I can tell you, but I know it's ours…

Comecemos pelo mais impressionante, a nosso ver. Alguns pontos devem ser considerados em primeiro lugar.

Cidade de São Paulo, centro comercial, prédios, fumaça, ruas movimentadas e nada de flores. Domingo, perto de meio dia. Dia ensolarado, fora do comum.

Eu e Vick estamos nos preparando para sair. Eu acabo de fechar a janela, quando Vick fala:

– Olha, olha! Um beija-flor!

Eu, olho para a janela fechada e, óbvio, não vejo nada. Ouço o bater de asas e aí que reparo que REALMENTE tinha um beija-flor no quarto. O bichinho entrou pela janela da cozinha, que já é pequena, veio direto no quarto onde a gente tava, deu duas voltas e saiu, pela mesma janela. Depois disso, não tem como não ficar meio viajante o resto do dia.

Acredito plenamente em Geraldo Azevedo quando ele canta

“Não se admire se um dia,
Um beija flor invadir
A porta da sua casa,
Te der um beijo e partir…”

Tá, voltando aos acontecimentos, vimos vários filmes, fomos a vários lugares e fizemos várias coisas. Algumas delas de casais normais, como ir ao cinema, ou almoçar lasanha de microondas tentando não queimar a boca, outras de casais fílmicos, como ir a um parque, sem nada pra fazer e ficar lá, conversando besteira e observando as pessoas que passam, ou ir a um museu e depois voltar de metrô pra casa.

Por um tempo pensei em fazer um post gigante, depois desisti da idéia. Não é preciso.

Passamos uma boa parte do fim de semana com Anne também, e fomos a um clássico jantar em família com os Ferradans na casa do Marcos, comer pizza e ver filme em seguida.

Pra encurtar ainda mais, dá pra dizer que superou as expectativas e que a gente tem a técnica secreta do timing para táxis e malas.