Day-to-Day

There’s No Place Like Home.

October 30, 2010

De todas as vezes que volto para Salvador, eu sempre consigo esquecer como as coisas funcionam por aqui. A comida boa, o calor absurdo (e consequentemente a ausência de frio), passeios de carro com minha mãe, os gatos que deitam por cima das pessoas enquanto elas dormem, e te seguem pra qualquer lugar, miando, os amigos – todos loucos – e os planos breves de uma viagem que não costuma durar nem cinco dias.

Cheguei aqui na quinta, já comemorando a inexistência de horário de verão. Em Salvador o dia nasce às 4h20, e o sol desce às 17h. A brisa é constante, mas sempre quentinha, nunca chegando nem perto das rajadas congelantes de São Paulo, e o silêncio é maravilhoso (palavras de quem, em São Paulo, tem uma janela para a Rua Augusta).

Nessa vida pacata de descanso soteropolitano, passei o dia ontem fazendo captações de som pro Operário em Construção, que decidimos dar partida na produção. Logo eu, uma pessoa tão… “imagem”, fazendo captações de som. E foi divertidíssimo, com direito a comentários “esse facão arrastando na pedra parece o som de um cabo de aço!”… Quero só ver o que a May vai fazer na hora de montar isso!

Enfim, hei de partir, porque tá muito cedo (acabou de dar 5h), e quero ler umas coisas antes de Diego aparecer por aqui.