Day-to-Day

[Doc I] Mini-Autobiografia.

February 26, 2011

O que é que eu posso fazer, se os professores gostam tanto de apresentações nossas? Já apareceu por aqui um vídeo e um áudio-retrato com esse intuito, mas agora é um texto mesmo, para Documentário I. Chega de enrolar, vamos ao texto.

Nasci em 19 de Abril de 1989, na paradisíaca cidade Salvador, onde morei até os 19 anos. Concluí o ensino médio em 2006 e prontamente entrei na Universidade Federal da Bahia, no curso de Ciência da Computação. Simultaneamente, desenvolvia brincadeiras com filmagem e fotografia entre amigos do colégio. A coisa foi ficando mais séria com o passar dos meses e logo decidi que Computação não era o curso que queria seguir pelo resto da minha longa vida. Através de longas e emocionantes negociações com meus pais, ficou acertado que viria para São Paulo, para fazer cursinho e tentar entrar na USP, no tão (pouco) falado Curso Superior do Audiovisual.

Fracassei na primeira tentativa, e na segunda ampliei um pouco os horizontes, e prestei também na UFF, no Rio de Janeiro. No começo de Fevereiro de 2010, saíram os resultados e fui aprovado em ambas. Foi uma felicidade sem tamanho. Entre Rio e São Paulo, não tive dúvidas e optei por São Paulo. O Rio tem aquele clima de festa, de praia, e esperteza que muito me lembra – e igualmente me desagrada – Salvador. Gosto muito de ambas as cidades, só não gostaria de MORAR em nenhuma delas.

Muita gente me olha torto ou acha que tem algo errado com o fato de eu gostar mais de São Paulo do que de Salvador, mas, considerando minha paixão pelo curso e uma quase “dependência” de sets, somadas à inexistência de tais atividades com tal nível de organização na capital da Bahia, prefiro não arredar o pé daqui.

Já sendo um tanto mais específico, ao entrar no curso, já tinha mais ou menos em mente as especializações que queria seguir, Fotografia e Montagem, e ao longo do primeiro ano, essas escolhas apenas se tornaram mais firmes. Já tinha algum conhecimento – e entendimento – prévio de ambas as áreas, mas isso se expandiu enormemente com as aulas e convivência com diferentes pessoas que compartilham os mesmos interesses, proporcionada pelo CTR.

A parte de foto, especialmente, pode ser uma tendência do meu antigo curso, muito matemático e numérico, com resultados precisos, e efeitos a serem considerados sempre… Mas, por outro lado, montagem também tem um tanto de Computação, acontecendo, em sua maioria (atualmente) dentro de computadores. Uma área com a qual também me relaciono bastante é a de pós-produção, muito pouco abordada ao longo do curso, mas de grande interesse por parte dos alunos, e que (também) depende muito dos referidos computadores.

Acho que no fim das contas, ainda sou bastante apegado à computação – ou seria “aos computadores”? -, mas de uma forma mais aberta, relacionada com histórias e emoções, sem, entretanto, abrir mão de uma certa ciência e precisão.

  • fiuza February 26, 2011 at 11:28 pm

    quase que escrevo aqui:
    “São Paulo te faz tão bem quanto o bar me faz…”

    mas achei meio bebum isso.