Day-to-Day

Filmagens Continuam.

January 23, 2015

Nessa semana, filmamos mais, e ainda tem mais dois sets no fim de semana. Quarta saímos mais cedo da aula e pegamos o rumo de North Vancouver, Lynn Park como destino final. Éramos quatro – Clem, Petar, eu e Dani – para filmar os planos do reel da Dani. Fomos esperando chuva e frio. Chegamos lá, tava um Sol ridículo, água cristalina – na verdade, mais pra esmeraldina, de tão verde que era – e poucos turistas passeando.

Claro, antes de chegarmos na locação, perdemos o ponto de descer do ônibus, pedimos indicação pra uma mulher na rua e ela apontou o caminho mais escroto possível, passando por uma trilha completamente deserta, no meio do nada. No fim das contas, chegamos à locação e enquanto o Clem e a Dani rodavam os planos, aproveitando a beleza do Sol, eu e o Petar ficamos fazendo HDRIs e rodando planos subaquáticos com uma GoPro. Apesar do cansaço de carregar um monte de peso pra cima e pra baixo, foi um set bem tranquilo, sem correria e um ambiente muito refrescante em relação à nossa rotina de ficar sentado no computador.


Depois de um tempo o Sol se escondeu e a gente começou a sentir o frio de estar perto da água no meio de um parque, mas nada muito terrível. Meus milhares de casacos e luvas, além da diversão do set, foram suficientes pra evitar novos desastres. Voltamos bem a tempo para a aula da noite, onde recebemos comentários na versão atual do demo reel, e agora tenho uma quantidade ridícula de trabalho pra fazer no fim de semana, pra nossa Pre-Presentation de segunda feira.

Além de todas as coisas pra colocar no corte do reel, tínhamos dois “grandes” assignments pra finalizar e apresentar também. Aquele do greenscreen que apareceu no outro post, dos Petars no trem, e esse aqui embaixo, que é uma camera projection. O que isso significa é que eu tirei uma foto, normal, encontrei a posição exata da câmera dentro do Maya, pra encaixar perfeitametne com a realidade e construí um monte de cubos e cilindros que representassem os objetos da cena. Depois, usando essa câmera como um projetor, a gente lança a foto original por cima dos objetos e dá umas ajustadas (leia-se: alinhar a câmera e construir os objetos levou um dia, fazer as “ajustadas” levou dois) pra poder mexer a câmera mais livremente, como se não fosse uma imagem bidimensional, mas sim um ambiente completo 3d filmado.

Pirando completamente, aproveitei as imagens do greenscreen que tinha feito com o Fernão, pro Reel, e coloquei na tela dessa TV, assim como usei expressões matemáticas pra fazer as luzes de internet no modem piscarem com um ritmo plausível, ao invés de ficarem lá, acesas pra sempre. Tá aí o resultado:

Ah, uma última, nossa versão de como se coloca a logo dos canais pra aparecer na TV no lugar certo.