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Cândido Carmim.

August 25, 2013

No quinto semestre do curso, temos o maior exercício prático antes dos TCCs. Teoricamente deveriam se chamar “EQS”, ou Exercícios de Quinto Semestre, mas o nome antigo nunca desgrudou e a gente chama de Cine mesmo, não sei direito por que. Certamente é mais simples que EQS.

A idéia aqui é de roteiros um pouco mais longos e elaborados do que aqueles com tantas restrições como os Jobs – que deviam se chamar ETS ou Exercícios de Terceiro Semestre -, e agora podemos ter mais personagens, locações, equipamento, e por aí vai.


O Cândido é um filme noir, escrito pela Gabi Torrezani e Ana Carolina Ornelas. O estilo visual possível para o filme foi uma das coisas que mais me interessou para escolher o projeto, seguido pelo convite dos diretores, Plínio Chaparin e João Gabriel Gulman – a.k.a. Jota. Minha dupla dinâmica foi o Lucas Durão, e nesse filme tivemos o fato curioso de que quase todo mundo na equipe estava desempenhando sua função favorita no set – pelo menos àquela época! Contávamos com Bruna Mass e Bárbara Neto na produção, Mari Brecht e Gabi Torrezani na arte, May Guimarães e Stefan Radkowski no som e Carol Rodrigues, Mariani Ohno e Bruna Mass na montagem.

Muita coisa caiu na montagem – inclusive uns planos muito legais – mas o processo de filmar foi muito divertido. Fizemos coisas absurdas com quase nenhuma luz, testes com iluminação de iPhones e iPods, lanternas de led para contraluz, um plano iluminado por um isqueiro e muito mais – inclusive um travelling a f/1.2, com passagem de foco feita pela genial Gabi Akashi – acompanhada pelo Felipe Albanit e Carolina Kiminami na nossa equipe de foto.

Esse filme foi uma boa oportunidade de testar várias coisas na 5D3, inclusive o MagicLantern, e ESPECIALMENTE, coisas relacionadas à luz e fumaça – que ainda assim eram bem minimalistas. Todas as fotos desse post fazem parte dos nossos testes pré-filmagem.