Começando então a pagar minhas promessas, começando pelas histórias de corrida/caminhada mencionadas ontem. Primeiro a calma, depois a que eu pensei que ia apagar no meio do metrô (Há! Agora ficaram ansiosos, hein?).
Sexta feira, fim de tarde, estava eu em casa quando o celular toca. Para vocês isso pode ser comum, mas aqui é relativamente raro de acontecer (o que é bastante bom). É Nádia, pedindo um favor, desesperada e com pressa. Ela tava vindo para essas bandas da cidade, pra comprar um livro de presente. O livro estava no MASP, ela estava longe, bem longe e tinha meia hora pra fazer todo o percurso entre chegar ao MASP e ir ao Morumbi, onde amigos viajariam para os EUA, levando o livro.
Aí entro eu na história. O telefone toca, ela explica a situação e pergunta se eu posso ajudar, adiantando as coisas e ir até o MASP pra comprar o bendito livro, que ela me pegaria lá. “Sem problemas”, respondo, calçando o tênis e vestindo o casaco ao mesmo tempo. Apertei o passo e consegui resolver tudo em quinze minutos (marcados de relógio). Ligo pra ela, ainda tá entrando na Rebouças. “Será que você pode vir voltando, em direção à Rebouças? O trânsito tá fluindo, então a gente provavelmente se encontra na Augusta!”. Sucesso. Fui voltando. Cheguei na Augusta e comecei a descer a rua. Nada de Nádia. Terminei de descer a Augusta e cheguei na Estados Unidos. “Continua em direção à Rebouças! Fiquei no engarrafamento aqui perto do túnel!”. Continuei andando, já tava no pique mesmo, e desci até a Henrique Schaumann, onde finalmente encontrei-a e fizemos a volta em direção ao hotel.
Joguei no Google Maps e ele me disse que a paleta foi de 4km. Ó aqui a voltinha!
Depois de encontrá-la, fomos direto pro hotel entregar o livro. Chegamos lá 5 minutos deopis do pessoal que ia viajar. Tudo tranquilo e resolvido! Por fim, fomos assistir Jean Charles, num shopping que já não mais me lembro o nome (algo com Market Place de Sei Lá O Quê). O filme é bonito, apresenta um brasileiro bem brasileiro mesmo. Caso alguém não lembre, Jean Charles foi o brasileiro assassinado (eu não gostava do termo, mas depois de assistir o filme, é realmente o que melhor se aplica) pela Scotland Yard, em 2005, no auge dos ataques terroristas em Londres. Filme bonito, mas triste. Terrivelmente real.
Aí resolvemos voltar. A senhorita Nádia tinha um compromisso, estava em cima da hora e minha casa desviava muito da rota dela. Resultado? Desci no shopping Eldorado e voltei caminhando! Com direito a uma passada no mercado para compras da semana! Mais um pouco de Google Maps me informa que essa caminhada (que me pareceu muito mais curta que a primeira) rendeu 4,8km de exercícios para minhas pernas. É, a velha tese do “caminho de volta é sempre mais rápido” ainda se aplica nos dias de hoje!
Apesar de não estar mais do que 16ºC, cheguei em casa pingando suor e morrendo de calor. Atividade física esquenta as pessoas!
Rpz… Compra uma bicicleta.