Mas quando cheguei lá, tudo terminou em pizza. Não podia deixar passar essa observação importantíssima sobre a comemoração aleatória desse final de semana. Acho que foi a maior de todos os tempos, contando com a presença de 18 pessoas (grande número, não? ¬¬).
Na sexta, converso com Donk sobre as quantidades de comida, e etecétera e tal, chegamos a um consenso, e eu digo que vou comprar tudo pelo turno noturno. Chega a noite e eu vou ver um recital de poesia, e nada de comprar as coisas… Quando minha mãe chega em casa, que faço a terrível proposta a ela, de irmos no Extra comprar as coisas, quase levo uma bolsada, poxa, tava tão cedo, ainda eram meia noite e vinte! Ela diz que iremos no sábado de manhã cedo, logo depois de deixar Lila no colégio, pra fazer prova. Até aí tudo bem, o único detalhe é que eu não tinha dormido direito em nenhum dia da semana, e pra variar, fiquei no computador até tarde (Tinha tempo que eu não fazia isso…). Quando olhei no relógio e vi 03:20, entrei em pânico e me joguei na cama tão rápido que nem pausei as músicas. Instantes depois de fechar os olhos escuto batidas na porta e uma voz que diz: “Tito, você vai sair agora com a gente pra comprar as pizzas?”. Resmungo de volta, uma frase semi-inteligível, envolvendo chocolates e o fato de estar com calor. Minha mãe insiste, falando das pizzas, eu respondo, ainda em estado de semi-consciência, “É… alguém precisa comprar essas tais pizzas…”. Ela bate mais forte na porta e eu levanto de vez, ouvindo a frase “Bora senão eu vou te deixar aqui!”. No carro, percebo que são 6:20. “Muito bom”, penso sozinho. Três horas de sono. Mais do que suficiente pra matar uma pessoa.
No caminho, já vou refletindo a seqüência de coisas que vou ter que arrumar em casa antes de a galera chegar. Voltamos às 9:30, carregados de abarazinhos, pizzas, refrigerantes e skol. A gente pega Diego no colégio, com Lila, chegamos em casa, Donk já está, com Bina. O pessoal vai chegando aos poucos, assistimos Hercules, da trintaeum filmes. Heron chega, tirando onda, motorizado, e trazendo Lukete, a lenda morta da Paperball, o que julgávamos desaparecido para toda a eternidade. Por incrível que pareça, não ocorreu nada de estranho! Lukete ainda é o mesmo! (graças!). Chegou a galerinha do colégio, buscando alcoól e, felizmente, não encontraram muito.
Depois que eles foram embora, pra um outro reg (nada de REGGAE), a gente pegou as vodkas e ficou tomando roskas de limão! Nada que tivesse muita força. Ficamos nós a conversar, Lukete a contar seus casos, um dos quais envolvendo seu pai, que quando soube que o filho fora traído pela namorada, gritou a plenos pulmões: “Meu filho! Você é corno!!”…
Depois assistimos “I Want Candy”, filminho inglês que aborda a vida de filmmakers com um bom roteiro e um péssimo projeto de faculdade, aí já não tinha mais quase ninguém aqui em casa, só eu, Donk, Diego, Fábio, Renato e Juliana. No domingo ficamos por aqui mesmo, mas não lembro o que fizemos… Senão escreveria. Conseguimos através desse churrasco de pizza um bocado de bons contatos, em diversas áreas, os quais se revelam mais e mais valiosos a cada dia que passa. A Paperband parece cada dia mais próxima.
Peço desculpas pela demora em postar nesses últimos tempos… Fiquei meio sem criatividade pra escrever, mas as coisas estão fluindo novamente.
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