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August 2010

Day-to-Day

21º Festival Curta Kinoforum

August 20, 2010

A convite do Daiblog, fui fazer uma cobertura da sessão de abertura do 21º Curta Kinoforum, Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, que aconteceu nessa noite do dia 19, no SESC Vila Mariana. Na dupla (de dois), éramos eu e Henrique, colega fotógrafo e crítico apaixonado por cinema, representando o Michel, comandante do Daiblog, que mora em Brasília.

Investindo e mantendo o projeto – nascido no MIS (Museu da Imagem e Som) em 1990 – temos a (sempre presente) Petrobrás, o SESC SP e o Kinoforum (como figuras maiores). Um ponto ressaltado por vários dos discursantes é o grande crescimento do Festival a cada ano que passa, com mais curtas, mais países e ainda mais qualidade, consagrando-o indiscutivelmente o maior do Brasil, de toda a América Latina, e também como um dos maiores eventos de curtas metragens no mundo.

Com o apoio do Kinoforum, o Festival na verdade é a “apresentação” de um ano inteiro de trabalho, afinal a produção não pára, e o conjunto pode ser analogamente comparado com um grande projeto de pesquisa cinematográfica, de desenvolvimento e linguagem em curta duração.

A imprensa em peso na abertura!

No festival, que atinge a maioridade esse ano (21 edições!) teremos mais de 400 curtas, de 49 países, sendo 219 deles brasileiros. Tudo acontece entre os dias 19 e 27 de Agosto, com projeções no CineSESC, MIS, Centro Cultural São Paulo, Cine Olido, Espaço Unibanco de Cinema, CinUSP, Cineclube Grajaú e na Cinemateca Brasileira. A Cinemateca, por sinal, será palco de um seminário para uma discussão sobre produção e distribuição (comercialização) de curtas, no mercado brasileiro. Afinal, quem é que ganha dinheiro com curta? Ninguém.

O que existe mesmo é o fato de que curtas são como laboratórios, é um produto onde você vai testar idéias, conceitos, histórias, e se ele alcançar o público desejado, pode ser usado como trampolim para o grande mercado cinematográfico mundial. Foi abordada também, brevemente, a questão das mídias digitais e a distribuição entre o próprio público, utilizando iPods, iPads, celulares e outros aparelhos portáteis multimídias, muitíssimo adequados ao formato do curta, e que também podem mudar a visão do público sobre o formato e suas muitas riquezas e vantagens.

Após as sessões, nos diversos cinemas, teremos conversas com os diretores dos curtas, todos os participantes brasileiros foram convidados a comparecer, assim como os participantes internacionais, que acompanham suas obras passeando pelo mundo. Acontecerão também oficinas diversas, encontros de crítica, panoramas, etc, porque “Cinema é contato!”. Não falta programação, como dá pra notar, explorando o site oficial do evento.

Depois de quase uma hora de agradecimentos e discursos, tivemos a tão esperada sessão de abertura do Festival. Sentados na sala de mais de duzentos lugares, cercados de produtores, diretores, atores, atrizes, e tudo quanto é gente relacionada a cinema, nada mais adequado que uma seqüência de cinco curtas fantásticos. Em ordem, Six Dollar Fifty Man (Nova Zelândia), Math Test (Coréia do Sul), Las Pelotas (Argentina/Suíça), The Spine (EUA) e Recife Frio (Brasil).

Trailer – Las Pelotas

Queria comentar todos os filmes, mas ia ficar um post grande demais, e eu posso acabar destruindo a graça dos mesmos. Fica para a próxima. Após a sessão de curtas, nos deparamos com um coquetel de primeira, na área aberta do SESC para todos ali presentes, afinal, é nos coquetéis que rola o social, o networking e tudo mais que toca o cinema pra frente, tudo que rola ANTES das produções, desde a “venda” de idéias à apresentação de novos contatos.

Não ficamos muito tempo na festa porque não tínhamos contatos, nem muito tempo pra ficar saboreando guloseimas. Já era tarde, depois das 23h30, e fomos caminhando até o metrô. Henrique pegou seu rumo de volta pra São Bernardo, e eu de volta para a Paulista. Foi deveras interessante e garanto que estarei presente em algumas das sessões do Festival, ao longo da semana.

Day-to-Day

[CINE] Pedro e a Cigana.

August 17, 2010

Se sua atenção não for capturada pela primeiríssima tomada de Pedro e a Cigana – dirigido pelo Ricardo (fotógrafo do Raposa e Arco Íris) e pela Ana Paula (assistente de direção do Prazer Extremo) -, creio que você é uma pessoa normal demais para acompanhar esse blog. Vou tentar narrar o acontecimento da cena, para você poder ter uma idéia básica da série de eventos.

A primeira imagem é de uma grávida (interpretada por Dilson, com barba), usando um vestido longo, barriga falsa, peruca loira, salto alto, com um cigarro numa mão e um copo de bebida na outra. Ele(a) se apóia na geladeira, com olhar distante. Ah, aparece também uma manequim seminua, enrolada em lâmpadas de natal. Depois, a câmera vai andando para frente e para a direita, passa pela Mari (a mesma do Arco Íris, só que aqui interpretando o papel de Lia), que veste um terninho cinza e uma boina, fumando, apoiada num balcão e conversando comigo, o Sr. Disfarce, que usava um sobretudo marrom, um chapéu de plumas e aquele conjunto óculos-nariz-bigode.

No balcão, vemos muitos copos de bebidas coloridas e garrafas vazias de cerveja. A câmera continua, passa por um grupinho de três pessoas, a Mari Brecht, fantasiada de Pedrita (com osso na cabeça e tudo), a Mari Chiaverini, de Chapeleiro Maluco, e o Fábio (diretor do Prazer Extremo), que usava uma gravata brilhante e segurava um copo de bebida azul.

Em seguida, passava por Fernanda e Camila, a primeira usando um kimono rosa e a segunda vestida de princesinha, com coroa e tudo, depois, chegava ao sofá onde tínhamos um russo muito bêbado, quase catatônico ao lado de uma garota usando uma máscara de brilhantes e se agarrando intensamente com o Freakzoid. Ao lado dos dois, o Paulinho, com um vestido de lantejoulas prateadas e uma jaqueta de couro com a marca Jose Cuervo, completando a fantasia com uma máscara de vaca. Quando a câmera passa por ele, ele abana a cabeça em desaprovação ao casal que se agarra.

A câmera começa a se afastar, passa por duas garotas (Julia, do AV2009 e Marília), uma de coelhinha e a outra que veste uma saia dourada, comentando “Nossa, comi muita pipoca! Pega uma cerveja pra mim?”. A coelhinha atravessa o quadro, e finalmente vemos Pedro, vestido de Wally, refletindo em meio a tudo aquilo. Mari (a atriz) sai do balcão e o aborda, meio bêbada. Entra em cena Luís (André, um dos fotógrafos do Raposa), vestido de Fidel Castro/Chê Guevara, e abraça o amigo. Depois, Luís e Lia começam a flertar e Pedro sai de cena. ESSA é a primeira seqüência, sem cortes, de Pedro e a Cigana.


André/Luís

Acho que a seqüência acima é a maior que eu já escrevi na vida. A coisa toda ficou bem confusa para a câmera, não é? Agora pensem no som. A gente tinha que ir falando, com fade in e fade out, conforme a câmera passava, e o Renato (microfonista) ia passando com o boom em cima de cada grupinho. Eu era o ‘disparador’ das falas, até nas coberturas de som (gravações de som ambiente, pra criar preenchimentos no resultado final), pois precisávamos do burburinho da festa. Depois que o boom passava, a gente tinha que continuar a interagir, conversar e dançar, mas ABSOLUTAMENTE SEM FAZER SONS. De quantas festas a fantasia, mudas e sem som você já participou? Pois é. E essa cena começou na Sexta à noite, terminando no Sábado de manhã. O que isso significa? Que muitos figurantes mudaram de ator. Teve muita gente de Sexta que não tava no Sábado, e vice versa, mas os personagens continuavam, e as fantasias. Um “viva!” às fantasias.


Mari, Ricardo Henrique (que faz o papel de Pedro) e Ju (que faz a Cigana), juntamente com André, são os atores principais da trama, Pedro está perto de viajar para Paris, após se formar, Luís é seu colega de apartamento, revolucionário e militante, sempre tentando convencer o amigo a se envolver nos movimentos estudantis, Lia é uma espécie de pivô, amiga antiga de Pedro e Luís, e a Cigana é o elemento mágico, aparecendo quando menos se espera, atraindo o rapaz, e quase fadando sua viagem ao fracasso.



A casa do Pedro

Os outros cines que me perdoem, mas a Direção de Arte do Pedro e a Cigana foi PRIMOROSA. As pessoas realmente se sentiam em casa dentro desse cenário, tudo era muito real, e a paleta de cores era totalmente de acordo, criando o contraste adequado com os personagens e tons usados no figurino. Sério, a dupla chefe de Arte (Anna Júlia e Helena) mandou muito bem, junto com os assistentes (Renato, Elton e Piera, do AV2009, Mari Brecht. Piera, por sinal, quebrou a tradição dos continuístas do AVX, assumindo o posto nesse filme), e ambientaram o melhor cenário. As fotos acima comprovam. E tinha a casa ANTES da festa, DURANTE a festa e DEPOIS da festa, não necessariamente nessa ordem, então as coisas ficavam mais limpas ou menos limpas de acordo com a necessidade. Fantástico e trabalhoso.

Esse fundo falso me convence fácil!

O set foi bem tenso, correndo o tempo todo contra o relógio, sempre com a perspectiva de atrasar e perder planos fundamentais à história. Tirando isso, tinha a equipe com que mais me identifiquei, juntando vários dos elementos mais divertidos que conheci pelos corredores e pelos outros cines, criando uma sensação legal de “estar em casa” por lá. Por conta de toda essa correria, os diretores e fotógrafos (Murilo e Anna Júllia Santos) mudaram coisinhas na decupagem, diminuindo o número de planos de algumas cenas (como a da festa, ou a da manifestação, que explico logo mais) e, no fim das contas, as filmagens acabaram com um dia inteiro de antecedência.

A cena/seqüência da manifestação foi uma das coisas mais divertidas que já participei. Dá até empolgação pra pensar de verdade em filmes de guerra. Tínhamos ainda mais figurantes que na festa, cartazes e faixas, muito vento, frio, um carro, duas câmeras e duas lentes claras (50mm f/1.4 e 100mm f/2.8). Todo mundo meio vestido de revoltado, a vaca segurando um coquetel molotov, Pedro, correndo contra a corrente, em direção à Cigana, e um policial violento (interpretado por Vítor Coroa, do AV2009, que fez nosso Capitão Nascimento no Bixos de Elite) que interrompe a corrida do rapaz até a moça.

Fizemos muita fumaça em frente à Antiga Reitoria (morrendo de medo de sermos incomodados pela Guarda Universitária) com folhas secas, álcool e isqueiros. Mas muita fumaça MESMO. Saiu todo mundo meio defumado, depois de correr de um lado pro outro, criando efeitos muito legais e, fazendo Ricardo (diretor) entender que megafones são úteis em sets, ocasionalmente. Que tipo de pessoa seria eu, se não tivesse me metido no meio disso também, pra ficar correndo no frio e na fumaça? Diversão garantida, num dos momentos mais tensos do dia, porque ninguém sabia muito bem como essa parte ia se desdobrar. Sucesso, eu acho. Dá pra montar coisas bem interessantes com o material captado.

Não tiramos foto de equipe, mas tivemos fogueira depois do set! Afinal, já tínhamos feito fogo mais cedo, por que não fazer mais? Com o frio que estava na USP nesse Sábado, foi mais que merecido, depois de tanto correr de um lado pro outro, no vento e na fumaça. Deu pra relaxar, conversar e dar muita risada nesse tempinho. Peguei uma carona com Ricardo até o metrô e depois cheguei em casa, cantando pela rua cheia de gente. Ah, o pós-set…

Nota do Autor: A segunda, terceira, quarta, quinta, décima segunda e décima terceira fotos desse post foram tiradas por Léo Rudá. As outras são minhas mesmo.

Day-to-Day

CalaFRIOS!

August 16, 2010

Hoje foi pior que ontem, em termos de gelo (e olha que ontem foi, comprovadamente, o dia mais frio do ano). Não tenho idéia de quantos graus era a sensação térmica na USP, mas a situação não se amenizou em momento algum. Ajudei o Murilo a carregar toneladas de refletores do estúdio B de volta para a Sala de Iluminação, no segundo andar da Antiga Reitoria, tarefa seguida de um retorno saudoso ao bandejão, depois de quase quatro meses ausente e, por fim, aula de Imagem II na sala mais fria de todo o CTR.

Na hora de ir embora, tava andando com a May quando fui atingido por uma rajada de vento que literalmente me fez querer desistir da vida e sentar pra morrer ali mesmo. Segundos depois, fiquei aterrorizado com esse pensamento e começamos a correr para esquentar o corpo. Nunca senti nada tão estranho na vida.

Por conicidência (será mesmo?) do destino, Anne Rose (mãe de Vick) me ligou ontem, avisando que o tio dela vai passar por aqui amanhã à tarde pra resgatar a mala imensa que já tava quase fazendo aniversário no canto do quarto. É muito impressionante essa coisad e ciclos que se fecham, abrindo novos momentos.

Day-to-Day

Comando – Fotos Bônus!

August 15, 2010

Devido ao excesso de câmeras e fotógrafos no set, acabei ficando com muitas fotos boas desse Cine. Aqui vão as outras que merecem destaque. Dessa vez, todas feitas por Guto. Algumas das que ilustram o post principal também são dele. Ah, como ainda falto pegar umas fotos, é possível que esse post aumente, eu aviso se acontecer.





Guto diz: Comercial de Doriana!

Day-to-Day

[CINE] Comando.

August 15, 2010

Para todos aqueles que esperavam uma coisa de ação, ou até mesmo militar (não minto, eu me encaixava na descrição anterior), esqueçam. Interpretando a história temos Flávia, uma mulher solteira, amaldiçoada por sua mãe (personificada por Sônia) – em coma -, que determinou que ela morreria solitária. Mas… “Antes de entrar em coma, minha mãe me ensinou a fazer hipnose.” (Flávia – interpretada por Rita). E esse é seu truque para conquistar seu príncipe encantado, Carlos (interpretado por Kako), num encontro de solteiros em que ele não presta a menor atenção nela.


Filha Hipnótica

“Sétimo encontro de solteiros… Eu sei exatamente o que você tá pensando… ‘Tadinha da Flávia, será que ela nunca vai achar alguém?’ Hoje eu vou mãe! Hoje eu vou!”

Essa é a premissa básica de Comando, dirigido por Camila e Caio. Não participei da montagem do set, nem do pré-light, quando Mosca (ou Pedro Moscalcoff para os não-íntimos) pendurou muitas e muitas luzes no grid – aquelas barras de metal que ficam no teto do estúdio, e criando uma luz bem eficiente e simples de lidar. Ah, sim, tínhamos uma grande janela no quarto, filtrada por uma cortina, que cortava uma parte dos 7000 watts de luz que vinham do lado de fora. Os ajustes finos de cada enquadramento (luzes de recorte, ou principais) eram feitos com uma lanterna chinesa pendurada numa barra de madeira, presa a um tripé, algo que poderia ser chamado de “boom de luz”, mas não acho que o nome de fato exista!

Diferente do Prazer Extremo – que foi o único outro Cine de estúdio que tinha participado – o Comando foi feito no estúdio A da Antiga Reitoria, mesmo lugar de onde transmitimos o CanECA. O set do primeiro e terceiro dias era o quarto/casa de Flávia, onde sua mãe em coma estava adormecida sobre uma cama de hospital (que as meninas da Direção de Arte disseram: foi muito difícil de conseguir essa cama! mostrem ela sempre!)

Camila, sempre fugindo das lentes

Na equipe de Foto, Mosca, Bruno, Guto e eu (na primeira diária tivemos a participação especial da May). Devido à luz no grid, todos os setups de foto eram bem rápidos, adiantando um bocado das filmagens. Consegui dormir um pouquinho no set em todos os dias, tamanha era a tranquilidade do serviço. Tivemos alguns trilhos, nada complicado, tudo já retinho com o chão do estúdio, movimentos com barulhos, rangidos e estalos – posteriormente lubrificados, o carrinho, que já tinha arruinado vários takes de som em outros cines, finalmente está silencioso. Ah, e até a última diária, só tínhamos câmeras Canon nas redondezas, acho até que rolou um suborno da grande fabricante. Eu levava XTi e a 7D, Mosca estava com a 7D do Ricardo, e Guto com sua 1000D, sem falar nas lentes do Serpa (ambas f/2.8, mas uma olho de peixe, 15mm, e a outra Macro, 100mm).

Fernanda – de Arte -, Mosca, Bruno e Guto, os três de Foto.

Aproveitando a foto do Pato – Som -, logo abaixo, explico a foto do outro post, em que ele veste uma camisa igual ao papel de parede. Durante o filme, tínhamos uma transição do quarto para o encontro de solteiros (a segunda diária). Como fazer isso, num único movimento? Leve um pedaço do quarto para o encontro de solteiros. Que pedaço foi escolhido? O papel de parede! Gabi passou boa parte da tarde do primeiro dia costurando essa camisa, na mão. Depois, era só fazer um movimento brusco com a câmera no final de um take, e colar com o começo do plano do encontro. Simplesmente genial!

Só pra não dizer que sou egoísta e ajudo apenas minha equipe, colaborei com a Arte, arrumando um relógio/pêndulo, fundamental a uma das últimas cenas no primeiro dia. Viemos (eu, Fernanda e Amanda) resgatar o apetrecho aqui em casa, depois voltamos, no engarrafamento, eu e Amanda, enquanto Fernanda ia rumo à 25 de Março, comprar coisas pro Encontro de Solteiros.

A segunda diária foi a mais tensa. Muitos figurantes no Encontro de Solteiros, atrasos de mais de duas horas por conta de carregar/descarregar o caminhão, montar as luzes (ligamos mais de 12 kilowatts de iluminação) no restaurante do Clube dos Professores – isso mesmo! relativamente perto de onde rodamos o Arco Íris – e rodar os momentos em que Flávia conhece Carlos. Puxamos tanta corrente elétrica que o quadro de força “caía” com frequência, se a gente deixasse tudo ligado por muitos minutos.

Contamos com a participação de Léo, um anão dono de uma agência de casting para anões. Aposto que vocês nem diriam que tal coisa existe. Sujeito gente boa e muito profissional, tava usando a camisa mais estranha que já vi na vida. No fim do dia, rodamos um plano de “endeusamento” de Carlos que fez toda a equipe rolar de rir. Era algo tão genial que ninguém segurava a gargalhada. Vou ver se consigo postar um quadro dele por aqui, mais adiante – quando terminar de pegar as fotos que estão espalhadas com as pessoas.

Com o fim da diária, alguns membros da equipe foram embora sem se despedir e ajudar a carregar todas aquelas toneladas de volta para o estúdio, o que acabou intensificando o atrito dentro do grupo. Pra acalmar os ânimos, debatemos a produção de filmes pornográficos – sério – e Guto também contou uma teoria fantástica de um documentário que insiste que a BIC (sim, a da caneta) é uma marca alienígena, que nos observa.

A Chinesa é essa bola de luz aí!

No último dia, rodamos as poucas coisas que faltavam no estúdio A e foi tudo tão tranquilo que acabamos duas horas antes do previsto. De todos os roteiros que li até agora, e dos cines que foram rodados, o Comando foi o mais simples, em termos de produção, mas a história e seu desenvolvimento não deixam nada a desejar! É uma comédia romântica com um twist onde você menos espera.

Tá sentindo alguma coisa?

Day-to-Day

A Day at the Movies.

August 15, 2010

Tem uma série de posts que eu tô com a idéia básica pra trabalhar em cima, mas ainda não me vêm as palavras exatas para colocá-los aqui. Só atualizando informações de ontem, não vou mais ver Predators, mas coloquei Salt e 400 Contra 1 na lista do dia. Entro no cinema às 14h30 e saio às 23h, quatro sessões seguidas. O grande erro talvez seja ver Inception primeiro, e depois ir baixando o nível dos filmes… A diferença de qualidade pode ser muito grande, em termos comparativos. Sim, estou com altas expectativas.

Enquanto não chegam os posts do Comando e Pedro e a Cigana, fiquem com mais algumas imagenzinhas – também criadoras de expectativas – sobre o que andou acontecendo no (assombrado) estúdio B da USP entre Quinta à tarde e Sábado à noite. Ainda assim, acho que a melhor (leia-se: mais emocionante) do filme foi aquela que rodamos na rua. Aguaaaardem. Hoje posto o Comando, sem falta. Ah, e o sr. Vaca não sou eu, apesar de eu estar com a mesma roupa na segunda foto. A gente trocou de fantasias com o decorrer do dia!