demoramos muito, compramos um aparelho de dez contos. Eu queria o diabo do dente azul, mas o mais barato tava duzentos conto. Sem condições. Depois eu dou um jeito nisso.
A melhor palavra para definir a cidade, pelo menos até agora é FRIO! Putz, tá muito frio aqui! Dá sono, o tempo todo. Juntando isso com o fato de que vocês quase não me deixaram dormir, temos o resultado de passar o dia todo hoje quase como zumbi.
Depois de chegar em casa e dormir algumas poucas horinhas, minha mãe me acorda pra a gente ir ver uns apart-hotéis, já que o apartamento que a gente alugou, que ia ser entregue hoje, não vai ser entregue antes do começo de setembro. *Ai meu deus!*. Por motivos de segurança, não direi onde fica o escolhido, mas o apartamento é de número 1303 (dá pra tirar fotos legais de lá). Minha sala no cursinho, é 13. Coincidências interessantes.
Conclusão 1: Guarulhos é longe do centro. TROCA. Guarulhos é mais longe do que eu imaginava. TROCA. Guarulhos é LONGE!
Conclusão 2: Depois de passar o dia quase todo dentro de alguns carros, acredito que paulistas não sabem ou não gostam de ‘meia-embreagem’. Falo sério!
Comentário extra: NADA deu errado hoje. Até o que tinha tudo pra dar errado, deu certo. Desconfio da influência de um certo cristal. Será?
trilha: de verdade, nenhuma. Na cabeça, Legião Urbana.
“E nossa história não estará pelo avesso assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar. E até lá, vamos viver, temos muito ainda por fazer, não olhe pra trás, apenas começamos. O mundo começa agora, apenas começamos.”
Detalhe para o interesse de meu pai na bola de papel e na caixa. :D
E ele foi o primeiro a comentar aqui no blog! Tá com lugar de destaque!
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