Day-to-Day

Homem vs Natureza

May 15, 2009

Começando uma nova seção nesse blog, vou postando redações. Como estou no princípio, não esperem grandes pérolas (na verdade, esperem boas porcarias, para ser honesto). Mas, eu preciso escrever, e aqui é o melhor lugar. Vale ressaltar que não postarei qualquer opinião minha sobre o texto finalizado, tendo gostado OU NÃO do resultado.

Há cerca de cem mil anos surge uma nova espécie na natureza, evoluída a partir de primatas. Homo sapiens. Quem diria que esta pequena, jovem e frágil espécie viria a se import sobre todo o globo terrestre utilizando-se tanto para o bem quanto para o mal, de todos os recursos oferecidos pela natureza, justificando seu império com base em sua capacidade de raciocínio?

Atualmente, o homem tem uma relação conturbada com a natureza, mas as coisas nem sempre foram assim. Até pouco mais de dois séculos atrás, o homem incomodava, mas nunca seria uma ameaça quando comparado ao planeta como um todo. Chegamos a 1760 e esse incômodo começa a ganhar poder vertiginosamente. A revolução industrial faz o homem pensar que a natureza está inteiramente ao seu dispor e, sem qualquer perspectiva de retaliação, florestas inteiras são derrubadas e queimadas para alimentar as máquinas a vapor, montanhas desaparecem por completo para saciar a fome de minérios e as águas e solos passam a ser utilizados como depósitos de matéria considerada inútil. Lixo.

Tudo corre bem aos olhos da humanidade, sempre em busca das condições mais confortáveis à sua existência quando um pequeno grupo de cientistas conclui que o planeta está esquentando. Não muito depois, outro grupo descobre que a qualidade do ar que respiramos já não é mais a mesma. Alguns declaram a existência de um buraco na camada de ozônio e o degelo das calotas polares. São sucessivas as descobertas que indicam que estamos caminhando para um fim. Da mesma maneira, não tarda à humanidade descobrir como evitar esse fim, e a única forma de fazer isso acontecer é abrir mão de coisas que nossos antepassados considerariam luxos e muitos de nós consideram indispensáveis.

A fim de salvarmo-nos da extinção e, como conseqüência, salvar o planeta inteiro também, devemos diminuir a emissão de poluentes, reciclar muito mais lixo, desenvolver fontes limpas para produção de energia, limpar rios e mares, pois sem água não há vidsa, e uma série de outras medidas. Como até hoje, no que diz respeito à natureza, demonstramos muito mais capacidade de destruição do que recuperação, o homem não deve conseguir se salvar de seus próprios efeitos colaterais na Terra. Agora a procura por água em Marte faz muito mais sentido.