Tudo começou com um beijo. Assim, meio clichê mesmo, mas nada comum. Ele, jeans, camisa azul escuro de botões, cabelos levemente em desalinho. Ela, longos cabelos escuros, sandálias de dedo e um vestido azul, curto. Curto talvez até demais para ser comum.
E também não era um beijo comum. Era um beijo por acaso. Muito por acaso. Ele saía do metrô, subia as escadas rumo a céu aberto. Ela descia, em direção à estação. Ele, tranquilo. Ela, apressada. Ele a vê, estão na mesma escadaria. Ela fala ao telefone. Estão se aproximando. Ela escorrega. Ele a apara. Ou melhor, TENTA apará-la.
No momento seguinte, estão os dois no chão. Ela sobre ele. Durante a queda, seus rostos se encontram e seus lábios se tocam. No chão, eles continuam unidos assim por alguns instantes, atordoados. Ela levanta o rosto, rubra, terminando assim o “beijo por acaso”. O celular dela, a alguns metros dali, fala sozinho. Ele a puxa novamente, agora num beijo-não-mais-por-acaso que chama a atenção dos passantes. O celular desiste de falar sozinho.
Foi ASSIM que tudo começou.
Continua.
um homem de atitude!!
hahahahhaa
esses “acasos” são suspeitos para mim agora… ;)
p.s.: primeira, novamente, ahá!
vocÊ acha suspeito?
hm, eu não.
parece filme. =)
realmente jumô, um homem de atitude! \o
lindíssimo.
continue logo!
eu quero muito saber como termina essa história.
já percebi que você gosta de jeans e camisa azul.
Jumô, conseguiu mesmo ser a primeira hein? e mais de uma vez! Sucesso!
Acasos comigo são sempre suspeitos. SEMPRE. Viu acaso, desconfie.
Julô, a idéia é justamente essa. Tento manter uma narrativa visual. Coisas que você pode ver e tocar, e ouvir, e sentir. Essa onda de etéreo e reflexão não entra na minha praia de escrita de contos. Ainda.
Vick, obrigado. Jeans e azul são uma boa combinação, não? :D
Karine, se acalme! As coisas ainda vão pegar fogo!
eu ja sei que vão, há muito tempo.