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August 2010

Day-to-Day

MACRO Experience!

August 15, 2010

Todas feitas (novamente) com a Canon EF 100mm MACRO f/2.8. Definitivamente, a próxima lente na minha listinha de aquisições.




Day-to-Day

Felicidade.

August 14, 2010

Quando chega, vem derrubando tudo e não dá pra disfarçar o sorriso no rosto. Acreditem, não faltam motivos para estar feliz.

Tô com um cheiro absurdo de fumaça (fumaça tradicional, e não de cigarro, como foi o caso do Prazer), mas o set do Pedro e a Cigana acabou com uma diária inteira de antecedência. Ou seja, tenho um Domingo de descanso puro pela frente, com direito a três filmes seguidos no cinema. Vou tirar o atraso e ver Inception, Expendables e Predators, porque tô precisando relaxar. Uma poltrona vermelha me parece bem confortável.

Quem eu quero me quer bem, e isso beira a incredibilidade.

Day-to-Day

Seven.

August 13, 2010

Concluímos hoje que seria, no mínimo, poético ter “sete 7Ds num set”. No do Pedro e a Cigana temos quatro. Os números estão aumentando!

Falando em números, cheguei em casa agora e abri as stats do blog, sendo arrebatado por uma enorme sensação de WHAT THE FUCK?! Mais de 250 visitas só hoje. Eu não fiz nada especial, não divulguei em nenhum lugar superpop nem distribuí cartões pela rua. O que diabos aconteceu? É recorde absoluto, desde que o blog estabilizou o número de visitas por dia… E olha que é sexta feira 13, em Agosto.

Mais uma do Comando enquanto eu termino de escrever o post oficial A explicação da imagem fica pra o oficial.

Pato-Papel-de-Parede.

14/08 – UPDATE: corrigindo os dados, ontem passou de 300 views.

Day-to-Day

[SET] Dois Dedos de Prosa e Poesia.

August 13, 2010

Admito que ainda tô meio surpreso de ter sido convidado pra esse set, mas aposto que tem algo relacionado à jornada dos Cines. Certo dia, quando cheguei em casa, me deparei com um e-mail da Taka (AV2006), me chamando pra fazer assistência de foto pro Murilo (AV2008, o mesmo que já foi citado aqui infinitas vezes), num projetinho que eles tavam produzindo para uma escola de ensino médio em parceria com a USP/Unicamp. Com direção de Lucas Barão (AV2005) e som por Tomás Franco (AV2005 também), que até então eu não conhecia.

O roteiro, bastante picareta, escrito pelo professor (do colégio) que encabeçava a idéia, era uma paródia mal feita do programa “Marília Gabriela Entrevista”, onde a apresentadora Marina Graziela entrevistava a autora do livro – fictício – “Eu Não Sou Amélia”, Mariana Pontes dos Montes. Dá pra notar a picaretagem da coisa só pelo nome dos personagens, que deu um breve nó na cabeça das atrizes e diretor.

Andrea Tedesco é Mariana Pontes dos Montes

Cheguei cedo por lá, umas 9h, pra me inteirar do posicionamento das luzes. Tínhamos duas Pampa Lights, essas malas da foto abaixo, no alto dos tripés, e seis “dedos”, esse par de bichinhos menores, nas laterais, e mais quatro escondidos atrás da mesa. Levamos um bom tempinho posicionando todos eles corretamente, desenhando a luz na parede ao fundo, escondendo cabos e tripés e trocando as temperaturas de lâmpada da Pampa (daylight vs tungstênio). Como o ambiente de gravação era um estúdio de SOM topo de linha, não quisemos arriscar a fiação e puxamos eletricidade de três pontos diferentes (do estúdio mesmo, de um bebedouro e da sala dos técnicos, que fica ali perto do estúdio).

Depois do serviço feito, almoçamos por conta da produção da própria Taka e assistência da Piera e do Caio Zam (ambos do AV 2009). Lucas já conversava enfáticamente com Andrea Tedesco, que interpretaria nossa entrevistada. Ah, sim, logo no começo do dia eu já ajudei a Piera a invadir o CAC (Centro de Artes Cênicas) e sequestrar uma mesa lá de dentro, com cara de taverna. Concluímos que realmente era muito fácil roubar coisas da USP, caso essa fosse nossa vontade. Ninguém pediu nem um papel, ou nome, ou confirmação, enquanto passeávamos por aí carregando uma mesa enorme.

Quando todo mundo já tava de barriga cheia, subimos de novo e acertamos enquadramentos. Nicko (AV2006) montou um esqueminha de logar os arquivos das câmeras só conectando o cabo ao Macbook, que facilitou nossas vidas e gerou complicações, quase numa mesma quantidade. Usamos duas 7Ds no processo, pra gravar planos simultaneamente e acelerar o processo. Lucas ficou bem animado quando viu que tinha essa possibilidade, adiantando o andamento da diária de forma considerável.

Chega Erika, que faz nossa apresentadora, e já vai direto para maquiagem e figurino, também com a Taka. Testamos todos os enquadramentos literalmente copiados do programa original, do GNT, e ficamos só esperando as meninas voltarem, prontas pra gravar, coisa que não demorou muito.

Erika Zanão é Marina Graziela

Ao longo da tarde, nosso maior problema era com o posicionamento do microfone, que, com frequência, aparecia nas sombras ao fundo do quadro nos diálogos. Nada que uma cadeira não resolvesse. Um pouco mais alto, Tomás conseguiu captar tudo que precisava. As meninas não erravam nunca, e tínhamos planos com quatro, cinco minutos direto, o que acelerou ainda mais as coisas. Perto das 16h tivemos uma pausa pro lanche, e terminamos às 18h. Muitos fios pra enrolar e coisinhas pra guardar. Aprendi uns preços de aluguel de luzes. Não é tão caro quanto imaginava. Ah, e aquele fio que a gente puxou da sala dos funcionários… bem, eles foram embora, e a tomada ficou presa do lado de dentro. Taka teve que voltar no dia seguinte, bem cedo, pra resgatá-lo e devolver junto com o resto do equipamento sem pagar multas absurdas.

Antes de partir pra casa, tirei mais umas dúvidas com a Taka sobre o ponto alto do set: Remuneração! Coisas de notas fiscais, etc. Vou ganhar dinheirinho pelos serviços prestados, e até receber pela “locação” da câmera! Como todos concordaram “produzir com dinheiro é oooutra história!”. Esse set só ilustra o quão vantajoso (apesar de exaustivo) é estar trabalhando em TODOS os Cines. Há!

Psicologicamente falando, uma grande conquista: TRABALHAR com audiovisual!

Specials

Pai.

August 11, 2010

Tem muito mais de um ano que eu tento escrever esse texto. Me deparei com a foto acima, da última vez que nos encontramos em Salvador, e resolvi que ia escrever hoje.

Já li em muitos lugares e ouvi de muitas pessoas que, para um sujeito assumir uma identidade propriamente sua, tem que romper completamente com os pais. Discordo disso, em parte. Ou eu sou muito estranho, ou eu tenho pais ainda mais estranhos. Ou as duas coisas ao mesmo tempo. É bem fácil reconhecer que grande parte do que sou hoje, aprendi com esses dois, ainda que o post seja especificamente sobre Pai – mãe, o seu fica para outra ocasião. Hahahaha.

Não é fácil seguir os passos de um cara bem sucedido como esse. Dá pra ficar a noite inteira escrevendo situações tão incríveis envolvendo o sujeito que parecem mesmo ficção.

Apesar de não conversar com meu pai o mesmo tanto que converso com minha mãe, e de ter admitido em terapia que tinha um “medo irracional” do comandante da casa, essa fase passou. Quando paro pra ver minha forma de ser e encarar a vida, noto muito mais traços do senhor Luiz do que qualquer outra pessoa. Tenho a loucura de dona Fátima, mas a calma, planejamento e silêncio de meu pai se inflamam mais fortes e muito mais marcantes.

Já levei broncas muito sérias – e bem merecidas – por parte dele, mas também foi assim que aprendi a conversar e argumentar para defender meus próprios interesses. Ele não é o tipo que toma uma posição exclusiva e se fecha para o diálogo. Quando numa conversa envolvendo decisões, ele ouve sempre até a última palavra, para depois passar um tempo em silêncio e, por fim, falar o que pensa sobre aquilo tudo. Aprendi que as decisões não têm que ser tomadas às pressas, e que são muito melhores quando pensadas por algum tempo.

Aprendi também que, se você tem um sonho, corra atrás dele. Não fique esperando que te carreguem. Meu pai é bem dessa filosofia, porque passou a vida toda assim. Ninguém nunca carregou ele nas costas, e ele teve que ir ao encontro de tudo que quis até agora. O metodismo é fantástico, e eficiente. Primeiro, ver onde quer chegar. Depois, os caminhos, prós e contras de cada um, pensar um pouco mais sobre eles, decidir um e sair derrubando os obstáculos a todo custo.

Acho que dá pra falar bem dessa “situação” em relação ao ano passado. Ano de cursinho. Meu pai também fez cursinho. Abriu mão de todo o resto da vida, pra poder entrar onde queria (Geo-USP), seguiu sozinho o sonho. Quando eu vim pra cá, ele sempre ligava. Toda semana, perguntava como iam os estudos, se tava dando pra acompanhar, se eu achava que tava valendo a pena, se ia dar pra passar. Eu podia encarar isso de duas formas. Primeira: ele não acreditava que ia dar certo. Segunda: na verdade, essas perguntas todas me faziam perceber que nada daquilo era em vão, e que tinha que ser assim pra chegar ao fim com sucesso. Preferi encarar da segunda forma, quando sei que muitos outros parariam na primeira interpretação. Estudava duro todos os dias, pra sempre poder dizer que as coisas iam bem (ainda que isso matasse uma boa parte de qualquer conversa), e provava isso com notas. O resultado não podia ser diferente.

Não sei bem ao certo, acho que a gente tem tanto em comum, que as palavras muitas vezes são desnecessárias. Entretanto, quero deixar absolutamente claro que não dava pra ser melhor do que é, pai. Como se fosse aquela coisa de menino pequeno, de provar pro outro que um pai é melhor que o outro. Eu não tenho que provar nada pra ninguém, você simplesmente É o melhor que eu podia sonhar em ter.

Day-to-Day

Untouchable.

August 11, 2010

Dia surreal, com direito a revelações bombásticas. Enfim, o mundo é confuso, e quem sabe como as coisas vão se resolver? Não é algo que esteja mais em minhas mãos, apesar de quê, eu bem gostaria que estivesse. Enfim, o fato de não estar apenas dá mais força à decisão.

Comentário aleatório: pela primeira vez em muuuitos meses, esse blog tá com uma média maior que um post por dia. E eu não acho que esse número vá cair…

Fotos do Comando, pra complementar o post que vem em breve. Amanhã de tarde começa o Pedro e a Cigana, dirigido pelo Ricardo Miyada (fotógrafo do Raposa e Arco Íris) e Ana Paula Fiorotto (assistente de Direção do Prazer Extremo) e fotografado por Murilo e Anna Júlia, ambos também presentes no Prazer.






In the middle of the night
When I’m in this dream
It’s like a million little stars
Spelling out your name

You gotta come on, come on…
Say that we’ll be together
Come on, come on…
Little taste of heaven.

Day-to-Day

Mind Games.

August 10, 2010

Heck, don’t we all enjoy all the crazy movies that roll behind our eyes? The ones you know that aren’t real, but yet you wish they were.

– So, you wanna play?
– Yep.

Vamos entrar no jogo, de novo, acho que pela primeira vez desde a FUVEST. Não sei se é falta de confiança ou excesso de informação contra, mas imagino que vou perder esse. Por ora.

O bom dos posts de madrugada é que nada tem que fazer sentido nenhum. Eu nem sei como tô acordado. Agora vou voltar a dormir, com os crazy dreams behind my eyes.

Canon EF 100mm f/2.8 MACRO