Na ensolarada e tropical cidade de Salvador, Carolina Martins chega em casa pouco antes do almoço. A moça que cuida da portaria a chama e entrega o pacote que chegara.
— Que ótimo! Obrigado, Maria. Comprei um livro pela internet, já tava começando a achar que não iam entregar!
Enquanto sobe até o décimo andar, ela repara no remetente do pacote. “Rafael Porto?”
Ao chegar à cozinha, já abriu o pacote e segura o livro com uma das mãos e o envelope do rapaz com a outra. Ela coloca o livro sobre a mesa e se concentra em abrir a carta cuidadosamente para não rasgar o papel.
Ela lê a mensagem, espaçando alguns sorrisos aqui e ali. Em seguida, dedica sua atenção ao livro, abrindo-o, deliciando-se com o toque da capa levemente enrugada pelo tempo e folheando as páginas amareladas. Por tanto tempo ela procurara aquela pequena preciosidade, e por um acaso do destino, quase não chegara a seu destino.
Numa mistura de apreço e educação, ela responde a carta, enviando-a naquela mesma tarde, a caminho da universidade.
Salvador, 17 de Março de 2009
Prezado Rafael,
Agradeço profundamente pelo envio do livro. Essa edição é bem rara, e eu tinha passado vários meses procurando por ele.
Gostaria de saber como faço para cobrir suas despesas com o envio.
Mais uma vez, obrigada.
Carolina Martins
PS: Não se preocupe, ele não vai sentir ciúmes. Ele nem sequer existe. Hahaha.
Oi o/
Gostaria de congratular-lhe pelos… aff melhor deixar o palavriado pomposo pro estágio!
Vou começar de novo:
Titão,
Gostei do conto!!.. estou curiosa pra saber como continuam… tenho o meu palpite (que não tem nada haver com o palpite da Vanessa Rangel), mas prefiro não dizer pra vc n ficar sugestionado! Let the artist soul’s flow like it have to be!
Samy
Ps: mesmo pq se eu contasse vc ia fazer questão de fazer todo ao contrário!
hahahaha! Estou honrado pela visita! Obrigado, Samy! Gostei do vocabulário pomposo, e concordo que a informalidade cola melhor aqui! hahahahahah!
E não se preocupe em especular. Pode especular a vontade nos comentários! O destino (e consequentemente o final) já está definido, apesar de ainda não escrito no papel.
Em caso contrário, provavelmente eu faria o oposto do que quer que dissesse, e de posse desse conhecimento com antecipação, poderias conduzir a história da forma que mais lhe conviesse. Complexo, mas, real!
Blá, blá, blá.
Tava com saudades de uns bons posts…
Continua!
Tá parecendo a novela…
Piu sempre fica desesperada pelo próximo capítulo.
EU SEI DE TUDO, MUAHAHAHAAHA
Heheheh, saber do fim não significa saber o meio! Maquiavél é sempre útil na literatura.
hahahaha
(L)
tsc, tsc e tsc pra você, TITO FERRADANS. HUNF.
eu sabia que você ia comentar algo do tipo.hahaha, imbecil(L)