Day-to-Day

Sétima Arte.

July 26, 2009

Surgia, em 1895, o cinematógrafo. Criado pelos irmãos Lumière, na França, este invento viria a evoluir desenfreadamnte nos anos subseqüentes, tornando-se o cinema que temos hoje em dia. A máquina capturava e exibia séries de imagens a intervalos regulares, criando a ilusão de movimento a partir de uma seqüência de imagens estáticas.

Ninguém, na época, seria capaz de antever que aquela exibição rápida e truncada de trabalhadores saindo de uma fábrica ou um trem partindo da estação viria a se tornar o grande e intenso mercado que foi criado em torno da tão aclamada Sétima Arte. A quantidade de dinheiro movimentada pelo cinema atinge somas astronômicas, distribuídas entre profissionais de quase todas as áreas, indo de engenheiros envolvidos na construção, por exemplo, de cenários, a advogados que lidam com a área de direitos autorais e leis antipirataria, passando por figurinistas, publicitários,  diretores, elenco, médicos, historiadores e muito mais campos de trabalho são envolvidos em produções cinematográficas.

O principal objetivo do cinema era o entretenimento, seja ele retratando a realidade ou criando histórias interessantes para o público. Com seu desenvolvimento, diversos elementos foram se incorporando aos filmes, tornando-os cada vez mais poderosas ferramentas de entretenimento para o crescente público. Com sua popularização, o cinema ganhou outras utilidades além da original, assumindo papel de crítica, de registro histórico ou da pura aplicação da linguagem cinematográfica, tendo por resultado uma obra completamente subjetiva.

A partir do acúmulo dessas funções, alguns críticos fecharam seus olhos para a função principal do cinema, que é o puro entretenimento, buscando desafios mentais em todos os filmes que assistem, destruindo o filme em seus artigos e ignorando completamente um desenvolvimento simples mas, ainda assim, divertido.

Socialmente falando, o cinema tem um enorme alcance, lançando modas e tendências diretamente sobre o público-alvo e permitindo forte expressão de partes do globo que normalmente não têm essa chance de expressão. Os Lumière devem ter bastante ogulho de sua obra ao ver o que ela se tornou.