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Audio Day-to-Day Tudo AV

Arraial Bonus Tracks.

March 7, 2011

Ainda não fiz meu post sobre o Arraial por aqui, mas é só porque esse computador não aguenta lidar com as fotos que eu quero tratar. Elas merecem ser tratadas, são muito lindas. Em todo caso, com a chegada do Zoom, fizemos muitos (dez!) Arraiáudios, o programa diário que narrava expectativas e músicas do acampamento. Para produzí-lo, a gente tinha que gravar as coisas, então, como em toda produção audiovisual, acabamos com muito mais material captado do que material publicado e, para não desperdiçar essas pérolas incríveis, eu e May organizamos uma coletânea do que conseguimos salvar, em termos de música.

São 27 faixas, nem todas completas, nem todas muito bem gravadas, mas dá pra ouvir sem reclamar muito, totalizando 45 minutos de música. Claro que a gente queria deixar mais bonitinho, com intervenções de vozes, entrevistas, uma coisa meio “CD Documentário”, mas o tempo não permite. Pra não segurar o material por muito tempo, tá aí.


Arraial 2 – Mais Alvoradas e Mais Canções

Já que estávamos liberando esse monte de músicas, resolvi abrir pra download também a coleção com os dez Arraiáudios, e aumentar a felicidade dos viciados em Arraial.


Arraiáudio Jan/2011

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[SET] Eternal Starlight Of A Dad’s Heart.

March 5, 2011

Pensem numa experiência conturbada. Agora piorem o quadro, e tirem energia elétrica. Pronto, é esse set. Ok, não foi tão terrível assim. Sentem-se, e aproveitem a narrativa, agora que já sabemos que o resultado saiu, e não estamos concorrendo nos finalistas. Pra você ter idéia, esse treco ficou pronto no dia 21 de Dezembro, mas só agora eu consegui criar coragem de escrever o post.

Alguns meses antes, a Lud tinha falado de um tal festival Starlight, que premiava curtas que valorizavam o céu noturno. Pensamos em diversas possibilidades de história, da comédia ao drama, passando por animação e algumas coisas totalmente inviáveis quando finalmente nos assentamos no argumento de um pai que tenta se aproximar de seu filho com as atividades tradicionais, de quando ele era pequeno, mas é constantemente ignorado pelo garoto, que se interessa mais por seus eletrônicos e tecnologias. Por fim, o pai tem uma idéia brilhante, que pode mudar a situação. Pra saber mais do que acontece, é só ver o filminho no fim do post.

Passei algumas horas a mais ontem na USP, pra renderizar em HD e postar no Vimeo. A versão do concurso era resumida a 20mb, no máximo. Falando em USP, tenho que entrar no tema da trilha sonora, gravada também na USP. Chamamos o Cauê, mais uma vez, e o Rodolfo (amigo da Lud), que fizeram umas coisas bem bonitas usando guitarra, violão e teclado. Foi engraçado, que a gente tava no estúdio, no lado dos equipamentos, eu, May, Lud e Camila, do lado da gravação, o Cauê e o Rodolfo. Deixamos eles lá um tempo, conversando, tocando, trocando figurinhas para a trilha, enquanto nós mesmos conversávamos do outro lado.

Pra ter uma idéia do que estava vindo, deixamos o microfone deles aberto, de forma que ouvíamos o que eles tocavam. Em um determinado momento da nossa conversa todos fizemos silêncio e ficamos apreciando a música da mesma forma que apreciamos o céu. Foi algo totalmente natural e só depois de alguns instantes é que reparamos que a conversa tinha sido vencida pela melodia. Já que somos muito liberais e legais, deixo aqui as músicas para vocês ouvirem e baixarem.


Abertura


Decepção


Starlight

As filmagens foram marcadas para o dia 14 de Dezembro, exatamente uma semana antes da deadline de envio do arquivo. No elenco, Renato Baragão (dos Profissão Repórter) e Léo Palhano, encontrado através de um vídeo seu no Youtube! As nossas locações eram: USP para a última cena, que seria feita logo de começo, e depois a casa da mãe da Lud, na Zona Leste, a quase (mais?) de uma hora de viagem.

Eu e o Felipe, responsáveis pela fotografia da coisa, saímos da USP no meio da tarde e fomos até a Quanta, pegar duas PLs, um fresnel, uma coleção de tripés, prolongas e coisas menores. O carro até ficou mais lento, de tanto peso. Esse dia estava um inferno. O temporal era incessante, e a certa altura, começamos a questionar a viabilidade da externa a ser feita na USP. Além disso, ainda passamos na casa do Ricardo pra pegar uma 24-70mm f/2.8 e na casa do Serpa pra pegar a 16-35mm f/2.8 e a 100mm f/2.8. Algumas horas depois, descarregamos o carro no CTR e esperamos a galera chegar.

A Lud foi imprimir roteiros, decupagens, e coisas. Ficamos na copa, conversando e comendo enquanto não estávamos prontos pra rodar. O Vitor Coroa também era parte da equipe, como microfonista. Não me lembro mais exatamente o motivo, mas lembro claramente de que estávamos passando mal de rir de alguma coisa. Se algum dos leitores lembrar, favor refrescar minha memória!

Pegamos o rumo das rotatórias, para encontrar a mais adequada/iluminada para nossa tomada. Dessa empreitada, resultaram os planos inciais do filme, e os finais. Curioso, não? A gente levou uns vinte minutos nessa brincadeira, que foram os únicos vinte minutos secos do dia. Embarcamos todos – eu, Felipe, May, Camila, Lud, Léo, Vitor e Cláudia (mãe do Léo) – nos carros e partimos rumo à ZL.

Muito tempo depois, chegamos a nosso destino. Jantamos uma comida fartíssima e deliciosa, preparada pela mãe da Lud, e fomos arrumar o quarto para filmar. Posicionamos o fresnel entrando pela janela, de forma muito grosseira, mas eficiente, e fomos movendo as coisas de lugar, colando estrelas, separando figurino, testando câmera, essas coisas. Na hora de ligar as PLs, descobrimos que estávamos com problemas. Quando saímos da Quanta, não reparamos que todo o equipamento era 220V. Para nosso azar, a casa só tinha tomadas 110V. A solução? Consideramos filmar com tudo subvoltado mesmo, a um quarto de potência, mas ao passo que essa conta era válida pro fresnel, as PLs nem ligavam. Solução encontrada: arrumar um transformador. Lá perto das onze, Lud corria de um lado pro outro da cidade procurando uma loja de equipamentos aberta. Chegou com um transformador com potência máxima de 1200w. As PLs somavam 1000w. Sucesso, vamos rodar! Já era quase uma hora da manhã.

Fresnel subvoltado. Yeah!

Com o fresnel subvoltado mesmo, rodamos a seqüência do videogame, e na hora que começou a chover, corremos atrás de uma cobertura para a lâmpada. Céus, foi tenso. Tivemos muuuitos (incontáveis) problemas com o som também. Microfone estalando, cabo estalando, confusão na hora de entender os equipamentos, tudo isso tava valendo, mas o Vitor e a May fizeram tudo funcionar, e no fim das contas o som ficou muito bom (claro, né?).

Olhem a fita crepe no microfone!

Quando estávamos chegando ao fim das filmagens, chegava também o amanhecer. A última cena que rodamos foi a que o garoto e o pai olham para o teto. Aí já tinha até luz do Sol entrando pela janela, pra a gente conseguir enxergar com tão pouca iluminação, sem criar sombras.


Atenção extra, na primeira foto, para a cobertura de chuva do fresnel (janela). Na segunda, o transformador, perto da tomada, com caixa e tudo.

Ah, até esqueci de comentar! Lá pelas quatro horas da manhã, o Erick se juntou a nós. Ele tava naquela celebração da Cool Magazine, recebendo nosso prêmio pelo Missão Possível e fazendo discurso por todos nós. Sua presença foi fundamental nos acontecimentos pós-filmagens.

Encerrada a diária, Léo, Cláudia e Renato pegaram seus rumos, e nós ficamos ali, arrumando tudo para sua formação original. Eram umas seis horas da manhã. A gente deu tanta volta pelo mundo – pegando gente num canto, deixando em outro, devolvendo equipamento, dando mais carona, se perdendo, engarramentos, cantorias – que só chegamos em casa depois das 10h. Lud, mais uma vez, mostrando sua determinação, não se deixando abater pelo cansaço enquanto dirigia. Passamos mal de rir mais algumas vezes com comentários do Erick (amém). Por fim, chegamos em casa, eu e May, e imediatamente capotamos. Só acordei quando já era de noite, e imediatamente comecei a providenciar meus meios.

Esse móvel era marrom, foi forrado com papel contact azul.

Desde essa época meu computador já estava apagado, então precisava encontrar uma plataforma pra me salvar. Essa salvação tem nome: Gustavo Fattori. O camarada me emprestou o Mac por alguns dias, e foi um tempo mais que suficiente pra montar o filme todo e fazer a primeira passagem de correção de cor e aprimoramento de efeitos. Depois, passei a ir para a USP todos os dias, chegando cedo e saindo tarde, até conseguir fechar o alucinado céu falso, e todos os outros detalhes. Enviamos no último dia, 21 de Dezembro. Algumas horas depois, recebemos um email do festival, avisando que eles tinham prorrogado as inscrições até o começo de Janeiro…

Ah, vale lembrar que no dia seguinte a essa loucura, tínhamos o set do Descartes. Pois é. Agora, chega de papo, e se divirtam com o resultado supremo do surto da Colher. Nas aulas, sempre dizem pra a gente evitar algumas coisas nos nossos filmes: crianças, animais, noturnas e chuva… Como diria Hans Landa, “It’s a bingo!”. A gente gosta do perigo e combinou tudo numa coisa só.

Todas as fotos mostradas nesse post foram tiradas pela Cláudia, mãe do Léo, e eu sutilmente copiei, tratei um pouco, e postei. Não são da minha responsabilidade.

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[Som I] Som Curioso.

March 4, 2011

Na aula de Som, o Edu Mendes pediu pra escolhermos um som que gostássemos, e pra todo mundo levar seu som, escondido, pro resto do povo ouvir, sem saber o que era. O meu tá aí embaixo.

Reconheceram? Para (des)confirmar suas suspeitas, cliquem no link abaixo, abrindo o post completo, com vídeo sincronizado com o som!

(more…)

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[SET] Set No Prato: Episódio 01.

March 3, 2011

Há exatamente uma semana, estávamos na loucura das filmagens. A reunião começou às 17h, na casa do Simon e do Erick, onde nos aglomerávamos para o primeiro (e emergencial) capítulo do Set no Prato, programa que mistura cinema e culinária, tendo a web como plataforma de divulgação e voltado para um público que não tem lá essa paciência toda pra cozinhar.

Às 17h o povo começou a recortar EVA (aquele plástico/borracha, sei lá), e colar em placas maiores, pra fazer a decoração da cozinha, que é predominantemente branca. Eu já tinha ido com a Lud na Quanta e pegado nossas duas PLs, armei os tripés e fui procurar, com o Simon, o rig da câmera. Montei e desmontei o treco umas quinze vezes antes de acertar, e mesmo assim, desisti de tentar encaixar a última peça, que era desnecessária nesse caso. Ficou uma coisa enorme, misturando apoio de ombro e follow focus, com a 7D em cima.

Apontada para a bancada tínhamos outra 7D, pra pegar um ângulo melhor de tudo que acontecesse ali em cima. No som, usamos o Zoom com lapelas, um pro Simon – nosso querido apresentador – e outro para a Zelita. Eles deram bastante dor de cabeça pra gente (especialmente para a May) ao longo da noite.

A gente é estrela e resolveu começar com uma receita escrota, ao invés de pegar algo simples. Era o inovador Cupcheesecake Cisne Negro, que humildemente misturava QUATRO receitas. Cupcake, cheesecake, calda de mirtilo e buttercream. É bem claro que não ia dar certo fácil, né? Pois só pra conseguir fazer o cenário funcionar, ficamos até meia noite. Foi um “cola-descola-gruda-desgruda” dos infernos, e descobrimos que a cozinha deles tem um tipo especial raro de azulejo: o tipo que não gruda nada. A coitada da Zelita já tava capotada na sala há horas. Perto de meia noite e meia as coisas se agitaram e começamos, depois de dar uma geral na cozinha.

Resolvi que ia brincar com a câmera e adotei uma postura Dib Lutfi, cinegrafista favorito da galerinha do Cinema Novo, um verdadeiro gênio em mover a câmera por aí, de frente, de costas, coisas loucas e incríveis ao mesmo tempo. Tem também uma leve influência da fotografia flutuante de Cisne Negro. Enfim, perto das 3h30 da manhã meu ombro já estava mutilado pelo peso do aparato completo, mas continuamos rodando até as 5h30. O resultado compensou. Ficou espetacular em todos os sentidos.

Sério, ficou digno do Oscar!

Pra vocês terem uma idéia, é só eu ver essa foto abaixo, por exemplo, que já começo a ficar com água na boca e lembrar do gosto e textura do quitute.

A montagem e finalização ficou por conta da Lud, e por pressa, acabamos ficando com uma versão que usa o microfone da câmera. Toda a captação dos lapelas acabou descartada nesse primeiro (e emergencial) episódio, mas nos próximos, temos muitas brincadeiras planejadas com a parte sonora. Já temos vários filmes e receitas escolhidas. Qualquer Domingo a gente grava, e começa a postar, um por semana. São temporadas de um mês cada uma. Entre os episódios e as temporadas, teremos pequenas pílulas de apetite, de intervenções relacionadas ao programa. Fiquem sintonizados no Set No Prato!

Cupcheesecake Dramático

Tá se achando capaz? Pega a receita e faz! Deleite-se com a criação do “Chef” Simon!

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[Direção I] O Olhar.

February 26, 2011

Uma das propostas da aula de Direção é ter, ao longo do semestre, diversos exercícios de filmagem, coisas simples, que abram nossos olhos para as possibilidades e pluralidades de interpretação.

Para abrir a série, tivemos essa missão: apresentar uma situação e estabelecer clima a partir de olhares, apenas. Sem montagem, mas com possibilidade de corte na própria fita, a idéia é você induzir uma coisa a partir do olhar retratado e depois abrir o quadro, revelando que a situação não é exatamente o que se imaginava.

Aproveitei os brinquedos temporários, e uns que não consigo usar normalmente, descemos (eu e Lila) até a rua e fizemos esse. Não tenho a menor idéia se a música era permitida, mas na versão que apresentarei em sala o vídeo vai estar completamente sem som.

Apanhei do foco, e da mira, mas brincar com 400mm não é tão fácil!

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[SET] Para Doar, É Só Falar!

January 26, 2011

A movimentação por aqui vai voltando aos poucos, conforme o tempo vai me voltando também. Estou em Salvador, como vocês já devem saber/ter percebido isso. Sempre venho com o intuito de filmar coisas, mas nunca dá certo. Dessa vez, o processo até funcionou bem, só a conclusão que saiu pela culatra. Vamos à saga.

A movimentação começou em São Paulo mesmo, com a Simples Colher, para o concurso Para Doar É Só Falar, incentivado pela ABTO e Fnac. A idéia era fazer um vídeo de até 30 segundos, mostrando como é fácil se tornar um doador. Olhamos os concorrentes – todos bem fracos, salvo três casos, que se tornaram os vencedores – e pensamos em algumas coisinhas divertidas. O problema é que isso já foi na última semana em SP antes de vir pra Salvador.

Viemos, eu e May, engendrando algumas idéias e já articulando a equipe soteropolitana, da finada Paperball Productions, basicamente Cogo e Diego. Escrevemos o roteiro, bem simples, e ficamos enrolando para produzir. Por fim, já era dia 04, a deadline de entrega era dia 07, e precisávamos fazer o filme! Fechamos o elenco com Diego e Débora Patricia – indicada por minha mãe, futura estudante de teatro -, e começamos a correr atrás da direção de arte. Como estávamos sem Super Lud, nós mesmos começamos a improvisar.

A idéia era filmar à noite, sem luzes excessivas, uma coisa low-key, romântica. Única possibilidade: luz de velas! O que acabava limitando nossas lentes a uma única: 50mm f/1.4, aberta ao máximo, com ISO 1000. Em resumo, pra quem não entendeu nada do último parágrafo, as condições de luz eram muito adversas, com grande potencial para perda de foco ou granulação excessiva.


No dia 05 eu e May passamos por tudo quanto é parte pra encontrar velas de diversos tipos, flores, panos, líquidos inflamáveis, tochas… Rodamos o filme no dia 06, no quintal de casa. Cogo e Diego chegaram bem cedo e começamos a montar o cenário, posicionar todas aquelas velas, tochas e parafernálias com fogo, arrumar a mesa, as flores, disfarçar uma coisa aqui, outra ali, pensar no contraluz, que seria feito com um led colorido, providenciar comidinhas e bebidas para a equipe, ar-condicionado (é difícil usar roupas sociais em Salvador, ainda mais no meio de tantas velas). Fizemos o boom com um tripé, e gravamos o som direto no macbook de Diego.

Resgatamos Débora em casa e voltamos pra rodar. Ensaios mil, começamos perto das 22h (horário planejado pra encerrar o set), e terminamos à meia noite, já marcando a edição para o dia seguinte, na casa de Cogo. 9h da manhã estávamos por lá, para uma montagem rápida e leves toques de correção de cor. Na hora de enviar, entretanto, o site estava bloqueado, impedindo novos cadastros. O ponto é: as inscrições eram válidas até aquele dia. Batemos, xingamos e até tentamos invadir o site, mas não conseguimos nada. Por fim, enviei algumas dezenas de emails pedindo ajuda à própria equipe do site, e até hoje espero resposta. Ficamos de fora de um que era garantido.

Abaixo, o resultado em HD, e a promessa da Colher, de não mais vacilar e adiar as coisas em 2011.

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CTR Agora: Michael Jackson é Paul McCartney.

December 17, 2010

Era pra ser uma brincadeira de rádio, mas transformamos em um projeto de TV e acabou virando essa loucura que se desenrola nos próximos parágrafos e imagens. A idéia nasceu de um almoço – no bandejão – reunindo Jota, Cauê, May e eu. Não me lembro ao certo como a mistura começou, mas quando saímos de lá, estávamos decididos a provar que Michael Jackson e Paul McCartney tinham alguma relação oculta.

Como o tempo de produção do programa era muito curto, fomos dividindo funções e começamos a correr atrás das coisas muito antes de sequer apresentar a idéia pro Angerami (Professor de Expressão Por Imagens e Sons II). Marcamos estúdio e gravamos nossa pérola perdida no tempo, “Hey Jean”, ou “A letra de Billie Jean na melodia de Hey Jude”.


Hey Jean, Beat It Because You’re Black Or White



Aproveitamos a passagem do mega-astro (Paul, para os desinformados) por São Paulo e fomos até a fila do show para filmar entrevistas manipuláveis. Dedicamos uma manhã inteira a isso, num calor escaldante, mas era uma situação tão absurda que deu pra rir bastante. Foi engraçado como as entrevistas começaram num tom meio tímido, e foram se tornando naturais… Na fila encontramos Diego, um sósia de Paul, escondido, e vítima de brincadeiras de um cambista que estava por perto. Lançamos o sujeito para o sucesso, e antes do fim do dia ele já estava dando entrevistas para redes REAIS de TV!


Com uma semana antes do prazo de entrega estourar, corremos para o estúdio de TV, com ajuda de todos os funcionários do CTR, e gravamos por quarenta minutos o nosso querido apresentador: Dilson! Falando assim, parece fácil, mas tivemos que encher o saco do Douglas pra ele abrir o estúdio, depois discutir a iluminação do chroma com o Marcute, em seguida, aprender a usar o switcher para fazer os cortes na hora, e por fim, o Milk para entender como capturar o material das HPX-500 novinhas.


Olhando assim, até parece que o Dilson é um sujeito sério. Tá, ele é, mas quando usa óculos! Sem óculos, ele é um sujeito cego. Disse que mal enxergava as câmeras, mas olhava na direção delas porque o brilho das lentes era reconhecível. O programa ficou bem melhor com ele, do que qualquer outro apresentador que pudéssemos pensar!



No fim das contas, nossa idéia de cinco minutos acabou rendendo quinze. Vejam, e me digam se é crível.