De um lado montanhas, do outro, mar.
No Sábado, o Wyll convidou a gente pra ir com ele e uma amiga conhecer uma gôndola muito louca (essa que intitula o post), que sai de um braço de mar e vai até um pico de uma montanha que continuei sem descobrir o nome. Pegamos um carro, estrada, 60km, beirando o mar quase o tempo todo, uma coisa linda. Passamos pela Lions Gate Bridge, que leva a North Vancouver e seguimos para oeste. Chegamos por lá e pegamos uma filinha para subir. O trajeto, de inclinação acentuada, levava mais de dez minutos. A vista era impressionante, mas não tinha espaço pra fazer uma foto decente de dentro da gôndola, só com o celular mesmo. No caminho para cima, vimos alguns corajosos, subindo a montanha a pé. Na hora, achei uma idéia razoável, quando chegamos lá em cima, e prestando atenção no caminho de volta, achei uma idéia absolutamente insana.
Baixinho, aqui ainda era o começo do caminho!
Lá em cima, a vista era ainda mais impressionante, com alguns picos congelados próximos, e um navio encalhado/abandonado na baía lá embaixo. Tinham umas trilhas, como um pequeno parque em meio às árvores lá do alto. Não tinha tanta gente assim, o clima tava bem agradável – um Solzão incrível e brisa fria – tanto que perambulamos por lá quase uma hora só conversando e tirando fotos. Achei curioso que, apesar da vegetação abundante e variada, não vimos nada de fauna, exceto alguns insetos, e UM único pássaro, enquanto esperávamos na fila de descida. Como o negócio tava devagar, depois de 40 minutos, alguém (de nós, claro) começou a cantarolar uma música dos Mamonas Assassinas, e logo estávamos os quatro entretendo – indiretamente – toda a fila de canadenses, ao som de várias músicas brasileiras, com uma afinação digna dos corvos que habitam Vancouver. Tem um vídeo dessa brincadeira, mas eu não consigo achar pra colocar aqui – e acho que não colocaria nem se achasse!
Depois da descida, e viagem de volta, desci com o Paul próximo à Lions Gate, porque íamos ao cinema em North Vancouver, e visitar o Walmart gigante perto da casa dele. Descemos, ficamos desorientados sobre que lado seguir. Depois de alguns minutos atravessando todas as faixas de pedestre existentes num mesmo cruzamento, concluímos que a direção certa era a que tínhamos ido primeiro, e seguimos, rumo leste, até chegarmos na ponte de fato, e não avistarmos uma forma de atravessar a pista. Ficamos ali com cara de perdidos uns trinta segundos, até que passaram aquelas ciclistas – das quais já falei antes – que só viram nossa preocupação e explicaram o melhor caminho. Isso é muito genial aqui, as pessoas gostam de ajudar os outros!
Dali a pouco, passamos numa outra ponte, sobre um rio, e pudemos ver toda a poluição produzida pela cidade. Até tirei uma foto pra provar.
Olha o carrinho de compras ali no meio!
Muitas horas (sim!) depois, chegamos ao Walmart, dentro de um shopping, onde a idéia original era de pegar uns lanches. Mas era Sábado, e já tava tudo fechado. Só não o Walmart. Ok, sem problemas!
Entramos e caçamos umas coisas pra lanchar. Compramos dois litros de suco de laranja, um pacote de pão de forma, uma bandeja de queijo e mais uma de peito de peru, uns docinhos e dois copos plásticos (que custavam menos de $1). Além disso, o Paul comprou mais uma pá de coisas pra continuar vivo na casa onde tá morando. Saímos, sentamos em banquinhos próximos e começamos a comilança. Quase matamos o pacote de pão, mas não sobrou queijo e peito de peru pra rechear todos os pães… Entupidos de comida, e carregados de sacolas, continuamos na direção do cinema, que também era a direção do homestay do Paul.
Aí a gente andou mais umas horinhas. Resumindo a história, a gente saiu do carro, pra começar a caminhar umas 18h, e chegamos NA HORA, pra pegar a sessão de 21h40 do cinema. Isso tudo levando em consideração que a gente já tinha andado de manhã, e andado um monte no dia anterior!
Sobre o filme, e a experiência de ir ao cinema, vou escrever outro post logo mais, enquanto isso, fiquem aí vendo essas fotos das montanhas que estão lá em cima!