Day-to-Day

Harry Potter.

July 16, 2009

Para os apreciadores de uma boa história de ficção, Harry Potter foi um prato cheio, com direito a repetições. “Foi”, no passado, porque já tem mais de um ano que o último livro da série foi publicado.

Não se pode dizer que a versão cinematográfica da obra é o mesmo “prato cheio”. Com o primeiro filme lançado em 2001, e uma continuação por ano, tive uma série de decepções. Fui à estréia do primeiro. Já de cara, muito do livro se perde na passagem para filme, e considero o resultado um tremendo desperdício e até desvalorização da obra original. Vi o segundo também, igualmente decepcionante. Aí desisti de ver os filmes e fiquei feliz só lendo os livros por bastante tempo.

Nessa semana, ontem, pra ser exato, rolou a pré-estréia do sexto filme por essas terras, e fui, meio a contragosto, meio esperançoso, ver se as coisas tinham mudado. O trailer prometia bastante. 8 anos e 4 diretores depois, os filmes do bruxinho continuam parecendo historinhas bobas. Particular destaque para economias em efeitos de computação nas diversas cenas onde poderia se esbanjar imagens impressionantes. Cortes e ângulos estranhos fazem com que os efeitos de muitas mágicas fiquem fora da nossa visão. O que realmente salva o filme, é o roteiro que, BINGO!, não é exclusivo do cinema! O roteiro é o livro! Conclusão meio óbvia, mas ainda válida.

Contrapondo-se ao fracasso como produto final, dou destaque especial às sequências de Quadribol. Essas sim são muito bem feitas e realmente animam quem está sentado no cinema, assistindo, merecem aplausos e se destacam em relação à mediocridade do resto.

Queria escrever mais, mas todas as ideias me fogem sobre esse tema. Num resumo bem breve: não vale a pena pagar o ingresso para assistir. Espera sair em DVD.