Monthly Archives:

July 2009

Day-to-Day

A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana.

July 16, 2009

A propaganda é uma comunicação sugestiva. É exatamente essa, a sua missão. Em pequena escala, pode ser aquela placa improvisada informando o preço do picolé e, no alcance mais amplo, a marca do casaco usado pela mocinha no filme do verão. Qual o poderoso elo que aproxima tanto a propaganda, o consumo e a cultura pop moderna, chegando a misturá-los num único produto em algumas situações?

Não muito tempo atrás, os valores culturais de um povo eram originados a partir de sua história e por suas caracterísitas exclusivas, como clima local ou atividade comercial predominante. Com o advento da globalização foi se criando uma espécie de hegemonia em torno da cultura dos economicamente poderosos, e não sem justificativa. Eles a vendem por uma ninharia, e em doses absurdas, facilitando a absorção.

Hollywood transborda os valores da sociedade americana. O McDonald’s se espalha pelo mundo todo, popularizando o “fast food”, que também é outra característica típica dos Estados Unidos. Pode-se dizer que eles deram origem ao modelo de consumo excessivo de supérfluos, dando mais importância ao que é “NOVO” e menos ao que “atende às necessidades”. Atualmente, países de todo o mundo competem para exportar sua cultura, promovendo aquilo que é pop.

Promovendo o que é pop, o quê, exatamente, visa o mercado cultural? Grandes marcas estão por trás dessa indústria, injetando dinheiro a todo momento e sempre esperando algo em troca. Como retribuição ao favor, os produtores de filmes, discos novelas ou até mesmo livros, associam essas marcas a seus produtos. Não é difícil ir a um show e encontrar à venda apenas uma marca de bebida. Curiosamente, a que patrocina o evento. Através dessa parceria é possível afirmar que, direta ou indiretamente, o mercado cultural reúne o público alvo, definindo os produtos a serem consumidos pelo grupo.

Nos dias atuais a propaganda vai se encaixando nos moldes da produção de cultura. Seja um comercial musical com a estrela do momento, ou um no formato de mini-curta com grandes atores e um breve roteiro em torno do produto. Se a propaganda funciona apenas como sugestão, ótimo. Mas, o que fazer quando se chega ao estado atual, onde aqueles que fogem à regra do grupo são excluídos ou considerados inimigos? Por mais estranho que isso pareça esse também é um traço típico dos nossos vizinhos do Norte, exportado junto com a cultura. O que falta nas pessoas é um filtro definindo o que é bom de se incorporar e aquilo que não passa de uma grande bobagem.

Day-to-Day

Harry Potter.

July 16, 2009

Para os apreciadores de uma boa história de ficção, Harry Potter foi um prato cheio, com direito a repetições. “Foi”, no passado, porque já tem mais de um ano que o último livro da série foi publicado.

Não se pode dizer que a versão cinematográfica da obra é o mesmo “prato cheio”. Com o primeiro filme lançado em 2001, e uma continuação por ano, tive uma série de decepções. Fui à estréia do primeiro. Já de cara, muito do livro se perde na passagem para filme, e considero o resultado um tremendo desperdício e até desvalorização da obra original. Vi o segundo também, igualmente decepcionante. Aí desisti de ver os filmes e fiquei feliz só lendo os livros por bastante tempo.

Nessa semana, ontem, pra ser exato, rolou a pré-estréia do sexto filme por essas terras, e fui, meio a contragosto, meio esperançoso, ver se as coisas tinham mudado. O trailer prometia bastante. 8 anos e 4 diretores depois, os filmes do bruxinho continuam parecendo historinhas bobas. Particular destaque para economias em efeitos de computação nas diversas cenas onde poderia se esbanjar imagens impressionantes. Cortes e ângulos estranhos fazem com que os efeitos de muitas mágicas fiquem fora da nossa visão. O que realmente salva o filme, é o roteiro que, BINGO!, não é exclusivo do cinema! O roteiro é o livro! Conclusão meio óbvia, mas ainda válida.

Contrapondo-se ao fracasso como produto final, dou destaque especial às sequências de Quadribol. Essas sim são muito bem feitas e realmente animam quem está sentado no cinema, assistindo, merecem aplausos e se destacam em relação à mediocridade do resto.

Queria escrever mais, mas todas as ideias me fogem sobre esse tema. Num resumo bem breve: não vale a pena pagar o ingresso para assistir. Espera sair em DVD.

Day-to-Day

Palavrões

July 15, 2009

Xingando mortalmente o Photoshop, depois de dar pau numa montagem de mais de uma hora sem salvar. Tava nos ajustes finais, na base do mouse, sem tablet.

Revolta.

atualização: 10h42. Projeto concluído.

Cloning

Day-to-Day

Salvação Soteropolitana.

July 10, 2009

Na bagagem, duas mudas de roupa. Paguei excesso de peso. Imaginem o tanto de equipamento.

Já estava com saudade desse “frio de 27ºC”, do vento com cheiro de sal.
O silêncio de verdade e o canto dos pássaros. Árvores no quintal fazem bem pra qualquer pessoa. É bom xingar e abraçar os amigos.

Coisas para resolver já surgiram no caminho, mas, dançamos como a banda toca, afinal, essa história toda de “férias” não passa de uma grande balela. Mil pessoas pra encontrar, mais mil para conhecer de verdade e uma pra ver todos os dias. Filmagens e mais filmagens pra organizar. Ê vidão!

Trilha: Regina Spektor – Fidelity.

Não esperem muita coisa por aqui até o começo de Agosto. Meu tempo no computador é inversamente proporcional às minhas companhias, e aqui o que não falta é gente pra inventar coisas!

Hasta luego.

Day-to-Day

Coisa Estúpida.

July 8, 2009

Não façam salsicha com cebola e manteiga e deixem a panela na pia por duas semanas e meia, só com água e detergente dentro. Na hora que você for lavar, vai parecer que sua cozinha virou o esgoto.

Arrumando malas e dando uma geral na casa. É amanhã! Ê lá iá!

Day-to-Day

Metrô Lerdo!

July 5, 2009

Acabei de ler no jornal que os trens só chegam a velocidades entre 30 e 40km/h. Estou abismado. Jurava que ia a uns 100km/h, sem exageros. De onde será que vem a sensação de altíssima velocidade?