Monthly Archives:

June 2010

Day-to-Day

Reflexão Sobre Rádio e Música.

June 20, 2010

Convenhamos que, atualmente, vivemos um momento de trevas no que diz respeito à relação entre rádio e músicas. Muitas e muitas rádios simplesmente se resumem a tocar músicas sem qualquer desenvolvimento em cima das mesmas. O único trabalho dos locutores é escolher as faixas, apertar uns botões e ao final, anunciar o artista/banda e o nome da música. E pronto, sua função acaba por aí. Que tipo de informação ou cultura essa programação trás? Nada além de – no máximo – um pouco de entretenimento.

Até mesmo a programação musical da TV é um pouco mais rica, onde, entre um videoclipe e outro, os VJs dão um pouco de atualização em relação aos artistas envolvidos na produção. Geralmente um bocado de novidades irrelevantes para nosso dia-a-dia, mas já é algo além de “videoclipe de fulano, da música tal”. O ponto é que não há interesse, por parte das rádios, em transmitir mais informações, ou mudar o atual modelo vigente, sustentado (com fartura) pelo jabá. Afinal, quanto mais músicas eles tocarem, mais dinheiro entra daqueles que pagaram para aquelas específicas músicas tocarem. Ficam de fora, então, muitos e muitos artistas e propostas diferentes.

Uma solução mais imediata e revitalizante é a observação das webrádios e podcasts, nos quais os espectadores esperam encontrar mais do que simplesmente músicas. Na verdade, eles estão mais interessados no que não é música pura e simples. Uma boa ambientação, temas fortes e apresentadores carismáticos são bastante saudáveis. Apostar num programa em que as músicas tocadas servem como um bônus, uma ilustração, à função do apresentador é algo fantástico. Só de pensar que, por trás de cada grande música, existe uma grande história e contextos políticos, sociais, ou mesmo românticos, até então pouco divulgados, já é mais que suficiente para atrair a atenção de boa parcela do público.

Para manter o interesse, é bom que cada programa aborde um tema, estilo, ou artista em especial, e que esse tema mude no próximo programa, não fechando muito o público alvo, difundindo informações de todos os tipos, e curiosidades históricas muitas vezes desconhecidas. Entrevistas de alguns pesquisadores enriquecem a proposta, assim como entrevistas dos próprios artistas em questão, contando como foi o processo de criação de determinada música.

Eu trabalharia mais em cima desse último modelo, no qual, antes de cada música, o(s) artista(s) responsável daria um breve depoimento, uma espécie de histórico da canção que será apresentada em seguida. Esse simples fato já é mais que suficiente para mudar totalmente a concepção que cada um tem sobre determinada música. Quantas vezes você não já repensou o significado de uma letra em especial, assim que soube o que o artista queria dizer com aquilo?

Claro, o formato é mais praticável se você levar em conta artistas mais mundanos, menos “ídolos”, pessoas realmente interessadas em falar um pouco sobre sua arte e atrair mais público para si (e para o programa) a partir daí. O perigo é, novamente, a instalação do jabá, até mesmo aqui, podendo se tornar ainda mais poderoso do que já é.

Day-to-Day

Nosferatu e o Expressionismo

June 20, 2010

A partir de O Gabinete do Dr. Caligari e Nosferatu – Uma Sinfonia de Horrores, uma nova forma de cinema surge, com temas sombrios de suspense policial, loucura, horror, traição e mistério em um ambiente urbano. Personagens bizarros e assustadores, uma distorção da imagem devido a uma excessiva dramaticidade tanto na atuação quanto na maquiagem e cenografia fantástica, de recriação do imaginário humano completam uma caracterização geral do estilo cinematográfico alemão do início da década de 1920.

O expressionismo, o cinema plástico por excelência, o dos pintores e dos gravadores, da tela escurecida, o do excesso em tudo (‘os sorrisos maiores que as bocas’). (…) O ‘expressionismo alemão’ seria o lugar privilegiado de um encontro perfeito, e quase de uma fusão entre a pintura -em sei estado mais pictórico – e o cinema” (Jacques Aumont). A partir dessa fusão de cinema e pintura, podemos destacar que um dos elementos da estética expressionista de maior influência em Nosferatu, de Friedrich W. Murnau é a fotografia de grande contraste entre claro e escuro, conceito muito marcado pelo Gabinete do Doutor Caligari. O jogo de luzes, luz e sombra, se apresenta até mesmo na trama, onde o vampiro, Nosferatu, um elemento que vive nas trevas, foge da luz do dia pois esta representa sua morte, fato que se realiza ao final da obra.

(more…)

Day-to-Day

Eisenstein e a Montagem.

June 20, 2010

“Eisenstein, como se sabe, passará ‘do teatro ao cinema’, e seus dois primeiros filmes, A Greve e O Encouraçado Potemkin (1924-5), trazem as marcas das construções cênicas construtivistas e da organização plástica linear (…). Eisenstein ‘totaliza’ então a maioria dos traços do construtivismo: além do linearismo de suas construções plásticas e sua concepção original da montagem, ele trabalha o papel e o sentido dos objetos, integra a escritura à imagem, usa a arquitetura como modelo social e responde vigorosamente à noção de encomenda social.” (ALBERA, SP, p. 233-234)

Ainda no teatro, Eisenstein se utiliza do recurso das Atrações, que se sustenta, segundo François Albera, no príncipio de que, “A unidade do espetáculo não é requerida, tampouco o encadeamento das ações ou dos gestos; basta uma montagem de momentos fortes, agressivos, significativos, livremente associados em vista do efeito desejado”.

Passando para o cinema, o recurso das atrações, previamente utilizado no teatro, se traduz na montagem, dando assim origem à Montagem de Atrações, que consiste em inserir em meio ao filme “ações (atrações) arbitrariamente escolhidas e independentes (também exteriores à composição e ao enredo vivido pelos atores), porém com o objetivo preciso de atingir um certo efeito temático final.”, diz Eisenstein.

(more…)

Day-to-Day

CanECA!

June 19, 2010

Promessa é dívida. Aí vamos à narração da saga do Caneca – o canal da ECA! Para entrar no espírito desse post, é recomendado ler o “Pré-Caneca”, de dois meses atrás…

Os esquemas de montagem do cenário, preparação da arte, teste de câmeras, transmissão, switcher e ensaios começavam às 16h. A transmissão real começava às 21h. Já tinha acontecido um ensaio e pré-light na terça, dia 13, e tinha sido um sucesso. Devido às aulas, boa parte de nós só conseguiu chegar no Estúdio B lá pelas 17h30.

Como assistente de fotografia, aprendi coisas sobre luzes, voltagens e outras coisinhas. Conseguimos queimar umas luzes também, pra variar, e brigamos um bocado para conseguir ativar as tomadas (escondidas atrás de grossas paredes). Logo abaixo vemos o Will, arrumando o microfone direcional que faria parte da cobertura de som. O resto do som seria captado pelos lapelas dos apresentadores, Jotagá e Ana Ornelas.

Só para variar um pouco, o melhor equipamento que tínhamos eram três câmeras Sony, do começo da década de 80. Isso mesmo, pequenos trambolhos com 30 anos de idade e muitos fungos nas lentes. Que delícia. Ouvimos diversas vezes a história sobre as novas câmeras que foram compradas, poucos anos atrás, e roubadas em seguida, dentro da própria Reitoria. Mais uma vez, a gente se virando com o que dá! Yeah! Em relação ao Caneca anterior, o trabalho de luz foi BEM diferenciado, e os defeitos técnicos das câmeras eram parcialmente encobertos pela fotografia. Ainda assim, o Léo passou uns bons minutos acertando os níveis e cores de cada câmera, nos controles do switcher.

Switcher, no caso, é aquele equipamentozinho em que você tem as imagens de cada câmera em telas separadas, e pode selecionar qual delas vai ao ar. Existe também um monte de firulas de transição, cores e coisas menos sérias/elegantes. Nossos queridos operadores e auxiliares (Lorena e Jota) se divertiram a valer enquanto a preparação estava rolando.

A ambientação de bar, escolhida em reunião e votada por todos, ficou pronta bem rápido, sob o comando eficaz da Taka. Pedro fez as vezes de garçom/barman, entrando no personagem de forma uma forma tal que ninguém resistia às risadas. As horas iam passando e a situação ficava tensa conforme alguns dos programas ainda não estavam finalizados e entregues. Um ainda estava sendo renderizado. Os desocupados ocupavam o notebook que ali estava, para fazer o preview e render de tudo.

Às 20h, conseguimos estabelecer um sinal decente com a área da Quinta & Breja, onde outra parte do povo montava um projetor e telão, com caixas de som bem vagabundas (a serem melhoradas), que transmitiriam nosso programa. Para que tudo começasse na hora certa, precisávamos começar a gravar a fita dos VTs (todos aqueles quadros produzidos anteriormente) NESSE EXATO MOMENTO! As coisas não iam nada bem nesse aspecto também, pois por algum motivo das trevas, o deck de gravação se recusava a obedecer ao Premiere CS3. O Cauê entrava em desespero, e ligava para todos que podiam saber uma resposta para tal problema.

Já faltando dez minutos para as 21h, todos relativamente decepcionados ante à perspectiva de atrasos enormes, ainda não tínhamos sucesso em relação aos VTs. Surge a idéia louca de conectar o notebook com os quadros DIRETAMENTE à fonte do sinal. Ou seja, ao invés de dar play na fitinha automaticamente quando cortasse pros VTs, alguém (a Marcela, no caso) teria que ficar atenta às operações no switcher, para dar play e pause no computador com o mínimo de atrasos e problemas. Wild!

A transmissão então começou com pontualidade, algo quase sobrenatural. Nada saiu gravemente errado, e o mais problemático acabou sendo a caixa de som fuleira no local de exibição. Saímos de lá às 22h30, eufóricos ao limite, todo mundo se abraçando e comemorando, já prometendo maravilhas para o próximo.

Devo admitir que fiquei bastante contente com o fato de abrir e fechar o Caneca, pois o primeiro quadro foi o Bixos de Elite – e ouvimos aplausos da galera, ao longe, com muitos gritos, ao final dos três minutos e poucos segundos de vídeo – e o último foi o ECA Eye, que acabou se revelando muito mais sucesso do que o esperado.

Na hora de postar no Youtube, tivemos problemas e a primeira parte ficou absolutamente sem som. O canal é CANECAUSP, e vale a visita, porque o resto dos VTs (Caneca Educa, Comer e Beber na USP, CEPE em Forma, Trailers Redublados, etc…) é espetacular, muito divertido mesmo para se ver e rever. Outros quadros também podem ser encontrados aí, assim como a edição anterior (e de estréia) do Caneca.

Specials

Paisagem Sonora [Reloaded].

June 17, 2010

Além das barreiras de areia que a separam das outras enseadas ouvem-se latidos de cachorros e gritos de crianças brincando na água, mas isso é quase tudo que chega até aqui, de barulho do mundo exterior.

O bater das ondas na areia macia da praia se mescla com as ocasionais passadas das criaturas que percorrem a linha do mar. O vento sopra com brandura, sacodindo a palha dos coqueiros em conjunto com as poucas gaivotas nelas empoleiradas. O mar está para peixe, com muitos cardumes nadando nas águas rasas. No céu, as aves gritam e mergulham sobre os peixes.

São poucos os barcos embalados pelas ondas, rangendo à mercê da maré. Os marinheiros se escondem do sol que abrasa as embarcações de proa a popa, ocasionalmente gritando ordens de puxar as redes e recolher a pesca do dia.

Com o cair da noite, os barcos partem e as gaivotas se abrigam em seus ninhos. O silêncio só não é absoluto pela inexorável maré e pelo vento forte. Os carangueijos saem de suas tocas, percorrendo e farfalhando na areia de toda a praia em busca de comida e se envolvendo em brigas violentas com suas puãs, das quais resultam pequenos estalos facilmente confundíveis com gravetos.

Quando a lua vai alta no céu, tartarugas saem das águas para enterrar seus ovos, se arrastando sonoramente pela areia molhada, retornando depois para água, soando como pedras que afundam, borbulhantes.

Day-to-Day

Argumento Único.

June 16, 2010

Desde sexta feira os dias têm sido uma loucura quase completa. Nada como um exercício envolvendo filmagens! A proposta vocês já conhecem, do post anterior, o sujeito que toma chá com a Morte. Olha só que coincidência, é o mesmo sujeito do desenvolvimento de personagem! Ah, a boa e velha interdisciplinaridade (mais conhecida como “reciclando trabalhos de uma matéria para eliminar trabalhos de outras”)! Mas essa loucura toda está sendo o ponto alto de um processo iniciado mais ou menos um mês atrás, quando começamos o tal Argumento Único.

O Argumento Único é um exercício onde, entre várias propostas de histórias curtas são escritas pelas pessoas da turma, e então uma delas é selecionada (por maioria de votos). A partir daí, a sala foi dividida em sete (talvez seis ou oito) grupos de cinco pessoas, e cada grupo deveria escrever seu roteiro, a partir daquele Argumento.

Argumento é o resumo do resumo do resumo da trama. A forma mais sintética. Passamos uma semana pensando nos personagens, elaborando em detalhes, tendo idéias para a trama, rabiscando e rascunhando (até tarot a gente usou como referência para o personagem da Morte). A próxima etapa era apresentar o roteiro. Ok, conseguimos escrever tudo em uma tarde, apresentamos. Uma única ressalva: tá meio longo, vocês correm o risco de não conseguir filmr tudo numa diária [de filmagem]. Tudo bem, vamos adiante assim mesmo. A gente é cabeça-dura pra essas coisas. Eu, particularmente, sou muito teimoso no que é relativo a filmagens e complexidades. Resolvemos filmar no apartamento da Mari, no fim de semana do dia dos namorados. Tenso. Ouvimos muito “o espaço é reduzido, vocês vão encontrar problemas pra colocar as câmeras”.

A próxima etapa era apresentar uma decupagem (divisão do roteiro em planos), storyboard e planta baixa da locação, já com as posições de câmera e dos atores em cada plano. Mais uma tarde de reunião e pronto. Fizemos quase uma história em quadrinhos. Confiram vocês mesmos.

A criatividade foi tanta que não conseguimos seguir o modelo estabelecido, e tivemos que reformatar tudo, no modelo de três colunas onde, numa página, a primeira coluna narra a ação, a segunda é o storyboard e a terceira é a planta. Tá aqui na minha mão agora, vamos entregar no começo da semana que vem.

Fizemos mais uma reunião, na véspera. A tal sexta-feira referida no começo do post. Levamos toneladas de equipamentos de luz e som da USP até o diminuto apartamento. Levamos coisas de casa também. Refletores, câmeras, lâmpadas, relógios, comida, roupas, fita crepe (salva vidas), roteiros e pilhas de papéis. Ah, e um mancebo. Passamos a tarde inteira arrumando luzes, fazendo testes e ouvindo ainda mais vezes “vocês não vão conseguir, tem muitos planos, muitas posições de câmera, e ainda não ensaiaram o texto”. Fizemos a ordem do dia, escolhendo cuidadosamente que planos seriam filmados em que horário. No elenco, Victor (namorado da Mari) e o pai dele, o Zé Roberto (um dos responsáveis pela ressurreição desse computador).

Na véspera, passei parte da noite trabalhando no formulário a ser preenchido pelo Sr. Simões, que analisa sua situação em vida e oferece opções para o pós-vida. É o nosso “Programa de Pontos”. No dia a impressora se rebelou e não imprimiu elementos azuis. Saiu tudo meio magenta. Triste, mas tivemos que seguir assim mesmo.

Retomando… Ao fim da reunião de sexta, estávamos todos meio tensos e doentes (muito doentes, muitos de nós). Ah, e eu nem comentei ainda sobre a expectativa gerada em cima do trabalho do nosso grupo em particular. Todo mundo tá comentando e esperando pra ver o que vem por aí. Não podíamos decepcioná-los não é mesmo? Fomos pra casa (cada um pra sua), e marcamos no dia seguinte (Sábado), às 8h da manhã. Começaríamos a filmar às 9h.

Grande sonho. Começamos com 40 minutos de atraso. É muito. Fomos lutando, plano a plano, contra o relógio, levando a câmera de um lado pro outro. A luz montada no dia anterior funcionou perfeitamente, acelerando nosso trabalho ao extremo. Trabalhamos com um esquema de luzes fixas para o set. Até agora me orgulho do nosso por-do-sol artificial, que durou das 8h da manhã até as 8h da noite. Pra completar a ilusão e dar nó na cabeça de todo mundo, um relógio pregado na parede, como parte do cenário, indicava 17h o tempo todo.





Quando chegamos à hora do almoço, estávamos 15 minutos adiantados. Deu até tempo de fazer uns planos que tínhamos abortado, com medo de faltar tempo. E esses planos foram fundamentais na montagem, feita no Domingo. Terminamos a diária às 20h, exatamente de acordo com nossa previsão. Todo mundo morto. Desproduzimos tudo. Tiramos luzes, guardamos cabos, câmeras, microfones, comidas, relógios, xícaras quebradas, re-montamos a casa (que tinha sido praticamente desmontada na véspera), e por volta das 23h estávamos terminando de passar as coisas pro computador.


Nossas caras ao terminar a diária. Desesperador, não?

Viemos pra cá, eu com uma mochila enorme por baixo do casaco, parecendo uma corcunda, e mancando, só pra fazer graça, até chegar no táxi. Uma vez aqui, começamos a passar as coisas do macbook pro meu computador, via pendrive. Não era a coisa mais rápida ou esperta a se fazer, mas quem liga? Enquanto isso, já íamos verificando as tomadas que deram certo, e renomeando tudo. Fomos dormir às 3h, quando começamos a embolar as palavras dos arquivos de áudio que teríamos que sincronizar. Ah, claro, isso tudo sem comentar o susto ao perceber que faltavam absolutamente todas as imagens de um cartão de memória. Nosso desespero absoluto durou mais ou menos dez minutos, quando uma busca generalizada no mac apontou a localização dos fugitivos.

Comemos uma pizza, rimos pra caramba, todo mundo bêbado de sono, falando de abacaxis (suculentos, deliciosos, e por aí vai), e por fim caímos no sono. O planejado era começar a montar às 8h. Grande sonho, de novo. Começamos às 9h, encerramos o expediente às 22h. Conseguimos (heroicamente) montar o filme todo. Não ficou perfeito, porque o primeiro corte nunca é perfeito. Mas adiantou muito.

Ontem, comecei a trabalhar nas cores e umas correções de pós, como sumir microfones, acertar luz, tempos, e compor o último quadro – de longe, o mais complicado. Agora a parte de imagem do filme já está completa. Tenho uns ajustezinhos a fazer, coisas pequenas. E temos todo o som pela frente. Em breve, por aqui, com mais detalhes sobre sua produção!

Day-to-Day

Tormentos do Mercado.

June 15, 2010

Well, well, além de tudo isso, eu ainda consigo viajar! No meio da semana passada, dei um pulo no Rio para fazer esse vídeo com dona Victoria, e para passarmos juntos nossa data de um-ano-e-dez-meses-de-namoro. Vejam, comentem, se identifiquem, ou não. Vale tudo. Estamos pensando em mais coisas pra filmar, tudo simples, nessa linha de monólogos semi-escritos, semi-improvisados. Aceitamos sugestões.

Falando a verdade, eu só tô postando isso aqui porque ela é muito mais carismática (leia-se: bonita) que eu, e esse blog parece que tá precisando de mais visitas. Hehehe.