Com algo em torno de cinco a sete centímetros de altura, meu pequeno colega de madeira e ponta de elementos químicos já me acompanhou por mais viagens do que eu posso lembrar. Seu nome, do grego, significa “o que traz luz” e, mesmo com sua fragilidade, de aparência e de espírito, consegue metaforizar o conhecimento, simbolizando a descoberta primordial da humanidade: o fogo.
Propagando seu pequeno e breve calor, ilumina os cantos escuros e afasta a solidão e o frio. Uma pequena gota em chamas, subjugável pela mais humilde brisa, segura por fina haste nas mãos cuidadosas de seu observador.
Acende fogões para jantares imensos, ou o braseiro de uma escassa refeição, acende a lenha de quem tem frio, as velas dos românticos, os charutos dos cubanos e acende os fogos de São João que tanto divertem às crianças. Acende incandescente e consome a si mesmo, o palito de fósforo.
eita! que lindeza!!! lembrei da nossa conversa sobre novos/antigos e universais temas.
beijo