Me enganaram! Lila chegou aqui ontem! Hahahaha! Ficamos horas conversando, depois saímos pra dar uma volta nas redondezas. Chegamos a algumas conclusões:
1 – Tá na hora de se converter para o culto evangélico daqui do lado. A gente viu de longe um monte de gente reunida. Quando passamos do lado, era na entrada do culto, e tava tocando umas batidas muuuuito loucas. E o povão entrando. Sucesso demais.
Depois disso, passamos pelo apartamento antigo, pela frente da casa de Marcos, na frente do Dia e eu mostrei pra Lila o lugar que eu beijei a caixa de táxi. Isso tudo depois das 22h30. Por fim, na volta, entramos no Habib’s, detonamos umas esfihas e um milk shake de chocolate e voltamos pra casa. Ficamos mais um tempão conversando, de colégio, cursinho e matérias, histórias de professores. Foi engraçado, e divertido. Fui dormir era perto de 1h00 da manhã, pra acordar 7h30, afinal, tinha que rolar a 25 de Março. Acordamos cedo, comemos, vestimos casacos anti-chuvas e saímos.
O cenário caótico tava bem diferente hoje. Tudo meio nublado. Fomos direto na Galeria Pajé e, ACREDITEM, fomos até o último piso. O décimo segundo. Caçamos relógios (uns cinco), bolsas, casacos e procuramos a coisa mais obtusa possível de se ver por lá. O objeto mais ‘non-sense’ foi um jornal coreano-chinês-japonês-oriental-sei-lá, que TODOS os vendedores de um andar estavam lendo, cada um com seu exemplar. Nada conseguiu superar isso. Ah, e lá o 11º andar não existe! Vai direto do 12 pro 10. Incrível.
Saímos de lá, pegamos o metrô de volta e agora estamos em casa, planejando a tarde de amanhã!
Ah, e tenho que agradecer a Kau pelo hit da noite: “Katy Perry – I Kissed A Girl”. Eu e Lila ouvimos infinitamente, e continuamos a cantar hoje de manhã. A MANHÃ TODA…
Em breve mais notícias.
PS – Lembram que eu falei de um texto sobre engarrafamentos? Tá aí.
“Gosto dos engarrafamentos. Eles me aproximam da realidade de que o caminho pode não se concluir como espero. Eles põem em risco a ilusão de que chegarei, no tempo desejado, ou planejado, ao destino desejado ou planejado. Eles põem em questão se chegarei conforme minha intenção ao sair de onde estava. Ali, exatamente onde sou obrigada a ficar parada, pode ser o meu destino – meu ponto de chegada – e não somente uma parte, que nem seria percebida, do espaço entre o ‘onde eu estava’ e o ‘onde pretendo chegar’. Os engarrafamentos me aproximam da constatação de uma lei da vida: depois de nascer, morrer é destino inevitável, mas não sei exatamente em que momento o meu morrer me alcançará.
Os engarrafamentos abalam minha relação com o espaço e o tempo e isso é revelador. Eles me obrigam a andar bem devagar sobre o espaço, a ficar mais tempo em determinados lugares. E, quando ‘tudo’ do lado de fora está parado ou lento, sou obrigada a parar de olhar para fora e olhar para dentro, dentro de mim, e perceber que não tenho como sair ou escapar de onde estou. Neste instante, a realidade se revela inexorável: correndo, andando ou parada, não importa: estou sempre onde estou e ponto final.”
Fátima Sta. Rosa
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