Começando uma nova seção nesse blog, vou postando redações. Como estou no princípio, não esperem grandes pérolas (na verdade, esperem boas porcarias, para ser honesto). Mas, eu preciso escrever, e aqui é o melhor lugar. Vale ressaltar que não postarei qualquer opinião minha sobre o texto finalizado, tendo gostado OU NÃO do resultado.
Há cerca de cem mil anos surge uma nova espécie na natureza, evoluída a partir de primatas. Homo sapiens. Quem diria que esta pequena, jovem e frágil espécie viria a se import sobre todo o globo terrestre utilizando-se tanto para o bem quanto para o mal, de todos os recursos oferecidos pela natureza, justificando seu império com base em sua capacidade de raciocínio?
Atualmente, o homem tem uma relação conturbada com a natureza, mas as coisas nem sempre foram assim. Até pouco mais de dois séculos atrás, o homem incomodava, mas nunca seria uma ameaça quando comparado ao planeta como um todo. Chegamos a 1760 e esse incômodo começa a ganhar poder vertiginosamente. A revolução industrial faz o homem pensar que a natureza está inteiramente ao seu dispor e, sem qualquer perspectiva de retaliação, florestas inteiras são derrubadas e queimadas para alimentar as máquinas a vapor, montanhas desaparecem por completo para saciar a fome de minérios e as águas e solos passam a ser utilizados como depósitos de matéria considerada inútil. Lixo.
Tudo corre bem aos olhos da humanidade, sempre em busca das condições mais confortáveis à sua existência quando um pequeno grupo de cientistas conclui que o planeta está esquentando. Não muito depois, outro grupo descobre que a qualidade do ar que respiramos já não é mais a mesma. Alguns declaram a existência de um buraco na camada de ozônio e o degelo das calotas polares. São sucessivas as descobertas que indicam que estamos caminhando para um fim. Da mesma maneira, não tarda à humanidade descobrir como evitar esse fim, e a única forma de fazer isso acontecer é abrir mão de coisas que nossos antepassados considerariam luxos e muitos de nós consideram indispensáveis.
A fim de salvarmo-nos da extinção e, como conseqüência, salvar o planeta inteiro também, devemos diminuir a emissão de poluentes, reciclar muito mais lixo, desenvolver fontes limpas para produção de energia, limpar rios e mares, pois sem água não há vidsa, e uma série de outras medidas. Como até hoje, no que diz respeito à natureza, demonstramos muito mais capacidade de destruição do que recuperação, o homem não deve conseguir se salvar de seus próprios efeitos colaterais na Terra. Agora a procura por água em Marte faz muito mais sentido.