Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E alma de sonhos povoada eu tinha…
E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
Hoje segues de novo… Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.
Olavo Bilac
Essa veio direto pra mim. Olavo Bilac também escreveu “A Alvorada do Amor” (lembra?). Acho que vou preparar pra dizer esse “No Meio do Caminho”… beijo com saudade e desejo de boa sorte!
lindo, lindo, lindo. saudade de você. :T
Coisas da aula de literatura. Tive que anotar todo no caderno pra trazer pra cá. É, dá saudade mesmo.
Uau;
Que lindo esse poema! Me fez lembrar da aula de literatura de ontem, na qual Zé Carlos Bastos recebe um telefonema e diz algo do tipo: ”depois eu te ligo, viado. Tô dando aula”. Era Donk. E então ele ficou comentando comigo, no meio da aula, sobre a sua partida e de uma forma que ninguém, exceto eu, entendeu nada! Foi legal. Desconfio que ele sequer sabe meu nome, mas sabe que eu sou uma (sei lá) simpatizante da PPB. =D Vocês são famosos! ;*
oooh que lindo *.*
Hahahaahha, Zé me ligou ontem! Nada como ter elos desconhecidos pelos outros, né érica? É mais engraçado!